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Acha que é demasiado cedo para a nostalgia dos anos 2000? Olhe que não

Na moda, na música, na tecnologia e no cinema, eles estão à porta, fruto de um apetite voraz por revivalismo. Acha que ainda é cedo para a nostalgia dos anos 2000? Talvez ela até já tenha chegado.

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24 de outubro de 2018. Drake, o rapper e cantor canadiano, completou 32 primaveras e comemorou à altura — à altura e de forma a que todos os seres humanos com mais de 25 anos, e minimamente informados, se sentissem ligeiramente mais velhos. Anos 2000, a primeira década do milénio, esse dia de anteontem, foi o tema da festa. E que vasto que é. Tão vasto que temos sérias dúvidas de que Aubrey Drake Graham, no meio de um letreiro luminoso na Blockbuster, de um quiosque da 7106 & Park, tenha explorado devidamente todas as referências. Ainda assim, conta a intenção e vale a reflexão.

“O revivalismo é tão antigo quanto a própria cultura pop, na medida em que esta se inspira em modelos que a antecedem, sejam eles nativos a essa mesma forma de cultura ou por ela apropriados”, explica Jorge Martins Rosa ao Observador. Atualmente, leciona um seminário de Cultura Pop, integrado nos mestrados em Ciências da Comunicação e Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Na origem do fenómeno, o professor e investigador na área da cibercultura identifica o surgimento dos meios de comunicação de massa. É a cultura pop a “reciclar-se a si mesma”, como refere. “Junte-se a isso a mais rápida perda dum certo efeito de novidade, de novo potenciada pela aceleração e pelo grau de exposição que os meios de comunicação proporcionam, e temos o revivalismo como consequência inevitável”, acrescenta.

Britney Spears nos MTV Video Music Awards, 2001

AFP/Getty Images

O que é feito da distância de segurança, do período de nojo? Drake, como qualquer outra alma nascida em 1986, tinha 14 anos quando disse “olá” ao ano 2000. A década em questão (sim, porque manda a tradição que as referências culturais devem ser organizadas em lotes de dez anos) acabou há oito anos. Das duas uma: ou revivalismo é irremediavelmente precoce, ou já estamos a ficar cansados da nostalgia dos anos 90. Espere, afinal há uma terceira hipótese: reviver está, só por si, na moda e o mundo cheio de gente que data de 1995 para a frente (decididamente, não é o caso de Drake). Também esses querem revival, é preciso dar-lhes. Sim, os mais novos têm uma (grande) palavra a dizer. Mandam, desmandam e levam a reboque todos os outros. Resumindo, é aquilo a que Jorge Martins Rosa identifica como “a emergência da juventude enquanto categoria cultural e económica e necessidade de afirmação como forma de produção de identidade”.

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Por cá, a bolha deve estar muito perto de rebentar. Os vingadores dos nineties têm-se encarregado disso e com uma taxa de sucesso impressionante. Correm o país, enchem a velha FIL em Lisboa (há lá venue mais datado) e até arranjam estrelas internacionais para encabeçarem o cartaz. De maneira que não se prevê que haja muito mais pachorra para pular ao som de Vengaboys, escorropichar jelly shots e assistir ao regresso das Tartarugas Ninja. E qual a melhor maneira de entrar em detox da década de 90? Passando ao capítulo a seguir, por muito que doa e por muita impressão que faça. Os anos 2000 deram-nos muitas coisas boas e mais umas quantas ótimas. Várias já começaram a regressar.

São referências musicais, cinematográficas, estéticas em última análise, de vestuário e de styling, já que a moda é essa matéria cíclica por natureza. Que o ciclo existe, estamos cansados de saber e constatar, mas ver o material dos anos 2000 dar a voltar e voltar a entrar em jogo tão depressa é um claro sinal de aceleramento. Consumimos mais, partilhamos mais, acedemos a mais coisas, tudo em simultâneo. Se equipararmos uma tendência, seja em que área fora, a um fósforo, o que acontece é que está a arder, logo a apagar-se, mais depressa. Há que manter a caixa por perto e, se for preciso, acender o que há pouco tempo ardeu.

Neste aspeto em particular, o jornalista e crítico de música Simon Reynolds já fez a sua reflexão, com o livro Retromania. O autor deparou-se precisamente com essa questão: estão as vagas de revivalismo cada vez mais coladas no tempo? “Por um lado é verdade que o que aparentava ser o ciclo normal dos revivalismos, com uma duração de cerca de 20 ou 25 anos, parece estar a tornar-se mais curto, e portanto as vagas tendem a acelerar o seu ritmo. Por outro lado, quando olhamos esses revivalismos já passados mais à lupa, verificamos que não é tanto uma linha única que ondula entre tendências mas sim várias linhas em simultâneo, fazendo coincidir no tempo tendências opostas mesmo que algumas surjam temporariamente como dominantes”, clarifica, mais uma vez, Jorge Martins Rosa.

