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Os ataques para deixar os ucranianos a morrer ao frio terão o resultado esperado pelo Kremlin?

Para levar à rendição ucraniana, Moscovo tem destruído infraestruturas críticas, pondo em risco a vida de ucranianos no inverno. Mas isso apenas "deverá fazer crescer fortes sentimentos anti-Rússia".

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“Haverá uma esperança em Moscovo de que as atuais dificuldades enfrentadas pelos ucranianos possam incentivá-los a insurgir-se contra o governo de Kiev. Mas isso está longe de ser uma realidade.”

Ainda na passada quarta-feira, a Rússia mostrou quão longe é capaz de ir para tentar que o povo ucraniano se renda. As forças de Moscovo dispararam um míssil contra uma maternidade em Vilniansk, na província de Zaporíjia (que está parcialmente ocupada pelas forças leais a Moscovo). No mesmo dia, lançaram ataques aéreos sobre Kiev, que atingiram, entre outros pontos, uma central elétrica. O resultado? Grande parte da capital ficou às escuras e sem água — a falta de eletricidade também afetou a vizinha Moldávia.

Para o diretor e professor do departamento de Relações Internacionais da Universidade Nacional de Odessa, porém, os ataques russos que se sucedem contra o sistema de distribuição e produção de energia e outras infraestruturas civis, como hospitais, escolas ou ferrovia, não se vão virar contra o executivo de Zelensky, ao contrário do que o Kremlin esperaria. E isso tem várias explicações.

Para já, perante as adversidades, os aliados ocidentais esforçam-se para minimizar o impacto, investindo na reconstrução das infraestruturas civis e entregando geradores para fazer frente ao frio que já chegou à Ucrânia. Também o governo ucraniano está a tentar “lidar com a crise causada pela Rússia ao atingir as infraestruturas civis da Ucrânia de melhor maneira possível”, realça ao Observador Volodymyr Dubovyk. Contudo, sublinha o docente, “sempre de forma limitada”, devido à imprevisibilidade dos ataques russos.

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Nenhum apoio ou esforço de Kiev, no entanto, podem resolver no imediato a catástrofe provocada pelos ataques, nomeadamente os que visaram rede elétrica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já avisou que o “tempo frio pode matar”, o que revela a gravidade do que se poderá passar durante o inverno na Ucrânia, país em que as “temperaturas podem baixar para os 20 graus negativos em algumas zonas”.

epa10326862 Secretary General of the North Atlantic Treaty Organization (NATO) Jens Stoltenberg gives a press conference ahead of a two-day NATO Ministers of Foreign Affairs meeting; at NATO headquarters in Brussels, Belgium, 25 November 2022. NATO Foreign Ministers will meet in Bucharest, Rom  EPA/STEPHANIE LECOCQ
"A Rússia está a usar ataques brutais de mísseis e de drones para deixar a Ucrânia fria e escura este inverno. Putin quer quebrar o moral do povo corajoso ucraniano e dividir todos aqueles que o apoiam"
Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO

A falta de aquecimento e os ataques da Rússia às infraestruturas civis de Kiev estão, aliás, já a criar o caos na Ucrânia. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, já assumiu que Moscovo “está a usar o inverno como arma de guerra” — algo também defendido já pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Gomes Cravinho. “A Rússia está a usar ataques brutais de mísseis e de drones para deixar a Ucrânia fria e escura este inverno”, denunciou o responsável máximo da aliança transatlântica, referindo que o objetivo de Vladimir Putin passa por “quebrar o moral do povo corajoso ucraniano e dividir todos aqueles que o apoiam”.

Mas tudo parece ser em vão e estar a contribuir até para o crescimento do sentimento anti-Rússia.

Os alvos dos recentes ataques estratégicos, setor a setor

Rede elétrica

247. Este foi o número de ataques ao sistema elétrico da Ucrânia em oito dias: a 10 de outubro (dia em que Vladimir Putin decidiu vingar-se da destruição parcial da ponte de Kerch, na Crimeia) e na semana de 15 a 23 de novembro. O levantamento é feito por Petro Burkovskyi, diretor-executivo da Fundação de Iniciativas Democráticas, ao Observador.

Número de sistemas elétricos destruídos

Naqueles oito dias, 247 mísseis atingiram “centrais termoelétricas e estações hidráulicas”, assim como “subestações elétricas”, cujo objetivo é “redistribuir eletricidade em toda a rede nacional”. De acordo com Petro Burkovskyi, estes ataques resultaram num “apagão parcial” e “total” em algumas partes do país. “Deve ter-se em consideração que a eletricidade é usada para gerar calor em casas, para se ter acesso a água potável e cozinhar.”

