Hoje é possível que haja muito gente a pensar que todos nós no resto do Mundo devíamos ter um voto nas eleições norte-americanas. É uma velha piada, mas com alguma lógica. Afinal o presidente dos EUA tem muito mais poderes na área da política externa do que na política interna, onde tem de lidar com o Congresso, com os diversos Estados federados, e com os Tribunais.

E os EUA continuam a ser um colosso global. Os EUA são a principal potência militar a nível global, que sozinho tem tantos porta-aviões quanto todos as demais potências. O dólar continua a ser a moeda de reserva e de referência a nível global. É, a par da China, a economia com maior peso, e maior dinamismo a nível mundial. O que os EUA fazem ou deixam de fazer tem, portanto, um enorme impacto nas dinâmicas globais, do comércio internacional ao combate ao terrorismo e às alterações climáticas que nos afetam a todos. Mesmo quando a América enfrenta problemas, ou melhor, sobretudo quando enfrenta problemas, isso deve preocupar o resto do Mundo.

Dito isto, importa recordar, desde logo aos líderes de outros Estados, que cabe aos norte-americanos escolher o seu Presidente ou o método do eleger. Mas será a eleição para Presidente dos EUA realmente uma escolha democrática? E quais poderão ser as consequências dessa escolha para nós na Europa?

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