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Com as eleições legislativas em março e com o novo governo a tomar posse só depois disso, mas com um orçamento do Estado para 2024 aprovado, a discussão na especialidade do documento pode revelar já algumas ideias para a campanha. Nesta fase de especialidade, os partidos com assento parlamentar entregaram mais de 1.900 propostas de alteração, com PCP e Chega a entregarem mais de 400; PSD mais de 200; Bloco, Livre e PAN mais de 100; e IL mais de 40. O PS, cujas propostas têm garantida a aprovação da maioria absoluta do partido, entregou 99, sendo algumas correções a erros da proposta do Governo (que já tinham sido detetados, como o do programa Regressar).
Há propostas, mesmo de partidos em lados opostos no Parlamento, que convergem para o mesmo objetivo. E uma que foi quase unânime foi a de pôr ponto final à pretensão do Governo de agravar (mais do que a atualização anual normal) o IUC (imposto único de circulação) para os carros e as motas anteriores a 2007. As pretensões dos vários partidos apanham tudo: desde impostos, até à construção de estradas. O Observador recolheu as propostas em algumas das áreas de atuação, sendo muitas propostas decorrentes de reivindicações de vários setores. Fernando Medina, ministro das Finanças, criticou o PSD ao dizer que o partido liderado por Luís Montenegro queria dar tudo a todos. Certo é que em vésperas da dissolução da Assembleia da República, quase todos os partidos dão muito. Além das referidas neste texto, há muitas propostas para a saúde e para a valorização e contratação das várias funções da administração pública, nomeadamente na saúde, justiça, defesa, administração interna.
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