O número de mortos devido ao desabamento, no fim de semana passado, de um bloco de apartamentos em Douala, nos Camarões, subiu esta quarta-feira para pelo menos 40, segundo um novo balanço provisório do governador da região de Littoral.

Na segunda-feira, as autoridades tinham anunciado 37 mortos, incluindo “uma menina de 3 anos e uma mulher de 19”, segundo indicou no domingo o hospital Laquintinie, de Douala, a capital económica do país.

O prédio de apartamentos, localizado no norte de Douala, desabou na noite de sábado para domingo sobre outro prédio residencial de um andar.

Este colapso é considerado um dos mais graves da história do país.

Na segunda-feira, a ministra do Desenvolvimento Urbano dos Camarões, Célestine Ketcha-Courtès, que visitou o local do desastre, admitiu aos jornalistas que estava a enfrentar “uma situação catastrófica”, especificando que “o edifício em questão não tinha licença de construção”.

Em 2016, o colapso de um prédio residencial resultou em cinco mortos em Douala e as autoridades levantaram a questão do cumprimento dos padrões de construção.

Em junho do mesmo ano, tinham sido identificados 500 edifícios em “ameaça de ruir” na cidade.

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