Os Estados Unidos da América já lançaram um ataque aéreo no Iraque, contra os membros do grupo extremista Estado Islâmico (ISIS), que se encontram a cercar uma montanha onde estão refugiados 40 mil iraquianos da minoria curda yazidi. A informação foi dada pelo porta-voz do Pentágono através do twitter.

O ataque foi dirigido ao arsenal dos jihadistas do ISIS, que estava a ser utilizado contra as forças curdas que estão a defender o norte da cidade de Irbil, cidade onde se encontra um destacamento militar norte-americano. Dois caças F/A-18 lançaram bombas guiadas a laser que atingiram baterias de artilharia automotora do ISIS.

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Créditos: SkyNews

Barack Obama, presidente dos EUA, considerou esta sexta-feira que as ameaças contra os refugiados iraquianos podem ser vistas como um potencial “genocídio” e explicou que autorizou os ataques aéreos limitados com o objetivo de auxilar as forças iraquianas a romper o cerco dos membros do grupo islâmico e de proteger os civis que se encontram presos na montanha Sinjar.

“Quando nos confrontamos com uma situação como esta, com pessoas inocentes a enfrentar a perspetiva de violência numa escala horrível e nós temos um mandato para ajudar – neste caso, um pedido do governo iraquiano – e quando temos capacidades únicas para agir de modo a evitar um massacre, eu acredito que os Estados Unidos não podem fechar os olhos”, disse o presidente norte-americano. “No início da semana, um homem iraquiano disse que ninguém os iria ajudar. Bom, hoje a América está a caminho com a ajuda”, acrescentou.

Esta sexta-feira, a Federal Aviation Administration proibiu todos os voos comerciais de entrarem no espaço aérea iraquiano. A British Airways, cerca de uma hora depois, também anunciou a “suspensão temporária” de todos os voos que previssem sobrevoar o Iraque.