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Titan, OceanGate Expeditions
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O Titan desapareceu no domingo, levando a bordo cinco tripulantes

OceanGate Expedictions

O Titan desapareceu no domingo, levando a bordo cinco tripulantes

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Operações para resgatar passageiros do Titan prosseguem em contrarrelógio. Que cenários podem marcar as próximas horas?

A janela de tempo para encontrar o Titan está a fechar-se e o oxigénio disponível a bordo pode acabar já na quinta-feira de manhã. Um resgate à superfície ou em profundidade pode fazer a diferença.

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As equipas de resgate estão numa corrida contra o tempo para tentar encontrar o Titan, o submersível que no domingo desapareceu no Atlântico Norte quando transportava cinco pessoas até ao local dos destroços do Titanic, a cerca de 3.800 metros de profundidade. A missão é complexa, uma vez que estão a decorrer simultaneamente operações para cobrir a superfície do oceano – caso o submersível tenha conseguido subir, mas esteja impossibilitado de comunicar – e nas vastas profundezas do oceano.

O último contacto do Titan ocorreu na manhã de domingo, quando contactou o navio canadiano de pesquisa Polar Price, cerca de 1h45m depois de ter começado a descida no oceano atlântico. As autoridades continuam as operações à máxima velocidade para conseguir detetá-lo em tempo útil, mas a urgência é máxima. Estima-se que, caso estejam vivos, os tripulantes tenham menos de 20 horas de oxigénio disponível na embarcação, limite que deve chegar ao fim já na quinta-feira de manhã. Para o comandante Baptista Pereira, da Esquadrilha da Subsuperfície da Marinha Portuguesa, esse limite é discutível e os tripulantes deverão estar em modo de poupança enquanto aguardam o resgate. O que lhe parece certo é que as hipóteses de um resgate bem sucedido terminam ao final da noite de quinta-feira, se o submersível não tiver sido recuperado. “É jogar até ao último minuto, até ao último segundo”, sublinha em declarações ao Observador.

Detetados sons subaquáticos. Um sinal de esperança?

Parecia um sinal de esperança nas complexas operações de busca pelo Titan. Durante a madrugada desta quarta-feira a Guarda Costeira dos Estados Unidos revelou que um avião canadiano detetou através de um sonar sons subaquáticos, semelhantes a batimentos e registados em intervalos de 30 minutos durante cerca de quatro horas. “Aeronaves P-3 canadianas detetaram ruídos debaixo de água na área de busca. Como resultado, as operações ROV [veículo controlado remotamente] foram realocalizadas para tentar explorar a origem dos ruídos”, anunciaram as autoridades norte-americanas ao início da manhã.

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titanic

O Titan mergulhou no domingo de manhã

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A descoberta levou as equipas de resgate a admitir que a tripulação ainda pudesse “estar viva e a emitir sinais”, segundo uma informação que consta num email do Centro Nacional de Operações do Departamento de Segurança Interna dos EUA, a que a CNN e a Rolling Stone tiveram acesso. Iniciava-se, assim, uma manhã marcada por algum otimismo na hipótese de que os sons subaquáticos pudessem ajudar a orientar os meios à superfície, mantendo a esperança de encontrar sobreviventes a tempo.

[Já saiu: pode ouvir aqui o penúltimo episódio da série em podcast “Piratinha do Ar”. É a história do adolescente de 16 anos que em 1980 desviou um avião da TAP. E aqui tem o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto episódios. ]

Os primeiros ruídos começaram a ser ouvidos na noite de terça-feira, mas também voltaram a ser detetados ao longo desta quarta-feira. Se as notícias pareciam positivas, as pesquisas por ROV viriam a trazer “resultados negativos”, como admitiu a Guarda Costeira dos EUA. Apesar disso, a deteção de sons subaquáticos assumia-se como um “alvo, um foco para onde olhar”, segundo apontou o almirante John Mauger, da Guarda Costeira norte-americana. Numa breve entrevista à CBS News, em que sublinhou tratar-se de uma operação “extremamente complexa”, indicou que para já não se sabe a origem dos ruídos. Isto porque, segundo acrescentou, ainda há muitos objetos de metal junto ao local em que se encontram os destroços do Titanic e que poderiam ser a origem dos sons detetados.

