Índice

    Índice

Livros de ficção

Depois de vários anos esgotado, Bela do Senhor, de Albert Cohen, vai voltar às livrarias portuguesas, numa edição da Porto Editora. O romance — passado na década de 1930 entre Suíça e França no auge do antissemitismo — conta a história de amor do judeu Solal, alto funcionário da Sociedade das Nações, e da protestante Ariane, casada com um seu subordinado. A obra foi galardoada com o Grande Prémio de Romance da Academia Francesa em 1968, data da sua publicação. Outra das apostas da Porta Editora para o mês de setembro é o novo romance de Richard Zimler, Os Dez Espelhos de Benjamin Zarco.

No ano em que se assinalam os 130 anos da publicação de Os Maias, de Eça de Queiroz, a Livros do Brasil, que tem vindo a reeditar as obras do escritor português, vai fazer regressar às livrarias A Tragédia da Rua das Flores, livro em que Eça trabalhou de 1877 a 1878 mas que só viria a ser publicado várias décadas depois da sua morte, em 1980 (o autor morreu em 1900). Tal como n’Os Maias, a história d’A Tragédia da Rua das Flores também é uma história de incesto — trata-se de um relato da tragédia de Geneova, que se apaixona pelo próprio filho, Vítor. Esta nova edição recupera o texto da primeira (1980), corrigido e revisto por João Medina e A. Campos Matos.

Em setembro, a Livros do Brasil vai ainda lançar Brincadeira e Divertimento, o romance mais importante do norte-americano James Salter e “um clássico da sedução”, segundo as palavras da editora, e o clássico russo Doutor Jivago, de Boris Pasternak. Passado nos dias turbulentos da Revolução de Outubro de 1917, que colocou os bolcheviques no poder, Doutor Jivago conta a história do médico Iuri Andréievitch Jivago, personagem imortalizada pelo ator Omar Sharif na adaptação cinematográfica de 1966, realizada por David Lean. À coleção “Vampiro” vai ser acrescentado um novo volume, O Mistério do Ataúde Grego, de Ellery Queen.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A Dom Quixote vai publicar Sua Excelência, de Corpo Presente, o novo romance do escritor angolano Pepetela, “uma crítica mordaz ao abuso de poder e aos sistemas de governo totalitários disfarçados de democracias”, de acordo com a editora. É também neste mês que vai chegar às livrarias Pão de Açúcar, o segundo romance de Afonso Reis Cabral, vencedor do Prémio Leya em 2014 e o mais jovem escritor a receber o galardão. A Dom Quixote vai ainda publicar em setembro Os Fios, de Sandra Catarino, e A Persuasão Feminina, de Meg Wolitzer, autora de Os Interessantes.

Pela renovada Sextante vai sair o último romance do escritor francês Jean-Paul Dubois, A Sucessão. A Porto Editora vai dar continuidade à republicação das peças de teatro de José Saramago com os livros In Nomine DeiDon Giovanni ou o Dissoluto Absolvido, que chegam às livrarias em setembro. A Antígona vai publicar Ociosas Reflexões de um Ocioso, de Jerome K. Jerome, e a Guerra & Paz D. Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, já no dia 18 de setembro.

No que diz respeito à literatura estrangeira, a Relógio d’Água vai lançar Vidas Escritas, de Javier Marías, Os Últimos Escritos e Ressurreição, de Lev Tolstoi, Viagens, de Virginia Woolf, No Verão, de Karl Ove Knausgård, e Mrs Osmond, a “continuação” de Retrato de Uma Senhora, de Henry James, escrita pelo vencedor do Man Booker Prize de 2005, John Banville. Relativamente à literatura portuguesa, vai sair pela mesma editora Um Bailarino na Batalha, de Hélia Correia, As Estações da Vida, de Agustina Bessa-Luís (com prefácio de António Barreto), no âmbito da republicação das obras da autora, Livro da Dança, de Gonçalo M. Tavares, e a primeira edição autónoma e integral de As Farpas, de Eça de Queiroz (com organização de Maria Filomena Mónica).

O segundo volume das obras completas de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das mais importantes autoras portuguesas do século XX, vai chegar às livrarias também neste mês de setembro. O livro inclui duas coletâneas de contos — Paisagem sem Barcos (1963) e O seu Amor por Etel (1967), e uma novela, Os Armários Vazios (1966) –, e vai ser publicado pela Minotauro quatro meses depois do primeiro volume com os primeiros livros de contos da autora.

No início do mês (dia 5 de setembro), a Presença vai publicar Ao Sol de Tânger, um thriller psicológico da autoria de Christine Mangan. O romance, que recebeu alguns elogios da parte da crítica, teve direito a um artigo na revista The New Yorker, que o descreveu como um livro que “agrada em excesso”. A Planeta vai reeditar A Filha do Profeta, de Juliet Marillier, esgotado há vários anos. Já a ASA vai publicar, a 11 de setembro, Eva, o novo romance de Arturo Pérez-Reverte. O escritor vai estar em Portugal para apresentar a obra, a mais recente aventura da personagem Lorenzo Falcó. Para o final do mês, a editora guardou o lançamento de Nasce Um Herói, de Jin Yong.