A OMS estima que “dez milhões de pessoas”, o equivalente a “um quarto da população”, já tenha ficado “sem energia”. A organização também apontou para os efeitos negativos na saúde pública que podem surgir com “o uso de materiais alternativos para o aquecimento”, como madeira. “Pode libertar substâncias tóxicas que são prejudiciais para crianças, idosos e aqueles com condições cardiovasculares, assim como pode levar a queimaduras e feridas.”

A situação tende a piorar com a chegada do inverno. Na próxima semana, de acordo com as previsões meteorológicas, as temperaturas em Kiev não chegarão sequer a um 1ºC — e podem mesmo baixar aos -7ºC. Nestas condições, é provável que caia neve. Em outras localidades, como Lviv, Kharkiv, Odessa e Kherson, as condições atmosféricas são idênticas.

Faz cada vez mais sentido, tendo em conta as privações que a população ucraniana deverá enfrentar com o frio e a falta de aquecimento, que se possa falar em intenções genocidas por parte da Rússia. Numa referência ao Holodomor (a Grande Fome decretada por Estaline que causou cerca de dois milhões de vítimas mortais na Ucrânia), Volodymyr Zelensky já apontou para esse cenário. “Já nos tentaram destruir com fome e agora com escuridão e frio”, sinalizou o Presidente ucraniano, garantindo, no entanto, que a população “não vai quebrar”.

Em entrevista à BBC, o procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, foi mais longe. Destacando os ataques que “toda a nação ucraniana” está a sofrer, o responsável pediu que se crie um “tribunal ad-hoc internacional”, que acolha o apoio de “todo o mundo civilizado“, para julgar o alegado genocídio e os crimes de guerra cometidos pela Rússia.

Por sua vez, Petro Burkovskyi lembra a definição de genocídio inscrita no artigo segundo, alínea c), da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio das Nações Unidas: “Submissão deliberada do grupo a condições de existência que acarretarão a sua destruição física, total ou parcial”. Ora, com o frio e a falta de aquecimento causados pelos ataques a centrais elétricas, essa intenção poderá estar a ser colocada em prática. “O objetivo é limitar os serviços mínimos que garantem a sobrevivência da população e colocar milhões de pessoas em risco de vida”, explica o mesmo especialista.

"O objetivo é limitar os serviços mínimos que garantem a sobrevivência da população e colocar milhões de pessoas em risco de vida"
Petro Burkovskyi, diretor-executivo da Fundação de Iniciativas Democráticas,

Unidades de saúde

Além de ter chamado à atenção para o perigo que o frio pode trazer, a Organização Mundial da Saúde também indicou que “desde o início da guerra, houve 703 ataques a centros hospitalares” na Ucrânia, algo que se traduz numa “violação do direito humanitário internacional e das regras da guerra”. “Ataques contínuos nas infraestruturas de saúde e de energia significam que centenas de hospitais não estão mais operacionais.”

Número de unidades hospitalares destruídas

Um dos episódios que mais marcaram os primeiros meses de guerra ocorreu em Mariupol, cidade onde uma maternidade foi destruída. Quatro adultos e um recém-nascido acabaram por morrer na sequência do ataque. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, justificou o alvo, dizendo que o local tinha sido tomado pelo “batalhão Azov e outros radicais” e servia como seu quartel-general. Porém, as fotografias do momento provam o contrário.

Na semana passada, um ataque com um míssil acabou por matar um recém-nascido e a mãe em Zaporíjia. O Comité Internacional de Resgate condenou o sucedido, criticando o facto de “as mulheres e as crianças continuarem a pagar o preço mais alto nesta guerra” e instando a que se pare de atacar hospitais: “Não são um alvo. Os estabelecimentos de saúde estão protegidos sob a lei internacional e devem estar salvaguardados em tempos de crise e conflito”.

O ataque à maternidade de Mariupol
Russian troops shell maternity hospital in Vilniansk
O ataque à maternidade em Vilnyansk
Future Publishing via Getty Imag

Escolas

Outro dos alvos que a Rússia visa nos seus ataques são os estabelecimentos de ensino. Num último levantamento feito pelo Ministério da Educação e Ciência da Ucrânia, já foram destruídas 337 escolas, sendo que 2.446 foram alvo de ataque. “As tropas russas destroem escolas e universidades, jardins de infância e orfanatos, apesar de alegarem que apenas atingem objetivos militares.”

Número de escolas destruídas

Com as escolas destruídas (ou parcialmente), aliando-se a apagões energéticos que impossibilitam o ensino remoto, as condições para os jovens ucranianos estudarem tornam-se mais complicadas. Aliás, de acordo com um estudo da Organização Não Governamental Save The Children, mais de metade das crianças ucranianas enfrenta dificuldades em aceder a instituições de ensino.