Pedro Martins, comandante da esquadrilha da sub-superfície da Marinha Portuguesa, refere que, apesar de ainda não haver certezas, os sons são característicos de sinais de emergências e são uma “boa esperança”. “Não é natural que haja sons com um padrão de batidas no fundo do mar”, apontou esta quarta-feira em declarações à Rádio Observador.

Submarino desaparecido. “Sons subaquáticos detetados são uma boa esperança”

O certo é que, para já, a grande dificuldade da missão mantém-se, enquanto as equipas de resgate não sabem se devem focar as buscas apenas na superfície ou no solo oceânico. Os meios disponíveis estão a postos, mas as janelas de tempo são diferentes, uma vez que a localização do submersível à superfície e consequente resgate seria mais fácil e rápido do que se este estiver junto do solo oceânico.

Cenário I. Se as autoridades localizarem Titan à superfície do oceano

Ao longo de toda a semanas as equipas de resgate analisaram uma vasta área à superfície do oceano em busca do Titan. Neste esforço, aviões canadianos P-3 Aurora têm usado sonares, capazes de detetar e identificar objetos que se movem na água e frequentemente usados para encontrar a posição de submarinos inimigos. Estes equipamentos são capazes de detetar os sons produzidos por hélices e máquinas, mas também de emitir pulsos sonoros que ao detetar um objeto retornam à fonte.

Para Frank Owen, do Instituto de Submarinos da Austrália, não restam muitas dúvidas de que os sons subaquáticos detetados por estes aviões provêm do Titan. “Se foram num intervalo de 30 minutos, é muito improvável que possam ter uma origem sem ser humana”, sublinhou em declarações à BBC. O especialista em busca e resgate de submarinos aponta que o facto de os sons subaquáticos terem sido detetados por um sonar próximo da superfície sugere que o submersível pode estar próximo ou mesmo à superfície.

“Abaixo de cerca de 180 metros, a temperatura da água desce muito rapidamente. Isso cria uma camada que o [sinal do sonar] rebate”, explicou Frank Owen, mostrando-se mais confiante num resgate bem-sucedido face à nova descoberta. O especialista lembra também que o facto de um dos cinco tripulantes ser o francês Paul-Henri Nargeolet, que chegou a ser mergulhador da marinha, aumenta as probabilidades de um desfecho positivo, uma vez que terá conhecimento de como alertar as forças que participam na operação de buscas.

Os cinco passageiros do Titan

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A bordo do submersível Titan, de 6,7 metros de comprimento, seguem cinco passageiros:

  • Paul-Henry Nargeolet (73 anos): Reformado da Marinha francesa, é um dos maiores especialistas no naufrágio do Titanic e já liderou várias expedições aos destroços do navio.
  • Stockton Rush (61 anos): Ex-piloto de aviação que fundou e é agora CEO da Ocean Gate, a empresa que organiza viagens a bordo do Titan.
  • Hamish Harding: O milionário e ex-piloto de jatos detém três recordes mundiais do Guinness e é o fundador da Action Aviation, empresa que se dedica à compra e venda de jatos executivos.
  • Shahzada Dawood (48 anos): É um dos homens mais ricos do Paquistão e um dos administradores do SETI, o instituto que se dedica à investigação da vida extraterrestre.
  • Sulaiman Dawood (19 anos): Juntamente com o pai, Shahzada Dawood, participou na expedição a bordo do Titan.

Recordista do Guinness, especialista no Titanic, pai e filho paquistaneses e CEO responsável pela expedição. Eis os 5 a bordo do Titan

Se o submergível estiver de facto à superfície, detetá-lo pode revelar-se um desafio. O Titan tem 6,7 metros, mas apenas uma pequena parte da estrutura ficará visível a cima do nível da água. Ao final da tarde desta quarta-feira, a área das buscas à superfície aumentou e, segundo as autoridades dos EUA, passou a duas vezes o tamanho da área do estado norte-americano do Connecticut — tem uma área de 13.023 km².

"Depois de praticamente dois dias e meio de patrulha marítima feita por aviões militares — com gente muito treinada e habituada a detetar submarinos à superfície — não terem avistado o navio à superfície seria muito difícil."
Comandante Baptista Pereira, da Esquadrilha da Subsuperfície da Marinha Portuguesa

Apesar da expansão desta área, o comandante Baptista Pereira, da Esquadrilha da Subsuperfície da Marinha, descarta à partida a hipótese de o Titan vir a ser descoberto à superfície. “Depois de praticamente dois dias e meio de patrulha marítima feita por aviões militares — com gente muito treinada e habituada a detetar submarinos à superfície — não terem avistado o navio à superfície seria muito difícil”, aponta em declarações ao Observador.

