O processo contra o Podemos foi aberto devido à existência de provas de financiamento irregular, crime eleitoral e falsificação de documentos comerciais, respondeu o juiz de instrução, Juan José Escalonilla, ao partido espanhol, num despacho de 10 setembro a que o jornal ABC teve acesso.

Depois de saber que o ex-advogado do partido, José Manuel Calvente, tinha feito uma denúncia e que esta tinha originado a abertura de um processo, o Podemos solicitou informações sobre o mesmo. Primeiro, só lhes foi dito que tratava de peculato e apropriação indevida. Mas esclarecimentos adicionais acrescentaram que havia “indícios de suposto desvio de recursos da conta eleitoral para fins diversos dos previstos na Lei Orgânica do Regime Geral Eleitoral”.

Podemos acusado por um seu ex-advogado de manter uma “suborganização corrupta”

O Ministério Público não está totalmente de acordo com as justificações apresentadas pelo juiz, mas solicitou ao Tribunal de Instrução que rejeitasse o recurso do Podemos contra a decisão de Juan José Escalonilla, noticia o jornal El Español. O Ministério Público justifica que, enquanto arguido, Pablo Iglesias garante o direito a defender-se.

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