Viktoriia, uma jovem de 16 anos de Boryspil, relatou à Save The Children que na cidade onde mora, a cerca de 40 quilómetros de Kiev, a eletricidade falha com “frequência”. “E sempre que isso acontece, perco as aulas. A internet não é sempre boa o suficiente para conectar-me às aulas online. Eu estudo sozinha, mas é realmente difícil, porque sinto falta de falar com os professores pessoalmente. Sem as suas explicações, não consigo realmente entender tudo.”

epa10091475 View into a damaged class room at a school building which was damaged during shelling in the city of Chuhuiv, Ukraine, 25 July 2022. Search operations for people under the rubble in the basements used as shelters, the chairman of the Kharkiv Regional State Administration Synegubov  said. The cultural center, the school and the former officers' house were destroyed in an overnight shelling of the city, accordding to Synebugov. Kharkiv and surrounding areas have been the target of heavy shelling since February 2022, when Russian troops entered Ukraine starting a conflict that has provoked destruction and a humanitarian crisis.  EPA/SERGEY KOZLOV

Uma escola destruída em Chuhuiv

SERGEY KOZLOV/EPA

O esforço é também feito pelos professores. À mesma ONG, Mariia — uma professora de matemática que vive na capital ucraniana — contou que os docentes do país estão “a fazer o seu melhor”. “Enviamos aulas em vídeo, criamos apresentações e enviamos as lições para aqueles que não conseguem conectar-se à internet”, disse, ressalvando, porém, que é “um tempo difícil” e que as crianças “sofrem de falta de motivação”.

Ferrovia

Outro dos alvos da Rússia consiste no ataque à ferrovia ucraniana, sendo um dos objetivos o bloqueio ou mesmo a destruição de cadeias de abastecimento e de armamento, principalmente aquele que chega do Ocidente. Apesar de o objetivo ser aparentemente estratégico, estas operações militares acabam por prejudicar os civis, uma vez que as deslocações internas ficam, por conseguinte, impossibilitadas. E também as externas, já que os aeroportos estão fechados — e os comboios são a única maneira de sair da Ucrânia.

Destruição na rede de caminhos de ferro

Mas há também ataques a certos pontos que acabam por vitimar um número significativo de civis. Em março, 60 pessoas morreram e mais de 110 ficaram feridas após o lançamento de um míssil que destruiu por completo a estação de comboios de Kramatorsk. Cinco meses depois, outra estação foi destruída, desta feita em Chaplyne, resultando em 25 vítimas mortais.

Em declarações ao Observador no início de novembro, Alexander Kamyshin, diretor executivo da ferrovia ucraniana, afirmou que os comboios desempenham um “papel importante na guerra” e funcionam como um “segundo exército”. “Transporta-se milhares de pessoas a bordo e também mercadorias”, apontou, garantindo que o serviço “nunca vai quebrar”, mesmo enfrentando adversidades.

Alexander Kamyshin, o responsável pela rede de comboios que é “o segundo exército” na Ucrânia, ao Observador: “Nunca vamos quebrar”

O moral dos ucranianos vai resistir ao “General Inverno”?

As dificuldades que se avizinham para este inverno com a destruição da infraestrutura civil poderiam fazer com que a população ucraniana tendesse a favorecer o cessar das hostilidades e pressionasse o governo a ceder ao Kremlin, que alega continuar disponível para se sentar à mesa das negociações — embora saliente que atualmente ainda não estão reunidas as condições para que tal aconteça.

Há ainda outro argumento que aponta para a inevitabilidade de um cansaço generalizado: o Ocidente prevê que o conflito não registe grandes avanços até pelo menos o início da primavera. “Já se vê os efeitos do mau tempo na Ucrânia, que está a diminuir a intensidade no campo de batalha”, comentou Colin H. Kahl, subsecretário da Defesa norte-americano, citado pelo New York Times, que enfatizou que o terreno fica “lamacento” e que isso “torna difícil que se coloquem em prática ofensivas em larga escala”.

"Já se vê os efeitos do mau tempo na Ucrânia, que está a diminuir a intensidade no campo de batalha"
Colin H. Kahl, subsecretário da Defesa norte-americano

A Rússia está a aproveitar-se de uma estratégia bem conhecida e conta com um apoio de peso — o do chamado “General Inverno”. Nas invasões de Napoleão e Hitler ao país, o exército russo soube tirar proveito das condições atmosféricas mais adversas — como frio, neve e vento — e complicar a vida aos seus invasores. E é esta tática que também está a ser utilizada na Ucrânia, onde o clima é parecido. Conscientes desta realidade, os Estados Unidos querem aproveitar o tempo mais frio para reforçar o stock de armas ucranianas.

