O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) anunciou esta sexta-feira uma nova manifestação, com data marcada para dia 25 de fevereiro.

O anúncio acontece no mesmo dia em que professores e Ministério da Educação regressam às negociações sobre um novo modelo de recrutamento e colocação de docentes.

Professores regressam à mesa de negociações e exigem debater outros problemas

À entrada para a negociação, o líder do STOP, André Pestana, afirmou que é necessário “envergonhar este Governo”, adiantando ainda que no final da manifestação “vai-se enterrar simbolicamente a escola de qualidade, que está a ser atacada”.

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O dirigente sindical deixou ainda críticas às declarações do primeiro-ministro em entrevista à TVI na quinta-feira à noite. António Costa reiterou que o Governo não irá ceder às exigências dos professores no que diz respeito à reposição da contagem integral do tempo de serviço, o que representaria um encargo adicional de 1.300 milhões de euros anuais, incomportáveis aos cofres do Estado.

André Pestana garantiu que o valor em causa é negligente quando comparado com os gastos do país noutras áreas. “São mais de 22 mil milhões de euros para tapar buracos de banqueiros; também são milhares de milhões de euros todos os anos para Parcerias Publico-Privadas (PPP) ruinosas. Há estudos que preveem que em Portugal, todos os anos, na evasão fiscal, se percam 13 mil milhões, para não falar também a nível da corrupção 18 mil milhões de euros todos os anos que se perdem para a corrupção”, declarou.

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