A Alfaguara vai editar Se Esta Rua Falasse, o quinto romance de James Baldwin, publicado originalmente em 1974. Pela Companhia das Letras vai sair A Nossa Alegria Chegou, de Alexandra Lucas Coelho, e Penas de Pato — Ver a Vida Passar da Varanda, de Miguel Araújo. Já a E-Primatur vai publicar O Judeu, “aquela que é possivelmente a mais importante peça de teatro da literatura portuguesa do século XX”, nas palavras da editora. Partindo do romance homónimo de Camilo Castelo Branco, também publicado pela E-Primatur, a obra descreve a vida do dramaturgo António José da Silva ao mesmo tempo que faz uma analogia com a situação vivida em Portugal durante o regime salazarista.

Em setembro, vai sair pela Elsinore, Dor, de Zeruya Shalev, um dos escritores israelitas mais lidos. Traduzido diretamente do hebraico, Dor é, de acordo com a editora, “a exposição das feridas abertas de uma sociedade e uma viagem catártica através do sofrimento, do passado e da luta para viver plenamente o presente”. Além deste romance, a Elsinore vai ainda publicar Tudo Aquilo Que Não me Lembro, de Jonas Hassen Khemiri, e Tudo O Que Um Homem É, de David Szalay. Já a Cavalo de Ferro vai editar Raposa, de Dubravka Ugresic.

A Saída de Emergência vai lançar uma edição ilustrada de Os Contos Mais Arrepiantes de Howard Phillips Lovecraft, que será apresentada no dia 6 de setembro na sala 2 do Cinema São Jorge, em Lisboa, no âmbito do MOTEL X. O Observador pré-publicou um dos contos, “O Intruso”, que pode ser lido aqui. Pela mesma editora vai sair ainda Deuses Americanos — Sombras, de Neil Gaimon, enquanto que Chamavam-lhe Grace, um romance de Margaret Atwood sobre um caso verídico que chocou a zona oeste do Canadá em 1843, vai ser editado pela Bertrand.

Depois de ter sido publicado em Espanha, vai chegar agora a Portugal Sepulcros de Cowboys, um livro de textos inéditos de Roberto Bolaño. A edição portuguesa, a cargo da Quetzal, é a primeira tradução dos contos “Pátria”, “Sepulcros de Cowboys” e “Comédia do horror de França”, e chega às livrarias portuguesas já neste mês de setembro. ”Provenientes de uma época em que Roberto Bolaño ainda ‘ensaiava’ aqueles que viriam a ser os seus mais icónicos romances, estes escritos revelam já os grandes temas e as personagens que deram vida a toda a sua obra posterior”, refere a sinopse divulgada pela editora que, além de Sepulcros de Cowboys, vai ainda editar A Praia de Manhattan, o novo romance de Jennifer Egan, ‭A puxar ao sentimento, um livro com textos inéditos de Vasco Graça Moura sobre fado, e Atlas, de Jorge Luís Borges. A reedição de A Educação Sentimental dos Pássaros, de José Eduardo Agualusa, está também agendada para setembro.

Foi a 8 de outubro de 1998 que José Saramago recebeu o Prémio Nobel da Literatura. Foi o primeiro português a receber o mais importante galardão de literatura do mundo e, passados 20 anos, continua a ser o único. Para celebrar os 20 anos da entrega do Nobel a Saramago, serão organizadas várias iniciativas em Portugal, onde se inclui a realização de um congresso internacional em Coimbra. Mas o grande acontecimento será provavelmente a publicação, pela Porto Editora, de o Último Caderno de Lanzarote, o diário do escritor do ano da entrega do Prémio Nobel que só recentemente foi descoberto, perdido numa pasta de computador. Este chega às livrarias precisamente no dia 8 de outubro, dia em que será apresentado em Coimbra durante a abertura do congresso.

Este não será, no entanto, o único lançamento da Porto Editora a propósito da atribuição do Nobel da Literatura a Saramago. Também em outubro, será publicado Um País Levantado em Alegria, uma investigação do jornalista Ricardo Viel sobre os bastidores da atribuição do galardão ao escritor português e a receção da notícia em Portugal e em Espanha. A segunda parte do livro inclui as mensagens de apoio que José Saramago recebeu de personalidades públicas e leitores anónimos do mundo inteiro. A Dom Quixote vai lançar Testamentos Traídos, de Milan Kundera, As Histórias de Jaacob – José e os Seus Irmãos, de Thomas Mann, e o novo livro de António Lobo Antunes, A Última Porta Antes da Noite.

