Passado mais de um mês da primeira declaração do Estado de Emergência nacional, o nosso dia-a-dia mudou radicalmente para reflectir as verdadeiras prioridades dos tempos que vivemos. Para a maioria das empresas e marcas, a situação ditou também uma mudança de rumo nos negócios e na comunicação, que passaram a procurar formas de continuarem a fornecer serviços e contribuir para um objetivo comum: vencer a pandemia. Unidos.

Para organizações como o Grupo Ageas Portugal, a missão de proteger a população portuguesa tornou-se mais relevante do que nunca. Inês Simões, directora de Comunicação Corporativa e Marca do Grupo, falou-nos sobre o plano de contingência desenvolvido pela empresa para enfrentar a situação colocada pela COVID-19.

Uma das prioridades passou por proteger os cerca de 1300 colaboradores e que estão desde o primeiro momento em trabalho remoto. “Trabalhar a partir de casa é um desafio para todos e é, também, um desafio enquanto organização”, explica Inês Simões, acrescentando que a empresa tem trabalhado internamente para levar aos colaboradores iniciativas que ajudem a manter o bem-estar físico e psicológico. Uma dessas iniciativas resultou num vídeo musical com uma mensagem de esperança, elaborada pelos colaboradores a partir das suas próprias casas.

Fotografia: Grupo Ageas Portugal

Informação e o digital são chave

De acordo com o GlobalWebIndex, a quarentena e o distanciamento social mudaram a forma como as gerações consomem informação: não só estão à procura de mais informação relacionada com a crise da COVID-19, como o fazem através da Internet. Nesse sentido, a Ageas tomou a liderança ao trazer aos seus clientes informação de confiança: “A primeira preocupação foi prestar informação clara, transparente e séria sobre a doença da COVID-19, mas também sobre os nossos contratos de seguros”, explica Inês Simões.

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Para garantir o contacto e proximidade permanentes com os clientes, a empresa reforçou a diversidade de canais e serviços digitais – como a expansão das áreas de cliente online e disponibilização de um chatbot – bem como as equipas de atendimento por telefone.

O reforço destes serviços passou também por uma adaptação dos produtos para incluírem esta nova realidade, e a criação de novos produtos, como a implementação do Médico Online disponível na app da Médis, um novo serviço de entrega de medicação em casa sem qualquer custo para o cliente, e o Marketplace Mundo Ageas, onde os clientes podem aceder a serviços disponibilizados através de parcerias, sem saírem de casa e cumprindo as normas de distanciamento social.

Proteger quem nos protege

Das reportagens sobre as unidades de cuidados intensivos às publicações solidárias e manifestações de apoio, o heroísmo dos profissionais de saúde no seu compromisso de lutar contra esta pandemia não deixa nenhum português indiferente. Para o Grupo Ageas Portugal, também o apoio a estes profissionais foi uma prioridade: através da Fundação Ageas, foram das primeiras instituições a fazer um donativo financeiro para a campanha StopCOVID-19 da GoParity, destinada à compra de equipamento de proteção individual para profissionais de saúde na linha da frente do combate ao Coronavírus em Portugal.

“Pensando em quem está na linha da frente, houve uma preocupação em adaptar [os produtos] e criar um apoio extra para quem está realmente na linha da frente, a lutar pela vida de todos nós”, conclui Inês Simões.

Ao lado dos mais vulneráveis

Ao assumir, mais uma vez, um compromisso muito ativo e sério com a sociedade, a Fundação Ageas procurou, agora, promover algumas iniciativas e parcerias, de forma a apoiar os que mais necessitam, designadamente pessoas idosas, doentes crónicos, pessoas sem-abrigo, entre outras.

A luta contra a fome é um pilar essencial da Fundação mas que, nesta altura, se torna mais emergente com a interrupção das atividades normais e estagnação da economia. Assim, a Fundação Ageas uniu-se a oito projetos com o objetivo de fazer chegar refeições e bens alimentares aos grupos mais vulneráveis – que vivem em situação de exclusão social, sem qualquer rede de apoio familiar e que representem um grupo de risco no contexto atual, nomeadamente idosos que vivem sós, famílias monoparentais com filhos menores, pessoas com doenças crónicas ou de risco – e contribuir, assim, para mitigar alguns dos impactos negativos da COVID-19 nas comunidades.