O raciocínio pode ser levado ao extremo e também ao absurdo. Será que vamos chegar a um ponto em que o que fazemos hoje vai virar retro amanhã? E os anos 90? E a década de 50? E os loucos anos 20? E o século XIX? A cultura pop só garante uma coisa: apropriar-se de tudo o que está para trás, anacronicamente, aos pedaços e por inteiro, remisturar e remastigar. De volta aos anos 2000, a porta parece estar, no mínimo, entreaberta. Na moda, na tecnologia, na música, no cinema e na televisão, tudo indica que a tendência é escancará-la.

The Strokes e Destiny’s Child: a grande miscelânea musical

O pop perdurou, o R&B trepou pelos tops acima. Enquanto Britney e Christina se assumiram como sex symbols (as duas ficaram em competição ainda mais direta quando saíram os vídeos de “I’m a Slave 4 U” e de “Dirrty”, em 2001 e 2002, respetivamente), as Destiny’s Child, um quarteto que virou trio no ano 2000, tornaram-se embaixadoras de um estilo conhecido como rhythm and blues, ao lado de nomes como Usher e Alicia Keys, esta última, grande favorita quando se abriram as portas das salas de audições para os concursos de talentos (o programa American Idol começou em 2002).

Destiny's Child em 2001, ano em que o trio conquistou dois Grammy com a música "Say My Name"

Getty Images

Numa lista publicada em 2011, ainda a década em questão estava quente, a revista Rolling Stone escolheu as 100 melhores músicas dos anos 2000. “Crazy” (2006), do duo Gnarls Barkley ocupou o primeiro lugar, com Eminem, Jay-Z, Beyoncé, OutKastThe White Stripes entre os nomes do top 10. É, não foi só uma altura de ritmos dançantes e ‘sensualizantes’. O rock também teve os seus meninos prodígio, categoria onde Jack e Meg White encaixam na perfeição, bem como os nova-iorquinos The Strokes. O indie também teve o seu momento, afinal quem é que, em 2007, não andava a ouvir a banda sonora do filme Juno em loop?

De volta à pop, depois de Avril Lavigne ter conquistado o coração de milhões de pré-adolescentes em todo o mundo com o seu êxito de arranque, “Complicated”, Gwen Stefani aventurou-se numa carreira a solo, em 2004. Em 2001, ouvimos falar de Shakira e os movimentos de anca, o deserto e os cavalos nunca mais nos saíram da cabeça. Rihanna apanhou o comboio a meio do percurso, em 2005, três anos depois Lady Gaga sobrepôs a excentricidade à sensualidade, apontando o caminho para a década seguinte. Nisto, está a playlist feita, não vá alguém querer seguir o exemplo de Drake e comemorar o próximo aniversário com uma festa temática.

Fatos de treino e cinturas descaídas: nunca lhes diga nunca (mais)

Voltar ao guarda-roupa de há 15 anos pode não ser essa nostalgia toda que pensamos. Sim, se calhar ainda não passou tempo suficiente, talvez seja prematuro considerar as calças de ganga à boca de sino e de cintura (extremamente) descaída uma hipótese da próxima vez que sairmos à rua. Comecemos antes pelas cargo pants que, nas duas últimas estações, começaram a aparecer aqui e ali e a deixar-nos com aquela dúvida recorrente, mistura de expectativa e desconforto: “Será que vamos voltar a usar isto?”. Mas, antes delas, vamos aos ícones. Britney Spears, Christina Aguilera, Paris Hilton, Keira Knightley, Jennifer Lopez, Carrie Bradshaw, Lindsay Lohan (ela que, aparentemente, voltou a ser notícia), Mary-Kate e Ashley Olsen, Destiny’s Child, Cameron Diaz, Gwen Stefani e Nicole Richie — sem elas, nada teria sido a mesma coisa. E o que é que todas elas têm em comum? As barrigas ao vento, lisas e firmes como tábuas de engomar.

