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O esforço financeiro com as medidas de combate à pandemia e aos seus efeitos económicos adotadas por Portugal para o ano de 2020 representa 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com a análise da Comissão Europeia aos dados da proposta orçamental o próximo ano. Segundo o documento de trabalho da equipa da Comissão que serviu de base à apreciação que Bruxelas fez da proposta orçamental, este valor equivale às medidas que tiveram um impacto orçamental, seja do lado da despesa, seja do lado da receita. De fora ficam as garantias públicas dadas a empréstimos a empresas e que representam, segundo Bruxelas, mais 2,8% do PIB para o corrente, mas não implicam para já qualquer custo para o Estado.
Comparando a análise que consta dos sumários executivos dos documento de trabalho para cada país da zona euro, o esforço financeiro português para este ano é segundo mais baixo da zona euro, quando medido em percentagem do Produto Interno Bruto, e considerando apenas as medidas que têm impacto orçamental. Segundo os números apresentados pelos técnicos da Comissão, só a Finlândia fez um esforço menor focado no pandemia em percentagem do PIB. No entanto, este país já tinha no terreno um plano de estímulo à criação de emprego e um programa de proteção para o desemprego temporário (layoff) que foi usado para combater os efeitos económicos e sociais da pandemia.
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