O tribunal não conseguiu provar que Ana Saltão tenha sido a autora dos disparos que mataram a idosa, de 80 anos, que foi atingida mortalmente com 14 tiros, numa residência da rua António José de Almeida, zona de Celas, em Coimbra, na tarde de 21 de novembro de 2012.

Nas alegações finais, a 16 de julho, o Ministério Público (MP) pediu a pena máxima de 25 anos por homicídio qualificado para a inspetora da Diretoria do Porto, considerando que a arguida revelou “premeditação e frieza de ânimo” no alegado crime, afirmou o procurador Jorge Leitão.

Já a advogada de defesa de Ana Saltão, Mónica Quintela, pediu a absolvição total da arguida.

“Quero que se faça justiça. Um ‘in dubio pro reo’ [princípio em que, em caso de dúvidas, se favorece o arguido] nunca vai restituir o bom nome e imagem da arguida”, disse a advogada, a 16 de julho.

Para o julgamento de Ana Saltão, foi escolhido um tribunal de júri, a pedido do MP, sendo o coletivo de juízes composto por João Ferreira, Fernanda Almeida e Alexandra Silva.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR