O tenente-general Luís Miguel, novo diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) quer saber quantos armas não letais, como bastões e sprays de gás pimenta, existem entre os inspetores e ordenou a todos que entregassem no armeiro deste serviço de segurança tudo o que tenham, avança a Rádio Renascença.

O recém diretor, que tomou posse depois da demissão da anterior diretora meses depois do homicídio de um cidadão ucraniano no aeroporto de Lisboa — caso que acabou na acusação de três inspetores do SEF, estabeleceu como data limite de entrega destas armas o 15 de janeiro.

Entre setembro e dezembro o SEF já tinha pedido aos inspetores para prestarem informações sobre as armas de fogo que tinham em sua posse, mas esta segunda fase de registo — e recolha — de armas não letais não estava prevista. E, segundo a Renascença, resulta das imagens de videovigilância captadas no Centro de Instalação Temporária do Aeroporto de Lisboa, aquando a morte de Ihor Homeniuk, em que se vê um inspetor com um bastão extensível que teoricamente não lhe tinha sido atribuído.

A maior parte das armas não letais foram adquiridas em 2004, na sequência do Campeonato Europeu de Futebol que Portugal organizou. Desconhece-se se depois do inventários estas armas serão devolvidas.

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