Esta segunda-feira um veículo da embaixada dos Estados Unidos foi atingido por tiros num ponto de controlo na cidade de Sanaa, capital do país. A informação foi confirmada pela própria embaixada norte-americana esta terça-feira, acrescentado que os ocupantes do veículo não abriram fogo, refere a CNN. Este ataque surgiu no mesmo dia em que os rebeldes e as forças aliadas chegaram a um acordo de cessar-fogo.

As forças militares dos Estados Unidos e dos países aliados encontram-se no Iémen, juntamente com os soldados do governo, para combater uma célula terrorista da Al-Qaeda a operar no país – as milícias Houthi -, que se julga estar envolvida no ataque à redação do Charlie Hebdo, em Paris, no dia 7 de janeiro, reporta a NBC News. Os rebeldes Houthi exigem maior influência na nova constituição de um país maioritariamente sunita, nota o Daily News Egipt.

O intensificar dos confrontos na segunda-feira, em particular junto ao palácio presidencial, levaram a embaixada do Egito a encerrar as portas. Apesar do acordo de cessar-fogo a que se chegou no final do dia de segunda-feira, as autoridades do Egito encerraram também vários gabinetes e uma escola. Já os oficiais norte-americanos consideram que a embaixada não corre perigo e não planeiam evacuá-la, mas aconselham os cidadãos americanos a abandonar a cidade de Sanaa num voo comercial.

Os confrontos estenderam-se até à residência do primeiro-ministro Khaled Bahah, onde este se refugiou depois de o tentarem balear. O canal estatal de televisão e a agência de notícias oficial SABA já tinham sido tomados pelas milícias, conforme disse Nadia Sakkaf, ministra da Informação, à Associated Press.

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