“Frugal”. É assim que o diretor de campanha de Ana Gomes, Paulo Pedroso, descreve ao Observador aquilo que vai ser a campanha presidencial em tempos de Covid-19, ou mesmo que não houvesse Covid-19: uma campanha de “baixo orçamento auto-imposto”, sem outdoors, sem brindes, nem sequer jantares comícios. “Vai ser uma campanha muito frugal, e seria sempre mesmo que não houvesse pandemia”, diz Paulo Pedroso ao Observador à margem de uma entrevista gravada esta semana.
O primeiro evento está já marcado para o dia 5 de junho, no Teatro da Trindade, em Lisboa. A ideia é que todos os eventos tenham uma dimensão presencial mas também que sejam transmitidos online, e tenham a participação de expectadores à distância, até para acautelar situações em que, em plena campanha, algum evento tenha de ser cancelado devido à pandemia ou até que algum protagonista tenha de estar em isolamento. “Todos os acontecimentos vão ser físicos e online até para que possam ser só online caso os físicos tenham de ser suspensos por razões de saúde”, explica.
O orçamento vai ser baixo e assente em “nas bases de colaborações voluntárias e de cidadania”. A ideia é que cada cidadão apoiante da candidatura, que queira colaborar e contribuir, possa contribuir monetariamente com um teto máximo bem abaixo daquele fixado por lei: 100 euros.
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