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Qual é a probabilidade de o mesmo jornalista da Rádio Observador ser apanhado pelo turbilhão eleitoral norte-americano? É baixa, mas aconteceu. José Rafael Lopes estava a editar os noticiários de sábado, 13 de julho, quando Donald Trump foi atingido; estava aos comandos da rádio no domingo, 21 de julho, quando Joe Biden desistiu; e também já tinha estado de serviço no famoso debate Biden vs Trump, a 27 de junho, que espoletou a torrente de eventos que estamos agora a viver. E ainda acompanhou em direto na rádio a apresentação de Tim Walz como vice na corrida presidencial de Kamala Harris. |
Uma breve nota explicativa: na organização das escalas da rádio temos em conta vários fatores como as folgas e as necessidades específicas de determinados horários ou acontecimentos. Somando tudo isto, é normal uma rotatividade dos jornalistas pelos vários horários (trabalhamos 24h/7 dias), por isso a hipótese de todos estes acontecimentos “calharem” a um mesmo profissional é baixa, mas aconteceu. José Rafael Lopes venceu o prémio de poder acompanhar em direto estes momentos-chave na corrida presidencial norte-americana e, acredite, não só gostou como ainda agradeceu pela oportunidade que teve (vá, aqui estou a ser um pouco irónico). |
Este tipo de emissão especial que montamos em minutos é um grande desafio. Precisamos de acompanhar o que se está a passar, de procurar os melhores especialistas para descodificar o que estamos a viver, e de ir organizando o trabalho e o que se vai dizer no instante seguinte. Não é simples e ao fim de algumas horas de emissão a sensação não difere muito da de correr uma meia-maratona (para não ser acusado de exageros). São estes os dias que nunca esquecemos e que revivemos em conversas, por vezes, enfadando os nossos amigos e familiares. |
No Observador e na Rádio Observador vibramos com as notícias e isso leva-nos a sermos criativos e a procurar os melhores ângulos e formatos para contar histórias. Perante as incidências inesperadas e inusitadas — se usasse um termo em inglês seria “twists” — na corrida eleitoral norte-americana, decidimos avançar com a criação de um novo podcast “América Dividida”. De segunda a sexta, às 17h15, na Rádio Observador, convidamos especialistas para nos ajudar a ler as mais recentes notícias que chegam dos Estados Unidos. Os episódios ficam depois disponíveis em podcast no site do Observador e nas principais plataformas, como na Apple Podcast e Spotify. |
Um dos objetivos passa por procurar opiniões variadas sobre uma corrida altamente polarizada, em que temos dois lados antagónicos, muito divididos. De resto, essa polarização está bem patente na capa do podcast idealizada pelo Rodrigo Mendes, designer da equipa de Multimédia. Harris e Trump estão frente a frente, de rosto fechado e desafiante. Em fundo, as riscas azuis e vermelhas remetem-nos para a bandeira dos Estados Unidos. |
Na “América Dividida”, a conversa é, por regra, conduzida pela jornalista Judite França e termina com uma escolha musical. Nelson Ferreira, coordenador musical da Rádio Observador (sim, é o Nelson quem escolhe e organiza a playlist da nossa estação), seleciona uma canção de artistas norte-americanos que encaixa no tema central do episódio. E as escolhas são tão variadas como os temas, podendo ir de Johnny Cash aos Beastie Boys. |
No jornal e na rádio continuamos de olhos postos no mundo e em Portugal para ir ao encontro das exigentes expectativas dos nossos leitores e ouvintes. E encaramos esta tarefa como um privilégio. Boas férias. |
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Um Rei na Boca do Inferno
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II Guerra Mundial
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Rico, poderoso e amigo de Salazar. Ricardo Espírito Santo recebeu o Duque de Windsor em Cascais, em 1940. O banqueiro é um dos personagens principais do novo Podcast Plus “Um Rei na Boca do Inferno”.
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Podcast Plus
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No primeiro episódio de “Um Rei na Boca do Inferno”, o Duque de Windsor chega a Portugal em 1940 e fica em casa de Ricardo Espírito Santo. Começa um mês de intrigas que envolvem nazis e Aliados.
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Podcast Plus
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Pressionado pelo governo britânico, o Duque de Windsor decide ceder e regressar a Inglaterra um dia depois de chegar a Portugal. Mas na embaixada recebe uma informação inesperada que vai mudar tudo.
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Podcast Plus
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No final da guerra, os Aliados descobrem centenas de documentos secretos nazis comprometedores para o Duque de Windsor. E que revelam o plano que foi posto em prática em Portugal.
