No mesmo dia, à mesma hora, em cidades diferentes. Manchester City e Manchester United entravam em campo simultaneamente este sábado, sendo que os citizens visitavam o West Ham em Londres e os red devils recebiam o Brighton em Old Trafford. De um lado, a equipa de Pep Guardiola procurava prolongar o pleno vitórias e carimbar o quinto triunfo em cinco jornads; do outro, a equipa de Erik ten Hag procurava voltar às vitórias depois dos desaires próximos contra Tottenham e Arsenal.

Começando pelo Manchester City, os citizens defrontavam o West Ham depois das tais quatro vitórias no arranque da Premier League e na antecâmara do início da fase de grupos da Liga dos Campeões, onde recebem o Estrela Vermelha já na próxima terça-feira. Guardiola lançava Jérémy Doku, Julián Álvarez e Phil Foden no apoio a Haaland, sendo que Bernardo Silva e Rúben Dias eram ambos titulares, e David Moyes tinha Ward-Prowse, Lucas Paquetá e Michail Antonio no onze inicial dos londrinos.

O City poderia ter inaugurado o marcador em duas ocasiões durante o quarto de hora inicial, com Areola a evitar o golo de Rodri (7′) e Haaland a atirar ao lado depois de um cruzamento de Gvardiol (15′), mas acabou por ser o West Ham a colocar-se em vantagem na primeira parte. Coufal surgiu na direita, atirou um cruzamento perfeito para o poste mais distante e Ward-Prowse, com um bom mergulho, bateu Ederson (36′).

Guardiola não mexeu ao intervalo, mas o Manchester City chegou ao empate logo nos primeiros instantes da primeira parte. Doku desequilibrou na esquerda, conseguiu entrar na grande área e não sucumbiu à pressão dos adversários, atirando cruzado para igualar a partida e estrear-se a marcar pelos citizens (46′).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Bernardo Silva conquistou a vantagem do City já dentro do último quarto de hora ao desviar na cara de Areola (76′), já depois de Guardiola lançar Matheus Nunes no lugar de Phil Foden e proporcionar a estreia do internacional português, e Haaland fechou as contas com um pontapé cruzado na sequência de uma assistência do mesmo Bernardo (86′). No fim, o Manchester City venceu o West Ham com direito a reviravolta e mantém-se no topo da Premier League, com cinco vitórias em cinco jornadas.

Em Old Trafford, e depois de semanas muito atribuladas em que perdeu Antony devido às acusações de agressão às ex-namoradas e Jadon Sancho por tê-lo enfrentado de forma pública nas redes sociais, Erik ten Hag colocava Hojlund e Rashford no ataque, com Bruno Fernandes no apoio aos dois avançados e Diogo Dalot a ser também titular na direita da defesa. Do outro lado, Roberto De Zerbi deixava Ansu Fati, reforço vindo do Barcelona, no banco de suplentes.

O Brighton abriu o marcador ainda durante a meia-hora inicial, com Danny Welbeck a surgir na grande área a desviar um cruzamento de Adingra vindo da direita (20′) — o avançado inglês formado nos red devils, ligado ao clube até 2014, deixava assim o Manchester United a perder em casa. A equipa de Erik ten Hag ainda acertou na baliza na primeira parte, com o golo de Hojlund a ser anulado pelo VAR porque Rashford tocou a bola para lá da linha de fundo (40′), e o United foi mesmo a perder para o intervalo.

Ten Hag não mexeu no início da segunda parte e o Brighton acabou por aumentar a vantagem, com Pascal Groß a aproveitar um passe de Lamptey para capitalizar a fragilidade defensiva adversária e atirar rasteiro na grande área (53′). João Pedro assinou o terceiro golo da equipa de De Zerbi, com um pontapé de primeira à entrada da grande área (71′), e os red devils só conseguiram reduzir a desvantagem por intermédio de um grande golo do jovem Hannibal Mejbri (73′).

No fim, o Manchester United perdeu em Old Trafford com o Brighton e leva apenas duas vitórias nas primeiras cinco jornadas da Premier League, mantendo-se na segunda metade da tabela. Do outro lado, o Brighton parece manter o ritmo da temporada passada e está bem dentro top 4, com quatro triunfos em cinco jogos.