A Sextante vai editar Lembranças Adormecidas, de Patrick Modiano, e Scaramouche — Um Romance da Revolução Francesa, de Rafael Sabatini com ilustrações de John Gwinn, no âmbito da nova coleção “Biblioteca dos Tesouros”. A Livros do Brasil vai publicar uma das grandes obras da literatura francesa, A Náusea, do filósofo Jean-Paul Satre. No âmbito da coleção “Miniatura”, vai ser editado Porto-Sudão, do também francês Oliver Rolin, e na “Vampiro” O Enigma do Casino, do norte-americano S.S. Van Dine.

Pela Tinta-da-China vai sair Manhattan ’45, de Jan Morris (coleção de literatura de viagens), o segundo número da Granta em Língua Portuguesa, o muito aguardado Eliete, de Dulce Maria Cardoso, sucessor de O Retorno, e pela ASA o romance histórico O Fado da Severa, de Maria João Lopo de Carvalho. A Companhia das Letras vai editar Luanda, Lisboa, Paraíso, o segundo romance de Djaimilia Pereira de Almeida, e um novo livro de Afonso Cruz, com título ainda por anunciar. Berta Isla, de Javier Marías, vai sair pela Alfaguara e A Cor Púrpura, de Alice Walker, pela Suma de Letras. A Guerra & Paz vai publicar, no início do mês, Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, enquanto a E-Primatur vai editar o segundo volume da obra completa de H. G. Wells e a ficção curta completa de Herman Melville.

A recém lançada Imprensa da Universidade de Lisboa vai começar com as publicações em outubro. Entre os primeiros títulos, conta-se A leitora Incomum, de Alan Bennett, que é “uma espécie de manifesto” da editora. O pequeno romance “conta a história do dia em que a Rainha de Inglaterra descobre o prazer da leitura e as complicações diplomáticas e sociais que tal acarreta”, refere a sinopse disponibilizada pela Imprensa da Universidade de Lisboa. Pela mesma altura, será também editado Monsieur Proust, livro construído a partir das várias entrevistas concedidas por Céleste Albaret, confidente, porteira, assessora pública, secretária pessoal e governanta de Marcel Proust durante os dez anos que o escritor passou a escrever Em busca do tempo perdido.

A Antígona vai publicar O Ofício, de Serguei Dovlatov, um dos grandes escritores russos do século XX. Como explica a editora, O Ofício não é um livro, mas dois. “O primeiro é a crónica das andanças de um certo Dovlatov, que tudo faz para ser publicado no seu país, e um hilariante texto sobre os procedimentos absurdos da censura e a condição dos escritores em estados com uma burocracia kafkiana. O segundo narra a sua nova vida nos EUA e a tentativa não menos difícil de criar um jornal russo em Nova Iorque, o umbigo da liberdade e do capitalismo.” O romance de Dovlatov vai chegar às livrarias no mesmo dia que A Guerra das Salamandras, uma distopia de Karel Čapek publicada em 1936, durante a ascensão do nazismo.

A editora vai ainda lançar neste mês O Tango de Satanás, do húngaro László Krasznahorkai, vencedor do Man Booker International em 2015 e considerado um dos mais importantes escritores contemporâneos. A obra fala de “uma pequena comunidade isolada e ao abandono na planície húngara, batida pelo vento e pela chuva incessante, confronta-se com o regresso do misterioso Irimiás — messias ou demónio, trapaceiro ou salvador da aldeia? — que se julgava morto e que dividirá para conquistar. Coreografia da desolação e doloroso livro sobre esperanças e fracassos, O Tango de Satanás é uma meditação sobre a morte e a avareza, a imperfeição e a crença, sobre as histórias que contamos para sobreviver e para iludir”. A tradução, feita diretamente do húngaro, é de Ernesto Rodrigues e prefácio de Rogério Casanova.

Na Elsinore, a lista é grande: Fica Comigo, de Ayobami Adebayo, Reservatório 13, de Jon McGregor, A Odisseia de Penélope, de Margaret Atwood, O Elmo do Horror, de Victor Pelevin, e o muito aguardado segundo volume da tetralogia de Ali Smith, Inverno. Pela Cavalo de Ferro vão sair Rua Katalin, de Magda Szabó, e Os Peixes não Têm Pés, de Jón Kalman Stefánsson, e pela Minotauro Os Intérpretes, de Wole Soyinka, Os Dados Estão Lançados, de Jean-Paul Sartre, e O Triunfo da Morte, de D’Anunzzio, no âmbito da coleção “Grandes Clássicos do Século XX”.

No dia 12, a Bertrand vai publicar Cinco Meninos, Cinco Ratos, de Gonçalo M. Tavares. No mesmo mês, vai sair pela mesma editora A Coisa — Livro I (em inglês, It), uma das obras mais famosos do mestre do terror Stephen King que, curiosamente, nunca foi publicada em Portugal, Fica Comigo Este Dia e Esta Noite, da madrilena Belén Gopegui, e O Homem Que Matou o Diabo, de Aquilino Ribeiro. A Quetzal vai editar a primeira tradução portuguesa de O Solilóquio do Rei Leopoldo, de Mark Twain, sobre a apropriação do Estado Livro do Congo pelo monarca belga e os horrores que aí foram perpetrados.

