Nos próximos dias, possivelmente semanas, a discussão na política norte-americana vai girar em torno de uma pessoa. Não é Donald Trump e também não é Joe Biden. É, isso sim, Amy Coney Barrett.
É esse o nome da juíza que o Presidente dos EUA nomeou para suceder a Ruth Bader Ginsburg (conhecida pela sigla RBG), cuja morte a 18 de setembro deixou um lugar vago no Supremo Tribunal — permitindo, assim, a Trump nomear pela terceira vez um juiz para aquele que é o tribunal mais importante dos EUA e, desta forma, dar-lhe um molde mais conservador. Se for aprovada — como tudo indica que será —, Amy Coney Barrett aumentará para seis o número de juízes conservadores do Supremo Tribunal, contra apenas três liberais.
O anúncio foi feito por Donald Trump este sábado, pouco depois da 17h00 locais (22h00 de Lisboa), no Jardim das Rosas da Casa Branca. “Hoje é a minha honra nomear uma das mentes jurídicas mais brilhantes e dotadas da nossa nação ao Supremo Tribunal”, disse o Presidente. “Ela é uma mulher de feitos ímpares, intelecto imponente, credenciais autênticas e de uma lealdade inabalável à Constituição.”
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