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Nota: Esta entrevista foi realizada e publicada em fevereiro de 2019. O Observador recupera-a agora, na sequência da morte do empresário português. Se preferir, pode ouvi-la na íntegra, clicando aqui.

Em 1968 estava no Brasil, já tinha cinco filhos e planeava lançar o seu próprio negócio. Mas quando o pai chegou para uma visita e morreu nessa mesma noite a sua vida mudou. Alexandre Soares dos Santos deixou de ser um quadro da Unilever para regressar a Portugal e tomar conta da empresa familiar, a Jerónimo Martins. O grupo tinha então 300 trabalhadores – hoje emprega 110 mil. Em Portugal, na Polónia e na Colômbia.

Aos 85 anos Alexandre Soares dos Santos já não vai todos os dias ao último andar do edifício nas Amoreiras onde fica a sede da empresa e também a da Fundação Francisco Manuel dos Santos, a menina dos seus olhos que acaba de completar 10 anos e onde a família já investiu 74 milhões de euros. Já venceu dois cancros e combate agora um terceiro, que encara de forma serena: “Afeta-me morrer? Não. Com 85 anos morrer de cancro ou morrer da vida, já fiz o que tinha a fazer…”

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