No início de novembro, a Antígona vai publicar O Tacão de Ferro, de Jack London. “Uma das principais distopias do século XX”, segundo a editora, o romance viria a influenciar George Orwell na escrita de 1984. O Tacão de Ferro é a “história da ascensão ao poder de uma ditadura oligárquica e fascista – o Tacão de Ferro – nos EUA, que subjugará a nação”. A obra, agora disponível numa nova tradução, já tinha sido publicada anteriormente em Portugal mas há muito que se encontrava esgotada. O prefácio é de Howard Zinn e o posfácio de Leon Trótski. Ainda em novembro, a Antígona vai lançar o livro de estreia de George Saunders, vencedor do Man Booker Prize em 2017, GuerraCivilândia em Mau Declínio, e ainda uma coletânea de contos de Leonid Andreiev.

A Livros do Brasil vai dar continuidade à publicação das principais obras de Albert Camus com A Morte Feliz, livro escrito pelo autor quando tinha 20 e poucos anos e só editado já depois da sua morte, em 1960. Este romance — que é, “em certa medida, a base a partir da qual se constituiu” o Estrangeiro, segundo a editora — gira em torno de um operário franco-argelino chamado Patrice Mersault, “cujos passos acompanhamos até à casa da sua vítima e daí, em fuga, pelo exílio, pelo hedonismo, pela privação e, por fim, morte”. A coleção “Vampiro” da mesma editora vai ter um novo título, o último de 2018: Mistério em Branco, de J. Jefferson Farjeon.

O novo livro e muito aguardado livro de Lucia Berlin vai chegar às livrarias de todo o mundo a 1 de novembro. A edição portuguesa de Anoitecer no paraíso (organizada em colaboração com o filho de Berlin) é da responsabilidade da Alfaguara, que também pela editou em Portugal Manual para mulheres de limpeza, o livro que tornou a autora postumamente famosa. O mais recente é, tal como este, uma coletânea de contos que coloca as mulheres no centro de cada história. A paisagem é a do Texas, do Novo México, de Nova Iorque e do Chile, lugares onde cabem jovens mães que lutam ferozmente e maridos que fazem as malas e as abandonam no meio da noite. Anoitecer no paraíso é “uma jóia literária”, para recorrer às palavras da editora. É da também pela Alfaguara que vai sair, neste mês, uma antologia de poemas de Charles Bukowski organizada por Valério Romão.

A Sextante vai lançar O Nicho da Vergonha, um livro do albanês Ismail Kadaré (vencedor do primeiro Booker International em 1998) nunca antes editado em Portugal. A Porto Editora vai dar por terminada a reedição das obras de José Saramago com O Conto da Ilha Desconhecida, enquanto a Casa das Letras vai publicar a primeira parte do muito esperado novo romance do escritor japonês Haruki Murakami, A Morte do Comendador. O segundo volume está agendado para a primavera de 2019. A Companhia das Letras vai publicar pela primeira vez em Portugal Tantas Palavras, o livro que reúne todas as letras de Chico Buarque. O livro inclui ainda uma reportagem biográfica do músico e escritor.

O terceiro volume das obras completas de Maria Judite de Carvalho vai sair neste mês pela Minotauro. O livro inclui as coletâneas de poemas Flores ao Telefone (1968), Os Idólatras (1969) e Tempo de Mercês (1973). Pela mesma editora vai sair também em novembro We were the lucky ones (ainda sem título em português), de Georgia Hunter. Memórias de um Morto, de Hjalmar Bergman, vai sair pela Cavalo de Ferro.

Mais de um ano depois de ter saído o primeiro volume da primeira tradução em português das As Mil e Uma Noites a partir dos manuscritos árabes mais antigos, vai chegar finalmente às livrarias portuguesas a segunda parte. Com tradução de Hugo Maia e edição da E-Primatur, o volume II completa e conclui as histórias contadas por Xerazade ao rei Xariar, revelando, pela primeira vez em Portugal, as verdadeiras Mil e Uma Noites. A Guerra & Paz vai publicar, no início do mês de novembro, Sermão de Santo António aos Peixes, de Padre António Vieira.

A Saída de Emergência vai lançar o volume 1, parte 1, de Sangue e Fogo — A História dos Reis Targaryen, de George R.R. Martin, autor da saga Crónicas de Gelo e Fogo que inspirou a série “Guerra dos Tronos”. O volume, com 989 páginas e 75 ilustrações, relata a história da Casa Targaryen desde Aegon I até à regência de Rhaenyra, mãe de Aegon III. A Bertrand vai editar o livro II de A Coisa, de Stephen King, enquanto a Quetzal vai reeditar a obra Teoria Geral do Esquecimento, de José Eduardo Agualusa, e lançar uma nova tradução de Meia Vida, de V.S. Naipaul, que morreu no passado mês de agosto.