Numa era pré-Kardashian, Hollywood não era cenário para corpos diferentes. Os anos 2000 foram a década das barrigas ao vento, emolduradas a ganga, corpetes, tops tubo e resquícios dos tops desportivos de Melanie C. Tudo isso com um piercing brilhante num umbigo, uma espécie de cereja no topo de um bolo que ainda hoje causa alguns arrepios. Na cabeça, as boinas e bonés que acabariam por consagrar um único logótipo: Von Dutch. Nos pés, decididamente, esta não foi uma década de ténis. Passaram para quarto ou quinto plano, ofuscados por sapatos de biqueira pontiaguda, por botas de cano algo igualmente afiadas, por sandálias de tiras finas e salto alto e pelas famosas Ugg. Estas últimas tornaram-se tão quotidianas quanto os fatos de treino da Juicy Couture. Com eles, nasce a imagem viral da celebridade de visual descuidado, perseguida por fotógrafos e com um copo do Starbucks na mão.

Lil' Kim, Mya, Christina Aguilera e Pink, em 2001

Getty Images

A ganga, herança dos anos 90, nunca chegou a sair de cena. Aliás, veio com tudo nos American Music Awards de 2001, quando Britney Spears e Justin Timberlake levaram o seu próprio dress code mesmo à risca. No ano seguinte, na festa em que comemorou o seu 21º aniversário, em Londres, Paris Hilton eternizou-se enquanto postal dos anos 2000 (fora todos os momentos em que cunhou o rosa Barbie como se fosse seu). O vestido, um pedaço de tecido reluzente preso ao pescoço por uma corrente, simboliza o minimalismo possível numa década de folhos, de corpetes sobre camisas e de cuecas sobre calças.

Exploraram-se as assimetrias, sobretudo em saias e vestidos — de um lado, alinhadas pelo joelhos, do outro, um prolongamento de tecido improvável. As malas encolheram. Algumas quase desapareciam quando postas ao ombro. Aí, as grandes casas europeias estiveram à altura. A Fendi povoou o mundo com a Baguette, John Galliano, em nome da Christian Dior, criou a Saddle, em 1999, e, em 2005, as primeiras Paddington da Chloé chegavam às lojas. Falar de óculos de sol é igualmente obrigatório. Sob influência dos anos 90, a primeira metade da década foi vista através de lentes coloridas. Azuis, vermelhas, laranja, rosa, verdes, amarelas — a paleta não conhecia grandes limites, até ao momento em que as lente começaram a escurecer e o tamanho dos óculos a aumentar. Experimente voltar a olhar para uns Butterfly da Prada e recordar os tempos dos olhos de mosca.

Paris Hilton, na sua festa de aniversário, em 2002

Os anos 2010 podem não ter comprado o pacote inteiro (ainda), mas há tendências a tentar ocupar um lugar no guarda-roupa, outra vez (não vamos falar dos óculos com lentes coloridas, tornou-se demasiado evidente nos últimos dois anos). As casas europeias puseram as pequenas malas a circular de novo, enquanto outros designers exorcizaram os fantasmas do passado recente trazendo-os para perto — aconteceu quando a Vetements levou os fatos de treino da Juicy Couture para a passerelle da semana da alta-costura de Paris, em 2016, quando a francesa Y/Project redesenhou as Ugg, em janeiro deste ano, e quando a Balenciaga fez os Crocs crescerem uns centímetros, em outubro do ano passado. Calças com atilhos, tops tubo, micro vestidos, malas pequenas, fatos de treino e cinturas descaídas — a verdade é que voltar a vestir os anos 2000 já esteve muito mais longe.

Mean Girls e High School Musical: o regresso às aulas

Precisa de dicas de moda dos anos 2000? A pessoa ideal para dá-las seria Elle Woods, a dondoca advogada interpretada por Reese Witherspoon no filme de 2001 Legalmente Loira (o segundo saiu em 2003). A década passada foi muito isso: personagens cor-de-rosa, intrigas de liceu e protagonistas adolescentes. Em 2004, Lindsay Lohan e Rachel McAdams levaram a ação para o corredor dos cacifos. Mean Girls (ou Giras e Terríveis, se preferir) e as suas minissaias cor-de-rosa exploraram a imagem da colegial norte-americana de “Baby One More Time” e construíram uma história de sábado à tarde, ao estilo das histórias que já tínhamos visto aparecer no grande ecrã, no final dos anos 90 — falamos de 10 Coisas que Odeio em Ti –, e na viragem do século, altura em que surge o êxito planetário Coiote Bar.