A Fundação Ageas vai também continuar um trabalho de voluntariado de rua de apoio aos sem-abrigo e famílias carenciadas, pelos voluntários que expressaram a vontade de continuar a trabalhar nesta missão nas várias actividades necessárias: ir às compras, doar bens alimentares, confecionar refeições, preparar os sacos, distribuir os alimentos e medicamentos nos locais determinados pelas instituições parceiras. Para garantir a segurança destes voluntários, a Fundação Ageas fornece kits com máscaras, luvas e gel desinfetante, mantendo a prioridade de proteção e prevenção dentro das equipas de voluntários.

Combater o isolamento social

Não há dúvida que o distanciamento social é a nossa maior arma contra o novo vírus. No entanto, a recolha dos portugueses dentro das suas casas também produz um efeito isolador, mais sentido na população idosa e sem família.

A pensar neste grupo, a Fundação Ageas lançou a iniciativa “Adota um avô – Chamada Amiga”, que permite que os seus voluntários façam uma chamada diária para um avô – que não é o seu. Os voluntários e Colaboradores do Grupo Ageas Portugal são desafiados a fazerem uma chamada telefónica, com cerca de 20 a 30 minutos, para conversarem com idosos isolados, com o simples objectivo de “trazer alguns minutos de convívio, via telefone”, explica a diretora de comunicação.

Em simultâneo, estabeleceu parceria com o Movimento SOSvizinho – um projeto solidário que une voluntários que se disponibilizam para ajudar vizinhos isolados ou séniores, fazendo-lhes as compras, indo à farmácia, etc, evitando que estes tenham que sair de casa.

Portugal #EntraEmCena

“Acreditamos que a cultura tem, de facto, um grande impacto no desenvolvimento da sociedade”, afirma Inês Simões, enumerando as várias parcerias de longa data do Grupo Ageas Portugal com instituições culturais portuguesas.

Assim, não é surpresa que o grupo se tenha associado também a vários projetos culturais durante esta fase de confinamento, destacando-se o movimento Portugal #EntraEmCena, uma colaboração entre empresas públicas, marcas e artistas, com o objetivo de salvaguardar a cultura e os seus intervenientes, num setor que tem sido severamente impactado pelo Coronavírus. O projecto consiste numa plataforma de marketplace digital, onde os artistas podem promover as suas ideias e obter investimento para a sua concepção e desenvolvimento e que, em simultâneo, permite a empresas encontrar talento e lançar desafios para novos projectos artísticos.

Apesar das dificuldades trazidas por esta situação antes inédita no nosso país, a responsável acredita que é nestes momentos de crise que o nosso sentido cívico e solidário é maior, e é este factor de solidariedade humana que move pessoas e empresas a unirem-se com um objectivo comum. “Se há algo de bom que nós podemos tirar daqui, eu diria que é a solidariedade a que temos assistido a nível nacional, e que tenho assistido também dentro da nossa organização, e também a valorização de coisas tão simples como tomar um café.”, conclui Inês Simões.

Para além disso, inaugurou a Salinha Online em parceria com o Teatro Nacional D. Maria II, um projeto criado especificamente para o online e que se traduz na estreia de duas leituras, “por semana, de contos infantis, gravadas especificamente para este propósito. O projeto decorre até final de junho, e serão apresentados um total de 22 histórias.

Ainda em parceria com o Teatro Nacional D. Maria II, a Ageas apoia a rubrica “Seguro em Casa” onde propõe uma agenda cultural online diversificada, para garantir que a cultura está sempre por perto.

“Queremos todos poder voltar a usufruir da beleza que nos rodeia, fora das quatro paredes das nossas casas. A única forma de o fazer, para já, é cumprir a nossa parte: mantermo-nos em segurança, protegidos, e respeitar e valorizar o trabalho de quem está na linha da frente por nós e para nós.”

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