790kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Ronaldo e uma vitória à Ferguson na última jogada (a crónica do Manchester United-West Ham)

Este artigo tem mais de 2 anos

Red devils voltaram a jogar pouquinho frente ao West Ham mas conseguiram salvar a vitória no terceiro minuto de descontos e num lance que passou pelos três suplentes até ao golo de Rashford (1-0).

Rashford só teve de encostar na pequena área após assistência de Cavani e fez assim a vitória do Manchester United na última jogada do encontro
i

Rashford só teve de encostar na pequena área após assistência de Cavani e fez assim a vitória do Manchester United na última jogada do encontro

Laurence Griffiths

Rashford só teve de encostar na pequena área após assistência de Cavani e fez assim a vitória do Manchester United na última jogada do encontro

Laurence Griffiths

Grupinhos, grupetas e a erosão de todo um grupo. O Manchester United voltou na quarta-feira aos triunfos na Premier League na partida em Brentford (apesar de outra primeira parte falhada a todos os níveis) mas nem por isso os problemas deixaram por completo a equipa de Old Trafford tendo Cristiano Ronaldo como um dos principais rostos. A questão da má reação ao momento em que foi substituído aos 70′ desse mesmo jogo que marcou o seu regresso à equipa ficou à vista de todos, incluindo a explicação de Ralf Rangnick no final do encontro, mas esse seria só um dos pontos de turbulência no seio do plantel dos red devils.

Acertou na trave, originou o 2-0, foi substituído, atirou o casaco ao chão, acabou a a falar com o técnico: o regresso de Ronaldo no United

O The Athletic, jornal com 1,2 milhões de assinantes que foi comprado recentemente pelo gigante The New York Times por 550 milhões de dólares (maior aquisição de sempre do grupo em três décadas), fazia esta sexta-feira um retrato aos problemas que abalam o balneário do Manchester United: dificuldades de ligação de alguns jogadores a Ronaldo, incluindo elementos com peso no balneário como Cavani; grupos formados com base no idioma e das amizades próximas que Solskjaer já previa; declarações do português sobre os elementos mais jovens que não caíram bem junto de alguns jogadores; a recente reação do número 7 que com qualquer outro atleta seria avaliada de forma diferente. Um cenário, várias justificações.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Porquê eu?”: a explosão de Ronaldo após ser substituído, a explicação de Rangnick e as críticas ao português

Era também à luz de tudo isso que os red devils recebiam o West Ham, num encontro que poderia oferecer uma nova aproximação ao quarto lugar que vale entrada direta na Champions (algo que, se não acontecer, tira 25% do salário ao avançado português, que baixaria de 460 mil euros para 347 mil euros por semana), com Ralf Rangnick a abordar a última partida e a admitir também que CR7 continuava em dúvida.

“Não devemos fazer muito barulho com isso. Expliquei a Ronaldo durante o jogo, disse-lhe que o trabalho do treinador é ajudar a equipa a vencer. Estivemos melhor. A única questão foi quem deveria sair. Ele perguntou-me porque é que o escolhi e não um dos jogadores mais jovens. O futebol obriga tomar uma decisão no momento certo. Não foi a primeira vez que ele foi substituído na sua carreira. Um jogador como Ronaldo não gosta de ser substituído, a sua reação foi emocional. Isso não é problema. Sei como os jogadores ofensivos reagem a isto mas é também uma questão de pontos. Bruno Fernandes quando o jogo acabou também não estava satisfeito, mas o que importa são os interesses da equipa e do clube”, disse.

“O Cristiano continua ainda em dúvida devido a um problema no pescoço. Recebeu tratamento ontem [quinta-feira] durante duas ou três horas, veremos como se sente hoje [sexta-feira] e se poderá ir a jogo”, acrescentou ao canal do clube, abordando os jogadores que podiam ou não ser convocados. O avançado recuperou mesmo e, a par de Diogo Dalot e Bruno Fernandes, voltou a ser titular numa equipa que fez só uma troca com a saída de Lindelöf para a entrada de Maguire. No entanto, os grandes problemas coletivos que assolam a equipa voltaram a estar presentes e foi preciso chegar à última jogada para ganhar por 1-0.  Old Trafford voltou aos tempos de Alex Ferguson mas só pela capacidade de vencer no derradeiro fôlego…

A primeira parte, essa, voltou a ser quase um longo bocejo com um outro abanão para acordar mas sem ter a força para quebrar a monotonia de 45 minutos que não tiveram sequer um remate enquadrado. Ronaldo tentou de livre direto, de cabeça após um fantástico passe de Bruno Fernandes a que não chegou por muito pouco e em movimentos individuais como o que o deixou no chão a pedir penálti mas voltava a ser um jogo frustrante de quem raramente consegue ter bola para o último toque. Não que o West Ham tenha criado oportunidades de golo mas, no plano ofensivo, o Manchester United voltava a ter um arranque falhado de jogo à semelhança do que acontecera em Brentford e o nulo era um mal inevitável ao intervalo.

O segundo tempo, mesmo sem alterações de jogadores e alguns acertos posicionais, já teve uma primeira ameaça de Alex Telles (47′), um remate de Fred para defesa de Areola (50′) e um cabeceamento após canto de Varane (57′) entre uma tentativa com perigo de Bowen que bateu nas malhas laterais mas os londrinos mantiveram a grande organização sem bola mesmo sem a necessária capacidade de sair em transições como é habitual na equipa. Chegavam os últimos minutos e, já com Rashford em campo no lugar de Elanga, Rangnick lançou Cavani e Rashford em vez de Fred e Greenwood, arriscando tudo num jogo mais direto que não teve resultados práticos devido a uma defesa de Areola a remate de Ronaldo aos 90′ mas que funcionou na última jogada, iniciada por Ronaldo após corte deficiente de Fredericks, a passar ainda por Martial e com grande assistência de Cavani para o desvio de Rashford à boca da baliza (90+3′).

[Clique na imagem para ver o golo do Manchester United-West Ham em vídeo]

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora