Siga o nosso liveblog sobre o conflito israelo-palestiniano

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, afirmou esta quarta-feira que Israel decidiu responder ao ataque iraniano do fim de semana, um dia depois de Londres ter apelado ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para “manter a calma”.

“A coisa certa a fazer é tornar clara a nossa opinião sobre o que deve acontecer a seguir, mas é claro que os israelitas tomaram a decisão de agir”, disse Cameron depois de se encontrar esta quarta-feira com o Presidente de Israel, Isaac Herzog, em Jerusalém, na quarta-feira.

“Esperamos que o façam de uma forma que agrave o menos possível a situação“, afirmou Cameron, que estava acompanhado pela sua homóloga alemã, Annalena Baerbock, na reunião com o Presidente israelita.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Após o encontro, o gabinete presidencial israelita emitiu um comunicado no qual defende a necessidade de “todo o mundo” agir “com determinação e decisão” face à “ameaça” do “regime iraniano”.

Antes de regressar ao Reino Unido esta quarta-feira, Cameron deverá encontrar-se com Benjamin Netanyahu e o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, bem como com o primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, Mohamed Mustafa.

O Irão lançou um ataque sem precedentes contra o território israelita, na noite de 13 para 14 de abril, que justificou como uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta “à agressão do regime sionista” contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco (Síria), ocorrida a 01 de abril e marcada pela morte de sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.

Ponto de situação. O que aconteceu no ataque iraniano a Israel?

A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.