A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) anunciou esta sexta-feira que está a estudar eventual associação entre uma doença rara, a síndrome inflamatória multissistémica (MIS-C) e a vacina da Pfizer contra a Covid-19.

Em comunicado, o regulador europeu esclareceu que começou a investigar uma possível relação do inoculante com a doença, após um jovem dinamarquês de 17 anos ter contraído a síndrome. E não foi o único, dado que a EMA já tinha conhecimento de “alguns casos da MIS-C após a vacinação”. 

Segundo explica o órgão europeu, a síndrome inflamatória multissistémica é uma “doença inflamatória grave que afeta muitas partes do corpos”. Os sintomas incluem “cansaço, febre persistente, diarreia, vómitos, dor de estômago, dores de cabeça, dores no peito e dificuldade para respirar”.

A síndrome inflamatória multissistémica também já tinha sido detetada em várias crianças depois de term sido infetadas pelo coronavírus. Neste caso particular, no entanto, o “paciente dinamarquês não tinha um historial clínico de Covid-19”.

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O que se sabe sobre a síndrome inflamatória que pode afetar as crianças depois de terem Covid?

Em abril, a MIS-C era considerada a complicação pediátrico mais grave relacionada com a Covid-19.

A EMA revelou ainda estar a monitorizar os coágulos sanguíneos reportados por algumas pessoas que tomaram a vacina da Janssen, ainda que não tenha nenhuma conclusão definitiva sobre o assunto.