O número de mortos devido ao incêndio que ocorreu na semana passada num hospital do Rio de Janeiro, Brasil, aumentou para 14, segundo informações divulgadas esta terça-feira à imprensa pela unidade de saúde.

De acordo com a assessoria de imprensa do centro hospitalar, duas pacientes, de 87 e 98 anos, que tinham sido transferidas do Hospital Badim, onde começou o incêndio, para outros hospitais da região, morreram entre a noite de segunda-feira e a manhã de hoje.

O último balanço, feito no final da tarde de segunda-feira, dava conta de 12 mortes. De acordo com o hospital, 59 pessoas continuam internadas, sendo que 50 são pacientes e nove são funcionários e familiares dos doentes. Na sexta-feira, o Instituto Médico Legal (IML) brasileiro informou que a maioria das vítimas morreu por asfixia devido à inalação de fumo.

O incêndio, que teve início no final da tarde de quinta-feira no Hospital Badim, localizado no bairro de Maracanã, foi provocado por um curto-circuito no gerador de um dos edifícios da unidade de saúde, vitimou mortalmente 14 pessoas, todos com mais de 66 anos, e não resultou em corpos carbonizados, segundo informou o IML.

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Outro dos motivos que levou à morte de alguns pacientes, segundo o instituto, foi o facto de os equipamentos que mantinham os doentes vivos terem deixado de funcionar com o incêndio.

Os pacientes que morreram devido ao incêndio estavam internados no Centro de Tratamento Intensivo, no terceiro andar do prédio mais antigo do hospital, onde as chamas terão começado.

Incêndio em hospital no Rio de Janeiro faz 11 mortos e obriga à transferência de 90