Se daqui a muitos anos algum dos discursos da cerimónia da noite passada dos Globos de Ouro for estudado, recordado, avaliado como exemplo do que pode ser uma reflexão crítica, estruturada e pensada com alguma profundidade, será certamente o dela. Goste-se mais ou menos do teor da sua intervenção.

O tempo de discurso, mais longo, certamente ajudou. Ter feito uma intervenção presencial e não por Zoom, como os outros premiados, também. Ter sido distinguida com um prémio de carreira, e não com um prémio que distingue algum projeto recente — o que implicaria agradecer aos envolvidos e gastar quase todo o tempo nisso —, também ajuda. Mas não foi só isso: afinal, Jane Fonda não é uma pessoa qualquer.

A atriz, ativista política e ambientalista que tem uma longa carreira de trabalho na indústria do entretenimento e décadas de intervenção social e política foi homenageada este domingo à noite (madrugada em Portugal) nos prémios Globos de Ouro. Jane Fonda recebeu o prémio The Cecil B. DeMille Award, que reconhece contribuições duradouras e significativas para o mundo do entretenimento.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.