O comandante, que soma quase duas décadas e meia de experiência em submarinos, acredita que o mais provável é que o submersível tenha ficado preso no mastro do Titanic e não consiga subir pelos próprios meios. Admite, porém, que se o Titan estiver realmente à superfície, o tempo de resgate será relativamente rápido a partir do momento em que for detetado, apesar de ser difícil prever uma janela de tempo para o resgate. “Supondo que ele agora aparece à superfície, claro que estamos mais do que a tempo de encontrar os tripulantes com vida. E encontrando-o agora conseguiam com relativa facilidade abrir o nariz do navio”, defende.

Cenário II. Se as autoridades localizarem o Titan junto ao solo oceânico

Ainda não foi possível determinar a origem dos sons subaquáticos e, para já, ainda é possível que o Titan se encontre junto ao solo oceânico. Neste cenário, e se o submersível não conseguir chegar à superfície pelos próprios meios, as opções são “limitadas”, aponta o professor Alistair Greig, um especialista em submarinos da University College London.

“Apesar de ser possível que o submersível ainda esteja intacto, se estiver a mais de 200 metros de profundidade, há muito poucos navios que possam chegar tão longe, e certamente nenhum mergulhador chegará”, explicou em declarações à BBC. Assim, a forma mais provável para se conseguir levar a cabo a operação em profundidade seria através do uso de cabos, para o puxar.

Nesse sentido, já está na cidade de John’s o navio Horizon Arctic, que contém um equipamento norte-americano que poderá revelar-se importante: o Flyaway Deep Ocean Salvage System (FADOSS), um sistema de elevação que a Marinha dos EUA ser capaz de carregar até 27.200 Kg — o Titan pesa 10.432 kg — e chegar até profundidades de 6096 m. Com este sistema foi possível, em 2021, recuperar um helicóptero MH-60S que se despenhou no Oceano Pacífico e foi encontrado na costa de Okinawa, no Japão.

“Se esta noite o navio francês conseguir colocar o ROV pesado na água, conseguir fazer o mergulho, detetar e se consiga trazer à superfície o submergível dentro de 24 horas, acredito que vamos abrir a porta e encontrar vida dentro do Titan.“
Comandante Baptista Pereira, da Esquadrilha da Subsuperfície da Marinha Portuguesa

As operações de busca e resgate no mar dependem de muitos fatores, entre os quais as condições climatéricas, o estado do mar e a temperatura da água. Certo é que os resgates em profundidade são muito mais complexos do que à superfície. A expectativa é que, se o submersível estiver realmente no solo oceânico, possa ser detetado por um ROV e posteriormente resgatado a tempo. Não seria inédito, uma vez que os EUA já usaram estes equipamentos em missões a profundidades semelhantes. No ano passado, por exemplo, a marinha norte-americana conseguiu recuperar um caça F-35C que se encontrava a uma profundidade de cerca de 12,400 pés (cerca de 3,780 metros) no fundo do Mar do Sul da China, como noticiou na altura o Instituto Naval dos EUA. Na operação foi usado um ROV modelo CURV-21, que prendeu equipamentos especializados e linhas de elevação à aeronave. A operação, porém, não tinha a urgência do resgate do Titan, onde seguem cinco passageiros e cujas reservas de oxigénio estão a esgotar-se.

Se o submersível estiver junto ao Titanic, há um meio a caminho do local que pode fazer toda a diferença para o detetar: o Atalante, um navio do Instituto Francês de Investigação para a Exploração do Mar (Ifremer) e que está equipado com o ROV Victor 6000, capaz de chegar até aos 6 mil metros de profundidade. É na chegada deste equipamento à área das buscas que o comandante Baptista Pereira deposita grande esperança. E avança mesmo um prazo. “Se esta noite o navio francês, que é a única alternativa que nós ali temos, conseguir colocar o ROV pesado na água, conseguir fazer o mergulho, detetar e se trouxer à superfície o submergível dentro de 24 horas, acredito que vamos abrir a porta e encontrar vida dentro do Titan“, disse ao Observador no final da tarde de quarta-feira.

Victor 6000, o robô que pode detetar o Titan

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Desenvolvido para trabalhos oceanográficos, o Victor 6000 está ao serviço desde 1999. Este modelo francês possuiu um sistema de navegação autónomo, sistemas de câmaras HD e 4K, bem como braços mecânicos — capacidade que poderá revelar-se muito útil se o submergível Titan estiver preso nos destroços do Titanic.