A Dom Quixote vai publicar, em novembro, o novo livro de Jonathan Littell, Uma História Antiga. A obra — editada em março de 2018 em França — marcou o regresso do escritor ao romance, passados 12 anos da publicação de As Benevolentes, livro que o tornou mundialmente conhecido. Originalmente intitulado Une Vieille Histoire, o último romance de Littell foi inspirado por uma novela com o mesmo nome  em Fata Morgana, uma coletânea de histórias antigas e novelas recentes  publicada em 2012. Estendendo os temas tratados em “Une Vieille Histoire”, o autor que nasceu nos Estados Unidos da América e cresceu em França criou uma teia complexa de acontecimentos onde o real e o surreal se misturam.

Pela mesma editora vai ainda sair A Rapariga do Tambor, de John le Carré, e uma edição comemorativa dos 30 anos de Gente Feliz Com Lágrimas, de João de Melo.

Livros de poesia

A Assírio & Alvim vai publicar o primeiro livro de poesia de Ruy Belo, Aquele Grande Rio Eufrates, duas obras de Eugénio de Andrade, Ofício de Paciência e O Sal da Língua, o primeiro volume da obra poética de António Ramos Rosa e uma seleção de poemas de Ron Padgett (feita por Rosalina Marshall, que trabalhou diretamente com o autor), um dos grandes poetas norte-americanos contemporâneos.

A Relógio d’Água vai publicar O Pangolim e Outros Poemas, de Marianne Moore (com tradução de Margarida Vale de Gato). Já a Dom Quixote vai editar Todos os Poemas São de Amor, uma antologia poética de Manuel Alegre.

Epílogo reúne grande parte da obra poética de José Agostinho Baptista, à exceção de três livros, que foram retirados da edição pelo poeta madeirense. O volume vai sair em outubro pela Assírio & Alvim, que vai lançar também uma nova edição de Ficções do Interlúdio, que reúne toda a poesia publicada em vida por Fernando Pessoa. O livro faz parte da coleção de bolso “Pessoa Breve”.

É também de Fernando Pessoa a Antologia Mínima que a Tinta-da-China vai publicar a 12 de outubro. Organizada por Jerónimo Pizarro, responsável pela coleção do poeta da mesma editora, esta procura combater a comercialização de Pessoa e incentivar a “desaprendê-lo” e a “lê-lo como se o tivéssemos descoberto ontem”. Esta “antologia mínima” inclui poemas famosos como “Ode Marítima” ou “Tabacaria”, mas também outros menos conhecidos.

A E-Primatur vai publicar o segundo volume das obras completas de Luiz Vaz de Camões. Este livro, também com organização de Maria Vitalina Leal de Matos, será dedicado à lírica e ao teatro. Pela Dom Quixote vai sair Estranhezas, de Maria Teresa Horta.

Há muito que a obra de António Botto, um dos mais importantes poetas portugueses da primeira metade do século XX, está inacessível aos leitores. A última edição de Canções, a sua obra-prima, foi publicada em 2010, no âmbito da coleção “pessoa editora” da Guimarães. A última recolha da sua poesia é ainda anterior, de 2008. Ambas edições estão esgotadas. Felizmente, em novembro, será editado pela Assírio & Alvim o primeiro livro a reunir toda a poesia publicada em vida por Botto, com edição, cronologia e introdução de Eduardo Pitta, responsável pelo volume editado há dez anos pela já desaparecida editora Quasi.

Livros de não-ficção

A Presença vai editar Lealdade a Toda a Prova — Verdade, Mentira e Liderança Revelações do ex-Diretor do FBI, o polémico livro de James Comey onde este acusa o presidente Donald Trump de não ter ética, de ser “desvinculado da verdade” e de exigir lealdade como se fosse um chefe da máfia. No livro, publicado depois de Comey ter sido afastado do cargo de diretor do FBI por Trump, em 2017, o autor escreve pela primeira vez sobre o seu papel nas presidenciais de 2016, descrevendo o atual presidente dos Estados Unidos como uma personagem turbulenta e egocêntrica. A edição portuguesa chega às livrarias a 5 de setembro.

A Tinta-da-China vai dar continuidade à publicação da obra de Ruy Castro, “o grande biógrafo da língua portuguesa (entre outros atributos)”, com a biografia Estrela Solitária — Um brasileiro chamado Garrincha, sobre o futebolista Mané Garricha. O livro vai chegar às livrarias a 7 de setembro, semanas antes de Estar Vivo Aleija, volume que reúne as crónicas que Ricardo Araújo Pereira escreveu ao longo do último ano para o jornal brasileiro Folha de São Paulo. Pela Antígona vai sair A Sociedade Contra o Estado, de Pierre Clastres.

“Uma das obras fundadoras da moderna historiografia portuguesa e do pensamento político e social do século XIX português”, Portugal Contemporâneo, de Oliveira Martins, vai ser editado pela primeira vez num só volume pela Bookbuilders. Neste livro, o historiador “traça um retrato da guerra civil que dilacerou o país na sequência da morte de D. João VI, conflito esse que passou à História com o nome mais conhecido de Guerras Liberais, que opuseram absolutistas (os partidários de D. Miguel) a liberais”, refere a sinopse disponibilizada pela editora. Ainda este mês, vai sair pela mesma editora Virtude e Terror, obra que reúne excertos de alguns dos discursos mais marcantes de Maximillien de Robespierre (com introdução de Slavoj Žižek).

