Leonid Slutsky não resistiu à terrível campanha no Euro 2016 (duas derrotas e um empate, dois golos marcados e seis sofridos e o último lugar do grupo B) e foi dispensado logo em junho daquele ano. Seguiu-se Stanislav Cherchesov, que ocupa agora a cadeira onde já se tinha sentado entre 1992 e 2000.

A primeira competição oficial pós-regresso também não correu bem: a seleção russa perdeu com Portugal, perdeu com o México e só venceu a Nova Zelândia, tendo ficado novamente pela fase de grupos.

A Rússia tem um plano de jogo claro e afirmou a defesa a três – sistema que a maior parte dos jogadores utiliza nos clubes onde joga. A principal ausência será Aleksandr Kokorin, avançado do Zenit que sofreu uma rotura dos ligamentos cruzados em março.

À entrada para o Mundial 2018, a atualização do ranking da FIFA coloca a seleção anfitriã como a pior classificada. Numa equipa onde a defesa peca por falta de juventude e o ataque é parco em experiência, Dzagoev e Smolov serão os jogadores encarregados de transportar as poucas esperanças russas.

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Akinfeev; Granat, Kutepov, Kudryashov; Mário Fernandes, Zhirkov, Zobnin, Golovin, Dzagoev; Miranchuk e Smolov.

Stanislav Cherchesov (russo)

Alan Dzagoev (CSKA Moscovo)

https://www.youtube.com/watch?v=rp0qQFwLr_U

Convocados

Guarda-redes: Igor Akinfeev (CSKA Moscovo), Vladimir Gabulov (Club Brugge) e Andrey Lunev (Zenit).

Defesas: Vladimir Granat (Rubin Kazan), Fyodor Kudryashov (Rubin Kazan), Ilya Kutepov (Spartak Moscovo), Andrey Semyonov (Akhmat Grozny), Sergei Ignashevich (CSKA Moscovo), Mário Fernandes (CSKA Moscovo) e Igor Smolnikov (Zenit).

Médios: Yury Gazinsky (Krasnodar), Aleksandr Golovin (CSKA Moscovo), Alan Dzagoev (CSKA Moscovo), Aleksandr Yerokhin (Zenit), Yuri Zhirkov (Zenit), Daler Kuzyayev (Zenit), Roman Zobnin (Spartak Moscovo), Aleksandr Samedov (Spartak Moscovo), Anton Miranchuk (Lokomotiv Moscovo) e Denis Cheryshev (Villarreal).

Avançados: Artem Dzyuba (Arsenal Tula), Aleksei Miranchuk (Lokomotiv Moscovo) e Fyodor Smolov (Krasnodar).

Ranking FIFA: 70.º

Presenças em fases finais: 11, sete enquanto União Soviética

Última participação: 2014

Melhor resultado: 4.º lugar em 1966

Antevisão: “Os nossos quatro últimos jogos foram todos contra seleções de topo; queríamos testar-nos. Como não ganhámos nenhum deles, o ceticismo, inevitavelmente, cresceu. É algo com que temos de viver. Temos de continuar com o nosso programa e almejar estar na melhor forma possível no início do torneio”, disse Stanislav Cherchesov, à World Soccer.