A ex-líder do CDS Assunção Cristas foi a convidada especial do jantar-comício da Aliança Democrática esta quinta-feira em Ourém, oportunidade que aproveitou para deixar um apelo apelar ao voto feminino.

“Nesta área política, não devemos nada a ninguém. O PSD teve a primeira líder partidária e chama-se Manuela Ferreira Leite. O CDS também teve uma mulher como líder partidária. Quando nos vêm querer dar lições sobre esta matéria, primeiro, meus senhores, arranjem currículo. Queria pedir às mulheres que se empenhem na campanha”, rematou Cristas depois de o dia anterior da campanha ter sido marcado pelo tema do aborto, consequência de o vice-presidente do CDS Paulo Núncio ter defendido um novo referendo.

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A antiga ministra da Agricultura afirmou que os adversários se têm entretido em agitar “muitos medos e muitos papões”, mas que as eleições estão resumidas a “uma única escolha”: “continuar ou mudar”.

Para quem quer continuar, há muitas opções. Mais à esquerda, ou mais à direita, há muitas escolhas a fazer, porque todos os votos vão dar ao PS, com o PS a perpetuar-se no poder”, avisa Cristas.

“A mudança tem um único nome, um único voto 100% à prova de tudo: esse voto é na AD e em Luís Montenegro. Não vale a pena inventar desculpas. Criar histórias que não são verdadeiras. As pessoas compreendem quem fala verdade.”

Sem nunca nomear Pedro Nuno Santos, Cristas disse que não se conhece do adversário “uma única boa decisão para o país” e diz que o socialista não tem experiência; tem “cadastro”.

A antiga líder do CDS pede depois um voto na “direita moderada, democrática, experiente e sensata”, por oposição à direita radical (Chega) e ao PS, onde só “há cadastro governativo”.