A Dom Quixote vai editar, em setembro, Continente Dividido, a segunda parte da enciclopédia do século XX de Ian Kershaw, o volume 1 de O Mundo Secreto, a primeira de duas partes onde Christopher Andrew conta a história da espionagem (o segundo volume deverá sair em 2019) e Donald Trump: o Método no Caos, de Tiago Moreira de Sá e Diana Soller. Revolução, Portugal e Espanha: Como os movimentos revolucionários geraram Ditaduras Militares (1864-1926), de José Luís Andrade, vai sair pela Casa das Letras, e A Economia das Coisas, de Paulo Pinto, pela Contraponto.

A Vogais vai editar neste mês As Boas Mães: A História Verdadeira das Mulheres Que Enfrentaram a Máfia Mais Poderosa do Mundo, um livro de Alex Perry sobre a máfia calabresa, conhecida como “Ndrangheta”. Pela mesma editora vai também sair Como Morrem os Democratas, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, e ainda A Guerra Suja de Churchill, de Giles Milton. Este último fala sobre uma organização secreta, criada em Londres na primavera de 1939, com o objetivo de planear a destruição da “máquina de guerra de Hitler através de espetaculares atos de sabotagem. Para a editora, “esta talvez seja a última grande história por contar da Segunda Guerra Mundial”. As Edições 70 vão publicar Conjeturas e Refutações, de Karl Popper.

A Relógio d’Água vai editar Cartas a Milena, de Franz Kafka, As Variedades da Experiência Religiosa, de William James, e De Portugal, da Europa e do Mundo — Reflexões de Economia e Polícia, do economista Vítor Bento. A Objectiva vai lançar Por Amor à Língua Portuguesa, de Manuel Monteiro, autor de Dicionário de Erros Frequentes da Língua, editado em 2015 pela Soregra Editores. Pela Dom Quixote vai sair Fátima e a Cultura Portuguesa, um ensaio de Miguel Real, e Caros Fanáticos, de Amos Oz.

Pela Orfeu Negro vai sair, no âmbito da nova coleção da editora dedicada aos Estudos do Género, Não serei eu uma mulher? As mulheres negras e o feminismo, de Bell Hooks, feminista e ativista norte-americana. “Um clássico indispensável que discute a feminilidade negra, através da análise do impacto do sexismo sobre as mulheres negras durante a escravatura, o envolvimento das mulheres negras nos movimentos feministas e o racismo entre feministas”, explica a editora. A Desassossego (uma chancela da Saída de Emergência) vai publicar A Bailarina de Auschwitz, a história de Edith Eger, sobrevivente do campo de concentração nazi.

A Ansiedade nos Nossos Dias, do médico psiquiatra Diogo Telles de Correia, vai sair pela Bertrand, no mesmo mês em que a editora vai fazer chegar às livrarias O Fim da Racionalidade Americana. Um Psiquiatra Analisa a Era Trump, de Allen Frances, e A Primeira República 1910-1926, de Fernando Rosas. A Temas e Debates vai publicar Terra, Casa, Trabalho, livro que reúne três discursos proferidos pelo Papa Francisco em Roma e na América do Sul entre 2014 e 2016, e Ergue-te e Mata Primeiro, “a primeira e definitiva história das campanhas de assassínios seletivos de Israel, operadas pelas agências Mossad, Shin Bet e FDI”, da autoria de Romen Bergman, correspondente para assuntos militares e de espionagem do Yedioth Ahronoth, o maior jornal diário de Israel.

O ex-Presidente Aníbal Cavaco Silva vai voltar aos lançamentos com Quinta-Feira e Outros Dias 2, a continuação do livro de memórias editado em 2017. Este novo volume abarca o período que vai desde a tomada de posse do Governo PSD/CDS às eleições legislativas de 2015 que puseram o PS, apoiado pela esquerda, no poder. A edição é novamente da Porto Editora. Pela Assírio & Alvim vai sair Ryszard Kapuściński, Uma Vida, uma biografia do jornalista polaco de Artur Domosławski, também ele nascido na Polónia. Retratos: 1970-2018 é o primeiro grande álbum de retratos do fotógrafo Alfredo Cunha e vai chegar às livrarias em outubro pela Tinta-da-China.

A Antígona vai lançar Modos de Viver e Entretanto, de John Berger, enquanto a Planeta vai editar Dizer Palavrões Faz Bem, de Emma Byrne. Pela Presença vai sair Enlightenement Now, de Steven Pinker, e The Death of Truth, de Michiko Katutami (ambos ainda sem título em português). A Imprensa da Universidade de Lisboa vai publicar Vanguarda e Kitsch, do crítico de arte Clement Greenberg, O Azulejo em Portugal, do historiador de arte Vergílio Correia, e Cartas da Rússia, do Marquês de Custine.

