Já Gary Lineker, internacional inglês, dizia: no futebol, são onze contra onze e, no final, vence a Alemanha. Ora, olhando para o leque de jogadores à disposição de Joachim Löw para a fase final do Mundial disputado na Rússia, não é difícil de perceber porquê – na verdade, o difícil é escolher quem deixar de fora das opções. Com sete estrelas do hexacampeão alemão Bayern Munique a formarem a base da seleção, um meio-campo apoiado no experiente Sami Khedira e no campeão europeu de clubes Toni Kroos e uma frente de ataque multifacetada e polivalente, são várias as alterações promovidas pelo técnico germânico quando comparado com os 23 que se sagraram campeões do Mundo, há quatro anos, no Brasil.

Löw aproveitou o bom trabalho de formação feito na Alemanha, renovou a seleção com sangue fresco e misturou-o com a experiência e o currículo de “veteranos” nestas andanças, como Mats Hummels, Mesut Özil, Thomas Müller ou Manuel Neuer, que falhou quase toda a época, mas recuperou a tempo de ser o dono da baliza germânica. O resultado? Não podia ser melhor: 30 pontos em dez jogos da fase de qualificação para o Mundial e uma Taça das Confederações conquistada pelo meio, com um grupo quase exclusivamente de jovens que se estrearam nos grandes palcos e, assim, ganharam calo para o principal objetivo alemão – revalidar o lugar no topo do Mundo e igualar o Brasil com cinco troféus erguidos.

No grupo F, com México, Suécia e Coreia do Sul, não se adivinham grandes dificuldades para a Alemanha, que deverá liderar sem sobressaltos. Difícil será travar a Mannschaft a partir daí. Pelo menos, enquanto forem onze contra onze.

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Manuel Neuer; Jerôme Boateng, Mats Hummels, Joshua Kimmich e Jonas Hector; Toni Kroos, Sami Khedira, Mesut Özil, Julian Draxler e Thomas Müller; Timo Werner

Joachim Löw

Thomas Müller

https://www.youtube.com/watch?v=R6p69YAD_lY

Convocados

Guarda-redes: Manuel Neuer (Bayern Munique), Marc-André ter Stegen (Barcelona) e Kevin Trapp (Paris Saint-Germain)

Defesas: Jérôme Boateng (Bayern Munique), Mats Hummels (Bayern Munique), Joshua Kimmich (Bayern Munique), Niklas Sule (Bayern Munique), Mathias Ginter (Borussia Mönchengladbach), Jonas Hector (Colónia), Marvin Plattenhardt (Hertha Berlim) e Antonio Rüdiger (Chelsea)

Médios: Julian Brandt (Bayer Leverkusen), Julian Draxler (Paris Saint-Germain), Leon Goretzka (Schalke 04), Ilkay Gundogan (Manchester City), Sami Khedira (Juventus), Toni Kroos (Real Madrid), Sebastian Rudy (Bayern Munique) e Mesut Özil (Arsenal)

Avançados: Marco Reus (Dortmund), Thomas Müller (Bayern Munique), Mario Gómez (Estugarda) e Timo Werner (Leipzig)

Ranking FIFA: 1.º

Presenças em fases finais: 18

Última participação: 2014

Melhor resultado: Campeão (1954, 1974, 1990 e 2014)

Antevisão: “Vai ser um Mundial muito difícil e competitivo. A Argentina tem um grande poder de ataque, o Brasil está de volta à boa forma e a Espanha e a França são candidatos. Sem esquecer a Inglaterra”, disse Joachim Löw, à World Soccer