O quer que se faça na vida tem um lado positivo e outro negativo. É inevitável. Somos humanos e o erro faz parte de nós. Sendo composto por pessoas, qualquer governo erra. Por muito que se evite qualquer legislatura chega ao fim com aspectos positivos e outros negativos. O problema é quando estes últimos não só não são evitados como foram desejados. A partir daí deixam de ser resultados menos bons, indesejáveis, e tornam-se no espelho de um estilo amoral presente em quem nos governa. Porque os seus efeitos foram desejados deixam de ser erros e tornam-se nos podres da legislatura. Vamos analisar alguns:

1) O aumento da dívida pública

Em Maio deste ano, a dívida pública portuguesa atingiu um novo máximo: 252,515 mil milhões de euros. Um aumento de 180 milhões face a Abril. De 1,972 milhões face a Maio de 2018. Em Novembro de 2015 (quando o governo Costa iniciou funções) era de 231,3 mil milhões de euros. Esta situação ocorreu porque o governo não procedeu a quaisquer reformas na função pública (da reforma do Estado, que até 2015 era indispensável, já nem se ouve um pio) e limitou-se a ir da crista da onda com um crescimento económico inesperado (para a esquerda que criticou a austeridade porque recessiva) e anémico, quando comparado com os outros países ocidentais.

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