A Objetiva vai editar O Primeiro Homem — A Vida de Neil A. Amstrong, a “biografia de um ícone americano” de James R. Hansen, e a Orfeu Negro Confissões de um Travesti, um volume da coleção “Casimiro” com ilustrações de João Maia Pinto. A editora Guerra & Paz vai publicar Estudos Sobre Heidegger, um livro sobre os principais temas do pensamento de Martin Heidegger de Mafalda de Faria Blanc, professora de Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa.

A Elsinore vai publicar Espaço para Sonhar, a biografia de David Lynch escrita pelo realizador com a colaboração de Kristine McKenn, e Histórias de Livros Perdidos, de Giorgio van Straten. Pela Cavalo de Ferro vai sair o último volume da trilogia autobiográfica do Nobel de Literatura Elias Canetti, considerada pela Academia Sueca o ponto mais alto da sua carreira de escritor, O Jogo de Olhares: História de Vida 1931 – 1937. A Vogais vai editar Quem Vamos Queimar Hoje? Como a Inquisição Digital Está a Matar a Diversidade de Ideias, de Nelson Nunes.

A Desassossego (chancela da Saída de Emergência) vai editar Eça de Queiroz por Fradique Mendes, de Sónia Louro, e a biografia de Mikhail Gorbachev, da autoria de William Taubman. Pela Bookbuilders vai sair Reino de Ferro. Uma História da Prússia. Ascensão e Queda. 1600-1947, a premiada obra de Christopher Clark sobre a história de um país, “das suas conquistas e dos seus reveses, das suas batalhas e dos seus chefes carismáticos, de Frederico, o Grande, a Bismarck”.

Pelas Edições 70 vai sair, em outubro, um ensaio de Thomas E. Ricks sobre duas figuras importantes da história do século passado, Churchill e Orwell: a luta pela liberdade. Apesar de aparentemente não terem nada em comum, Churchill e Orwell “reconheceram, como Thomas Ricks demonstra neste ensaio, que a grande questão do século
XX não era quem controlava os meios de produção, como Marx julgara. Nem como funcionava a psique humana, como Freud defendera, mas sim como preservar a liberdade do indivíduo num tempo em que o Estado interferia cada vez mais na esfera da vida privada”, refere a editora.

É também pelas Edições 70 que vão ser publicados A Luta pelo Poder, de Richard Evans, e Uma história de violência e desigualdade: da Idade da Pedra ao século XXI, de Walter Scheidel. Pela Quetzal vai sair O Século dos Prodígios, um livro de Onésimo Teotónio Almeida sobre o ambiente científico dos Descobrimentos portugueses, e A Arte de Caminhar, Um Passo de Cada Vez, do explorador norueguês Erling Kagge (autor de Silêncio na Era do Ruído).

A Bertrand vai editar Gestão, Política e Economia — Vivências e Reflexões, de Eduardo Catroga (com prefácio de Aníbal Cavaco Silva e posfácios de António Mexia e Paulo Teixeira Pinto) e Arnhem: A Batalha pelas Pontes, de Antony Beevor. A Temas & Debate vai lançar O Mundo da Escrita — O Poder das Histórias que Formaram os Povos e as Civilizações, de Martin Puchner, O Despertar da Eurásia, de Bruno Maçães, Comportamento, de Robert M. Sapolsky, e Direitos Humanos: o que está por fazer no século XXI, de Teresa Pina.

A 2 de novembro, a Tinta-da-China vai publicar uma investigação de José Pedro Castanheira, António Caeiro e Natal Vaz sobre os dois meses que vão desde a queda de Salazar e a chegada ao poder de Marcelo Caetano. A meio do mês, vai sair pela mesma editora um volume de ensaios da autoria de David Mourão-Ferreira sobre ficcionistas, poetas e ensaístas portugueses. Com seleção e organização de Pedro Mexia, a antologia reúne textos retirados de coletâneas publicadas entre 1960 a 1992. A autobiografia do comediante sul-africano Trevor Noah vai sair já perto do final de novembro, também pela Tinta-da-China.

A Temas e Debates vai lançar A Grande Guerra Por Quem a Viveu, um volume organizado por António Ventura com 35 testemunhos portugueses, como António de Almada Negreiros (pai do pintor Almada Negreiros e jornalista), André Brun (humorista e escritor) e Eduardo Pimenta (médico-cirurgião que esteve nas trincheiras). Além deste livro, a editora vai ainda publicar Por Saramago, as entrevistas de Anabela Mota Ribeiro a Saramago, e Literatura Tradicional Portuguesa: Uma Antologia, de José Viale Moutinho.