O ROV, que está ligado ao navio Atalante por um cabo de 8,5 km, pode ser essencial para detetar o Titan, mas “não é capaz de erguê-lo sozinho”, segundo explicou o líder das operações navais do Ifremer, que opera a embarcação. Em declarações à Reuters, Olivier Lefort apontou, no entanto, que o robô pode prender o submergível a um navio que tenha a capacidade de o trazer à superfície.

Ainda segundo Lefort, o robô é operado por uma equipa de 25 pessoas e pode trabalhar sem parar ao longo de 72 horas, mesmo noite dentro.

Características:

  • Profundidade de intervenção: até 6 mil metros
  • Massa: 4,6 t
  • Comprimento: 3,07 m
  • Altura: 2,77 m
  • Largura: 2,14 m
  • Velocidade: 1 nó (1,852 km/h)
ROV francês Victor 6000

O ROV Victor 6000 pode conseguir detetar o Titan

Frota Oceanográfica da França

Mas “o tic-tac não para”, sublinha o comandante da Esquadrilha da Subsuperfície da Marinha Portuguesa, acrescentando que assim que o meio chegar ao local vai operar durante toda a noite para tentar detetar o Titan. A linha temporal vai ser apertada, mas para o comandante Baptista Pereira ainda é possível conduzir um resgate de sucesso se o Victor 6000 detetar o submergível até às 4h ou 5h da madrugada e nas horas seguintes começarem de imediato os esforços para o trazer à superfície.

Uma outra dificuldade será o estado em que o Titan será encontrado. Segundo o comandante, é possível que esteja preso aos destroços do Titanic e que por isso não tenha conseguido subir, uma vez que o submersível tem um sistema para largar pesos que lhe permitia regressar à superfície. Na corrida contra o tempo, há um fator que é essencial: o nível de oxigénio disponível aos tripulantes do Titan.

Reserva de oxigénio pode esgotar-se já esta quinta-feira de manhã

Todas as previsões apontam para que a reserva de oxigénio do submergível chegue ao fim durante a manhã desta quinta-feira, mais precisamente por volta das 11h (hora portuguesa). Isto porque, segundo o fabricante, o aparelho conta com uma reserva de oxigénio de até 96 horas. O Titan perdeu as comunicações no domingo e por isso estima-se que os cinco passageiros, se estiverem vivos, tenham menos de 20 horas de oxigénio disponível, segundo avançou em conferência de imprensa Jamie Frederick, capitão da Guarda Costeira dos EUA.

Os números não mentem, mas as probabilidades variam, e alguns especialistas apontam que, cientes da necessidade de poupar oxigénio, os tripulantes podem ter disponível uma reserva superior. É o que defende Oisin Fanning, um ex-passageiro do Titan que acredita que a bordo do submergível Stockton Rush e Paul-Henri Nargeolet terão tomado passos para conservar oxigénio assim que se aperceberam que algo correu mal.

“Depende muito das pessoas que lá estão. Não imagino que haja muito pânico no grupo, certamente não nesses dois”, disse em entrevista ao New York Times, referindo-se a Rush e Nargeolet, que o acompanharam a bordo do Titan no ano passado. “Vão tentar manter-se calmos, respirar devagar e preservar o oxigénio pelo maior tempo possível. Acredito que vão ter oxigénio durante mais tempo do que as pessoas pensam”, rematou.

Com uma posição semelhante, Baptista Pereira também se mostra otimista com a possibilidade de os tripulantes estarem a conseguir poupar oxigénio por forma a sobreviverem mais tempo. As próximas 24 horas ser—ão cruciais, mas para o comandante ainda há esperança. O fim da linha pode chegar se na quinta-feira à noite os cinco homens ainda não tiverem sido retirados do submergível. “Se passar de quinta-feira à noite começo a ter muitas duvidas. Que o vamos encontrar não, mas retirar gente com vida já não acredito”.

Para já as autoridades encarregues das buscas não querem especular sobre o pior cenário nem sobre o fim das operações de resgate do submergível e dos passageiros, continuando a investir todos os meios ao dispor. A posição do capitão Jamie Frederick é clara: “Às vezes estamos numa posição em que temos de tomar uma decisão difícil. Ainda não estamos aí”.

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