Aprendemos que as miúdas estúpidas nem sempre levam a melhor, que, muitas vezes, o quarterback prefere a novata à cheerleader e que a individualidade vence sempre o rebanho de carneirinhos (ou será ao contrário?). Em 2006, a trama não muda muito, mas ganha música. O High School Musical traz Zac Efron e Vanessa Hudgens para a ribalta, ele com 19 anos e ela com 17, numa altura em que já estava mais do que visto que isto de expor adolescentes ao estrelato nem sempre acaba bem (um ano depois, Britney, a princesa, rapava o cabelo e espancava um carro com um guarda-chuva). A televisão acompanhou a tendência. Em 2003 estreia a série The O.C., em 2007 chega Gossip Girl, que, por muito posh que fosse, ia carregar precisamente na mesma tecla, a das hormonas que fazem estragos. Entretanto, alguém parece estar a querer reavivar este monstro adormecido. A Netflix está empenhadíssima em bombardear o mundo com teen movies — A Todos os Rapazes que Amei, A Banca dos BeijosSierra Burgess é uma Loser são os exemplos mais recentes, lançados este ano.

Em Portugal, os anos 2000 tiveram um nome: reality shows. Conte: Big Brother, Masterplan, O Bar da TV, Acorrentados, Quinta das Celebridades, Survivor e por aí adiante. Em 2003 (sim, há 15 anos), estreavam os “Morangos com Açúcar”, a série juvenil que prendeu os miúdos à televisão, que trouxe algumas dores de cabeça a muitos pais e que chegou ao fim em 2012. Há um mês, a TVI anunciou o regresso da série no próximo ano.

Banana phone e o futurismo do passado: a tecnologia de ponta não é tudo

Pode ter sido apresentado ao mundo em 1998 (e tristemente descontinuado em 2003), mas quem é que não se lembra do iMac G3? Aqueles quase 16 quilos de computador com ar de eletrodoméstico marcaram o início dos anos 2000 e davam aos escritórios um toque de cor que se perdeu para sempre. Infelizmente, a Apple não é dada a revivalismos. Aliás, em se tratando de tecnologia, é difícil voltar atrás, sacrificar avanços que tiveram impacto direto na vida de milhões de pessoas apenas para voltar a oferecer um objeto bonito e carregado de nostalgia. Mas há exceções.

No início do ano passado, a Nokia, que teve o seu apogeu precisamente nos anos 2000, redesenhou o icónico 3310. Parece-lhe uma memória longínqua? Imagine para a própria marca que, entretanto, até deixou de produzir telemóveis. Se, por um lado, esta reinvenção da Nokia chegou bastante limitada nas suas capacidades, quando comparada com os sistemas Android e iOS, por outro, regressou com cores diferentes, numa altura em que todos os aparelhos são pretos ou cinzentos (brancos ou dourados, na loucura). O grande trunfo é mesmo o Snake. O jogo já vem pré-instalado. E o Nokia 8810? Outro tesouro resgatado do baú. Apesar de também ser uma relíquia do final dos anos 90, passou de um século para o outro cheio de classe. A marca voltou a apostar nele anunciou em fevereiro deste ano uma nova versão. E nenhuma das semelhanças com um telemóvel de brincar são por acaso. Amarelo, longo e ligeiramente curvo, foi alegremente apelidado de “banana phone“.

iMac G3, os computadores mais coloridos da Apple foram descontinuados em 2003

A par do progresso tecnológico, o início dos anos 2000 relevou-se especialmente profícuo no que toca à construção de uma estética futurista. O desejo de antecipar como seriam os objetos do futuro acabou por ditar, e muito, a imagem daquele presente, num registo que ficou conhecido como estética Y2K. O aspeto sintético e metálico era desejável, os interiores aproximavam-se de naves espaciais, as roupas ganhavam acabamentos plásticos, os cabelos sofriam inspirações alienígenas, sem que nunca ninguém tivesse visto um penteado de outro planeta. Os telediscos tornaram-se verdadeiras montras desta estética — uma viagem que começa com “Believe”, de Cher, “No Scrubs”, das TLC, “Ray of Light”, de Madonna, e “Bills, Bills, Bills”, das Destiny’s Child, na reta final dos anos 90, e que chega ao novo milénio com “Out of Your Mind”, de True Steppers & Dane Bowers com Victoria Beckham, “There You Go”, de Pink, e “Can’t Get You Out of My Head”, de Kylie Minogue.

Noutro campeonato, o das duas rodas, o que dizer sobre as trotinetes? Agora, são elétricas e estão espalhadas (até onde não devem), mas há 15 anos eram um brinquedo apetecível, com a Razor a dominar o mercado. Até o gosto pelos pequenos robôs de estimação parece estar a voltar. Em 1999, a Sony apresentou o Aibo, um cão mecânico que foi sendo melhorando através de novas versões até 2006. O cachorrinho foi descontinuado e, anos depois, a marca deixou mesmo de providenciar reparações aos exemplares existentes. Onze anos depois, em 2017, o regresso foi anunciado. O Aibo voltou e é o cão robô mais inteligente do mundo.

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