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Mais de 100 anos depois da sua morte, a vida e obra de Eça de Queiroz continua a suscitar debates acalorados. Contudo, por estes dias, não é a vida do autor de Os Maias que tem sido tema de conversa, mas a sua morte – concretamente, o local onde ficarão os seus restos mortais. Várias personalidades, encabeçadas pela Fundação Eça de Queiroz, têm liderado uma iniciativa que visa trasladar as ossadas do escritor do seu local atual, em Tormes, Santa Cruz do Douro, para o Panteão Nacional. Mas os que opõem entraram quarta-feira com uma providência cautelar em tribunal que pode suspender as honras previstas para a próxima semana. Ação legal, aliás, que o Observador já tinha noticiado no início de setembro.
O processo não é novo. Aliás, foi aprovado com unanimidade há mais de dois anos pela Assembleia da República. Contudo, com o aproximar da data em que o processo deverá ser concluído (na próxima quarta-feira, 27 de setembro), a polémica subiu de tom, com um grupo de seis bisnetos de Eça a oporem-se à ideia e a irem para a justiça. Questionam a legalidade do processo, o facto de não terem sido ouvidos e até se uma homenagem destas iria contra a vontade do escritor.
Restos mortais de Eça de Queiroz trasladados para o Panteão Nacional a 27 de setembro
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