Em abril, o Japão tomou a decisão arriscada de trocar de selecionador nacional a dois meses do início do Mundial. Akira Nishino substituiu o bósnio Vahid Halilhodzic e trouxe de volta as estrelas Honda, Kagawa e Okazaki: todos afastados por Halilhodzic.

Keisuke Honda é, digamos, um Oliver Tsubasa da vida real. A série de desenhos animados sobre um jogador japonês que chega ao topo do futebol mundial assemelha-se à história de Honda, médio de 32 anos que depois de três anos no AC Milan se mudou para os mexicanos do Pachuca. A falta de competitividade não tirou brilhantismo a Honda e, mais do que isso, a ausência do jogador na fase de qualificação – por decisão do treinador – não esmoreceu a sua influência no balneário.

Kagawa, imprescindível no Borussia Dortmund, é a trave mestra de um meio campo que existe para servir Okazaki. O avançado do Leicester é conhecido como “samurai” e já marcou 50 golos ao serviço da seleção do Japão.

O objetivo principal da seleção japonesa é repetir o feito de 2002 e 2010 e chegar aos oitavos de final da competição.

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Kawashima; Sakai, Makino, Yoshida, Nagatomo; Hasebe, Honda, Shibasaki; Kagawa, Okazaki, Osako.

Akira Nishino (japonês)

Shinji Kagawa (B. Dortmund)

https://www.youtube.com/watch?v=1o73g31B4EM

Convocados

Guarda-redes: Eiji Kawashima (Metz), Masaaki Higashiguchi (Gamba Osaka) e Kosuke Nakamura (Kashiwa Reysol);

Defesas: Yuto Nagatomo (Inter Milão/Galatasaray), Tomoaki Makino (Urawa Red Diamonds), Wataru Endo (Urawa Red Diamonds), Maya Yoshida (Southampton), Hiroki Sakai (Marselha), Gōtoku Sakai (Hamburgo), Gen Shoji (Kashima Antlers) e Naomichi Ueda (Kashima Antlers);

Médios: Makoto Hasebe (Eintracht Frankfurt), Keisuke Honda (Pachuca), Takashi Inui (Bétis), Shinji Kagawa (Borussia Dortmund), Hotaru Yamaguchi (Cerezo Osaka), Genki Haraguchi (Fortuna Düsseldorf/Hertha Berlim), Takashi Usami (Fortuna Düsseldorf/Augsburgo), Gaku Shibasaki (Getafe) e Ryota Oshima (Kawasaki Frontale);

Avançados: Shinji Okazaki (Leicester), Yuya Osako (Colónia) e Yoshinori Mutō (Mainz).

Ranking FIFA: 61.º

Presenças em fases finais: 6

Última participação: 2014

Melhor resultado: Oitavos de final em 2002 e 2010

Antevisão: “Temos a disciplina e o trabalho de equipa para produzir uma reação química. A força do futebol japonês paira sobre o grupo. Isso significa continuidade e um jogo de ligações. Essa vai ser a minha base e a minha prioridade é restaurar os jogadores à sua condição original para que possam jogar como um grupo”, Akira Nishino, à World Soccer.