Cinco missões depois, os caças Tornado bombardearam o Estado Islâmico (EI). A operação militar britânica, a primeira desde 2003 aquando da invasão do Iraque, foi descrita como “bem sucedida” pelo Ministério da Defesa, avança o The Guardian. Os caças destruíram artilharia da organização, que controla parte da Síria e do Iraque. O departamento governamental anunciou na rede social Twitter que foi depois identificado uma viatura armada na mesma área onde se deu o ataque.

Os bombardeamentos ocorreram depois de o Parlamento britânico ter autorizado o governo a juntar-se aos Estados Unidos para os ataques aéreos contra o EI. Mas apenas no Iraque. Intervenção militar e uso de armas químicas contra a Síria tinham já sido recusados pelo Parlamento britânico em 2013, quando o Primeiro-Ministro David Cameron auscultou os parlamentares sobre uma aliança com Obama e os Estados Unidos num ataque aquele país. Desta vez, David Cameron não se atreveu a perguntar, limitando-se a pedir votação sobre o Iraque.

Este foi primeiro bombardeamento por parte dos britânicos desde a invasão do Iraque, em 2003. Os Tornados estão equipados com bombas Paveway e mísseis anti-blindados. Permitem uma visão por infravermelhos e podem atuar dia e noite. Nas últimas seis semanas os caças sobrevoaram o Iraque para fazer o reconhecimento da zona a atacar. O secretário da defesa britânica, Michael Fallon, disse que estes bombardeamentos podem arrastar-se durante anos.

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