A Antígona vai editar uma seleção de crónicas de Mark Twain. Pela Planeta vai sair, em novembro, Brief Answers to the Big Questions (ainda sem título em português), de Stephen Hawking. A Guerra & Paz vai publicar Dicionário de Erros Falsos e Outros Mitos do Português, enquanto pela Objectiva vai sair Becoming — A Minha História, as memórias de Michelle Obama. A Bertrand vai publicar Fuga dos Nazis, de Eric Frattini, e a Dom Quixote O Fim do Fim da Terra, de Jonathan Franzen.

Em novembro, a Orfeu Negro vai lançar o primeiro volume da História da Virilidade, coordenada por Georges Vigarello, no âmbito da nova coleção da editora dedicada aos Estudos do Género. Esta primeira parte percorre o período que vai desde a Antiguidade à época das Luzes. Pelas Edições 70 vai sair A Constituição da Liberdade, de Friedrich Hayek. Pela Quetzal vai sair o Tomo I do quarto volume da tradução da Bíblia de Frederico Lourenço — que vai incluir os livros sapienciais, como o Eclesiastes ou o Cântico dos Cânticos — e Deus. Uma Biografia, de Reza Aslan, autor da polémica história de Jesus da Nazaré, de 2013.

Livros infanto-juvenis

A Caminho vai publicar A Água e a Águia, de Mia Couto (com ilustrações de Danuta Wojciechowska), e As Palavras Que Fugiram do Dicionário, de Sandro William Junqueira. A Orfeu Negro Mini vai editar O Olharapo, de Benji Davies, e Aqui Estamos Nós, de Oliver Jeffers, e a Minotauro Truz-Truz, de Natalina Cóias com ilustrações de Paulo Galindro.

No âmbito da coleção “Biblioteca dos Tesouros”, a editora Sextante vai publicar Krabat — O Moinho do Feiticeiro, de Otfried Preusler, livro que antecede as populares obras infanto-juvenis sobre feitiçaria, como é o caso da saga Harry Potter. Está Uma Cobra Na Minha Escola, de David Williams e ilustrações de Tony Ross, vai chegar às livrarias no mesmo mês, com chancela da Porto Editora, que vai ainda publicar Histórias com Histórias, de Luisa Ducla Soares.

A Fábula vai lançar Fábulas Recortadas: A Casinha de Chocolate, dos Irmãos Grimm, Fábulas Recortadas: O Capuchinho Vermelho, de Ester Tomé, Robot Selvagem, de Peter Brown, Viagem ao Património Português, de Rita Jerónimo com ilustrações de Alberto Faria, e Maria Nêspera, de Patrícia Martins com ilustrações de Joana Migue. A Booksmile vai lançar O Bando das Cavernas 22: A Lenda dos Píxeis, de Nuno Caravela, Penso como Sherlock Holmes, de Carlo Carzan e Sonia Scalco, e Porque Bate o Coração?, do Dr. João Paisana Lopes.

A Porto Editora irá fazer chegar às livrarias dois novos títulos de David Walliams, As Piores Crianças do Mundo 2 e Pai SarilhoO Estranhão — Como Sobreviver à Família, de Álvaro Magalhães, também autor da coleção dedicada ao futebol, Os Indomáveis F.C., que também terá um novo título em outubro, E Agora, Futebol a Sério. Os Mauzões, de Aaron Blabey, será também editado pela Porto Editora.

Na Orfeu Negro Mini, a lista é grande: em outubro, a editora pensada nos mais pequenos vai publicar Impossível, de Catarina Sobral, Explorador ou Timoteiro?, de Madalena Moniz, Oh Não, Sebastião!, de Chris Haughton, e ainda Animais Selvagens do Sul, de Dieter Braun. A Minotauro vai publicar Julião, o Melro-Poeta, de Sofia Fraga com ilustrações de Helder Peleja, e Olá, Universo!, de Erin Entrada Kelly.

Caixa da Gratidão, de Margarida Fonseca Santos, As Corujas Bebés, de Martin Waddell e Patrick Benson, O Livro dos Erros, de Corinna Luyken, e Franklin e Luna Vão à Lua, de Jen Campbell, vão sair pela Fábula. A Booksmile vai lançar Portuguesas Extraordinárias, de Maria do Rosário Pedreira, e mais um Diário de um Banana, a série de sucesso de Jeff Kinneyque vai já no número 13.

Todas as Fábulas reúne, pela primeira vez num livro só, os contos escritos por Luís Sepúlveda a pensar nos leitores mais pequenos. O volume, em capa dura, inclui a História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, a mais recente fábula Um Cão Chamado Leal, entre outras. A edição é da Porto Editora.

A Presença vai publicar a versão ilustrada de Contos de Beedle, o Bardo, de J. K. Rowling, e a Fábula O Urso, o Piano, o Cão e o Violino, de David Litchfield. As ilustrações são de Chris Riddell. A Orfeu Negro Mini vai editar Alto, Baixo, Num Sussuro, de Romana Romanyshyn e Andriy Lesiv. O livro recebeu o prémio Bologna Ragazzi em 2018.

Nota: as datas dos lançamentos podem vir a sofrer alterações