1 Há dias, referindo-se a um comentário que eu fizera na CNN sobre as Jornadas Mundiais da Juventude, alguém que conheço reencaminhou-me um sms de um jovem que não conheço que dizia simplesmente “obrigado por ter falado de um milhão de jovens, em vez de um milhão euros”.
Estava tudo dito. Na sua luminosa simplicidade a frase reconduzia um acontecimento ao seu essencial e centrava-o no seu lugar próprio: a manifestação de fé planetária de um milhão de jovens, um encontro do Papa Francisco com um mundo onde todos cabem, um acontecimento que porá Portugal nos écrans globais. Isso: a Jornada Mundial da Juventude – Lisboa 2023 é um evento único.
2 Um evento que consegue aliás ser ainda maior do que dizer que será “o maior” de sempre porque (largamente) ultrapassa o mundo católico ou cristão, tem marca “universal”: em Agosto afluirão a Portugal e não apenas a Lisboa, milhares e milhares de jovens e de adultos. A “empreitada” de resto impressiona: acolher, trazer, levar, acomodar, dar mesa e teto, assegurar higiene, proporcionar segurança, pensar no bem-estar geral, é tarefa hercúlea (não se pode fazer cerimónia com as palavras).
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