Mais de 56 mil casas em 2.930 localidades no sul de Marrocos foram afetadas pelo terramoto sentido em 8 de setembro, que causou quase três mil mortes, informa um relatório do Ministério das Finanças marroquino, consultado pela EFE.

Apresentado no sábado perante a Comissão de Finanças do parlamento de Marrocos, o documento indica que 32% desses imóveis ficaram totalmente destruídos e que o governo vai prestar um apoio às famílias afetadas no valor de 30 mil dirhams — 2.760 euros —, ao longo de 12 meses.

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O relatório acrescenta que as famílias afetadas vão receber, antes do fim de setembro, uma indemnização de 140 mil dirhams (12.900 euros) para a reconstrução das casas que desabaram por completo e de 80 mil dirhams (7.360 euros) para restaurarem habitações com danos parciais.

Sentido através da região do Alto Atlas, o sismo com magnitude entre 6,8 e 7 na escala da Richter causou quase três mil mortes e ainda 5.500 feridos, nas províncias de Marraquexe, Al Haouz, Chichaoua, Taroudant, Ouarzazate e Azilal.

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Os estragos atingiram 35% das localidades contabilizadas nessas províncias, administradas por 163 municípios urbanos e rurais, informa ainda o relatório ao qual a EFE teve acesso.

Marrocos atribuiu um orçamento de 120 mil milhões de dirhams (cerca de 11 milhões de euros) para reconstruir infraestruturas nos territórios afetados e concretizar um novo plano de desenvolvimento socioeconómico naquela região do país do norte de África.