O Governo aprovou a admissão de 300 novos agentes para a PSP, o que “permitirá a posterior afetação” de três centenas de profissionais daquela força às polícias municipais de Lisboa e Porto, informou esta segunda-feira o Ministério da Administração Interna.

Em comunicado, um dia pós as eleições legislativas que deram vitória à coligação Aliança Democrática, para formação de novo Governo, o Ministério da Administração Interna (MAI) acrescenta que “o contingente de 300 polícias insere-se no reforço do policiamento de proximidade e de visibilidade, em articulação entre o Estado e as autarquias locais”.

Refere igualmente que a abertura destas novas vagas “contribui também para o processo de rejuvenescimento dos efetivos” da PSP.

O MAI argumenta, na nota divulgada esta segunda-feira, que “a autorização eleva o número de admissões na PSP para 800 em 2023 e 2024”.

A abertura para formação de 300 novos agentes foi autorizada pelos ministérios da Administração Interna e das Finanças e “dá sequência ao processo de admissão de 500 agentes aprovado em 2023”.

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Em 01 de março, a PSP anunciou que cerca de 2.800 jovens concorreram ao concurso para a admissão de novos agentes, um número que tem vindo a diminuir todos os anos.

A PSP realizou, entre 06 e 27 de fevereiro, um concurso para constituição de reserva de recrutamento para a admissão ao curso de formação de agentes destinado ao ingresso na carreira de agente.

Numa resposta então enviada à agência Lusa, a direção nacional da PSP afirmava que concorrem ao curso de agente 2.865 candidatos, menos 178 do que no ano passado, quando concorreram 3.043, menos 640 do que em 2022 (3.505), menos 2.709 do que em 2021 (5.574) e menos 321 do que em 2020 (3.186).

Outros dados a que Lusa teve acesso mostram que os candidatos a agentes da PSP são cada vez menos, chegando a existir na década de 1990 mais de 16.000 candidatos e em 2012 eram mais de 10.000, não chegando agora aos 3.000.