Ainda assim, o exército ucraniano garante que não vai baixar os braços — mesmo com temperaturas de congelar e com os ataques contínuos da Rússia. Em declarações ao Politico, Yegor Firsov, médico de combate ucraniano perto da frente de guerra em Bakhmut, assinalou que as “batalhas têm lugar dia e noite, independentemente do tempo” e há avanços e recuos: “Muda tudo todos os dias como um pêndulo — desde os nossos sucessos e euforia até à situação difícil, quando o inimigo avança”, relatou.

No Twitter, o Ministério da Defesa alinha com a mesma tese. Apesar de ser provável que arrefeça, a guerra não vai acabar. “Aqueles que estão a falar de uma possível ‘pausa nas hostilidades’ devido a temperaturas geladas no inverno nunca tomaram banhos de sol em janeiro na costa sul da Crimeia.”

Relativamente à opinião da população ucraniana, Volodymyr Dubovyk indica que a Rússia espera que haja uma rendição, mas isso apenas demonstra que as autoridades de Moscovo “continuam a interpretar mal” a sociedade ucraniana. “Esta vaga recente ataques russos apenas contribui para aumentar os fortes sentimentos anti-Rússia no país”, vaticina Volodymyr Dubovyk, assegurando que a população não vai vergar-se, por muito difíceis que sejam as circunstâncias. Na origem desta resistência, está a recente senda vitoriosa de Kiev, que retomou o controlo da cidade de Kherson, e também o impacto que teria a derrota frente a Moscovo.

O diretor do departamento de Relações Internacionais da Universidade Nacional de Odessa reforça que o “objetivo da Rússia é claro — e não o esconde”: “Obrigar a Ucrânia a negociações de paz seguindo as condições russas”. O que é que isso significaria? Perda de território para o lado ucraniano e um cenário em que Vladimir Putin conseguiria salvar a face.

"Esta vaga recente ataques russos apenas contribui para aumentar os fortes sentimentos anti-Rússia no país"
Volodymyr Dubovyk, diretor e professor do departamento de Relações Internacionais da Universidade Nacional de Odessa

Adicionalmente, a “dor infligida” aos ucranianos também manda uma mensagem para o Ocidente. “Os aliados podem dizer à Ucrânia que é melhor aceitar qualquer acordo que Moscovo possa oferecer para parar com o sofrimento”, expõe Volodymyr Dubovyk.

Não obstante, a última cimeira da NATO demonstra o contrário. O secretário-geral da aliança vincou, na cimeira que acabou na quinta-feira em Bucareste, que os “ataques brutais contra infraestruturas críticas civis só estão a encorajar os aliados a fazer ainda mais para garantir que a Rússia não ganha”. “A NATO vai continuar ao lado da Ucrânia o tempo que for preciso. Não vamos fraquejar.”

NATO Foreign Ministers Meeting in Bucharest

A cimeira da NATO em Bucareste concordou que se deve continuar a apoiar a Ucrânia

Anadolu Agency via Getty Images

Como é a que Ucrânia se está a preparar e o que pode o Ocidente fazer?

Volodymyr Dubovyk conta que a Ucrânia está a tentar controlar a situação, enviando equipas que conseguem reconstruir o mais rapidamente possível as infraestruturas destruídas: “Os trabalhos de reparação prosseguem ininterruptamente”. Sobre a questão energética, “as autarquias estão a tentar o seu melhor para evitar interrupções do fornecimento de energia”, apelando à população para “consumir o mínimo de eletricidade possível”.

“As centrais nucleares, as três que estão sob controlo integral da Ucrânia, foram desligadas por algum tempo, mas agora foram reativadas, o que é um alívio”, detalha o professor universitário, acrescentando que foi “implementada uma rede de pontos móveis” que permite à população aceder à rede elétrica e, por exemplo, “carregar os telemóveis e ter acesso à água potável”. “É talvez o máximo que se pode fazer quando metade do sistema elétrico está destruído.”

De modo a evitar danos futuros às infraestruturas civis, Volodymyr Dubovyk refere que “estão a ser feitos esforços para melhorar as capacidades de defesa aérea”, o que evitaria que “menos mísseis russos atingissem os alvos”. Para isso, Petro Burkovskyi sublinha que a “única maneira de parar com os ataques russos é instalar sistemas modernos de defesa aérea norte-americanos e europeus”.

É igualmente “crítico”, segundo o diretor-executivo da Fundação de Iniciativas Democráticas, “introduzir uma proibição total da exportação de semicondutores e microchips para a Rússia”, já que estes equipamentos são integrados nos mísseis para que possam atingir, com a maior precisão possível, alvos específicos.

Defender os céus da Ucrânia com sistemas de defesa aéreos e continuar a apoiar a Ucrânia no envio de armas e geradores é a solução de Petro Burkovskyi para a sobrevivência da Ucrânia este inverno — e garantir assim que a “crueldade russa” não vence, esperando-se pela primavera.

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