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Podcast Plus
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Ricardo Espírito Santo, o dono da mansão onde o Duque de Windsor ficou em Cascais, em julho de 1940, era um dos homens mais poderosos do país. Que papel teve o banqueiro nas conspirações daquele mês?
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Podcast Plus
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Os nazis enviam um agente a Portugal para garantir que o plano para atrair o Duque para o lado da Alemanha é bem sucedido. Quando nada funciona, Hitler ordena o rapto.
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Podcast Plus
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O agente alemão toma uma decisão inesperada. Os alemães recorrem a uma última jogada desesperada: pedem ao banqueiro Ricardo Espírito Santo para fazer uma abordagem direta ao Duque.
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Talvez lhe tenha escapado
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Tribunal Constitucional
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Organismo cria obstáculos ao exigir mais justificações para consentir acesso a declarações de políticos, que antes era quase imediato. Legisladores advertem: objetivo era "facilitar a consulta".
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Rentrée
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O primeiro-ministro regressa a piscar o olho aos pensionistas, contraria os comentadores que acusam o Governo de não tomar medidas estruturais e diz que saúde está melhor do que com Costa.
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Governo
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O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros vai estar durante 15 dias como primeiro-ministro em exercício devido às férias de Luís Montenegro. Era o único que podia cumprir estas funções?
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Metro de Lisboa
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Dos 66 milhões do PRR atribuídos à expansão da linha vermelha e à linha violeta quase nada foi gasto no ano passado. Lista de desvios nos projetos do Metro de Lisboa é longa e tem muitas causas.
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TAP
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A companhia aérea, da qual David Neeleman é acionista controlador, tem vindo a acumular juros de empréstimo obrigacionista emitido em 2016. TAP já deve 160 milhões. Reembolso é só em 2026.
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TAP
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Liquidação da empresa no Brasil está quase concluída, mas falta vender empresas e passar a Portugália para a TAP. A TAP SGPS continua tecnicamente falida, mas ainda tem compromissos para pagar.
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Farfetch
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Há mais de seis meses sob liderança da sul-coreana Coupang, a Farfetch continua a dar prejuízo — ainda que menos do que no ano passado. Após despedimentos, ex-unicórnio volta a contratar em Portugal.
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Crimes Sexuais
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Fazer queixa o mais rápido possível é crucial para que PJ consiga provas do crime de abuso sexual. Vítima do crime que aconteceu no final de julho dentro de um carro TVDE não estava alcoolizada.
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Justiça
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Carlos Pinto saiu de prisão espanhola em liberdade condicional e em pouco tempo voltou a procurar a mulher, que tentou matar em 2016. Justiça reverteu decisão, mas português ainda não foi encontrado.
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Tribunais
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Juiz foi acusado de: fornecer bailarinas a uma boite; corromper um funcionário do Aldi; procurar depositar milhões do Irão; e clonar cartões com hackers. Nega quase tudo, mas foi expulso da carreira.
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Guerra na Ucrânia
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É o atual líder do ramo das secretas russas, o FSB, e vai liderar a operação para travar a ofensiva ucraniana em Kursk. Alexander Bortnikov é um velho aliado de Putin — e "gere as crises" no Kremlin.
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Meteorologia
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Estudo, que fala em 1.432 mortes por calor em Portugal, diz que mortalidade seria 80% superior na ausência de medidas introduzidas nas últimas duas décadas. População também está mais consciente.
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Startups
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Dois amigos, uma pandemia, "muitas tardes" nos supermercados e um "esgotaram todos" nos EUA. A história da Swee, a startup de gelados vegan e com menos açúcares que faz sucesso nas redes sociais.
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Opinião
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As mudanças que estão a acontecer em Espanha resultam meramente da necessidade de sobrevivência de dois actores políticos: o movimento independentista Catalão e Pedro Sanchéz.
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A campanha de Trump parece ter sido apanhada de surpresa pela substituição de Biden por Kamala Harris. É como se a máquina de Trump ainda não tenha conseguido ajustar-se ao novo cenário.
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Marcelo foi com Montenegro ao Santa Maria para defender a imagem presidencial e dar o mesmo colinho que deu a Costa. Resta saber se o embalo ajudou ou se o primeiro-ministro precisa de outros colos.
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Imagine o leitor que tinha adormecido em inícios dos anos de 1960 e que despertava em 2024. Se fosse no Ocidente, acordaria a meio de um pesadelo. E se fosse na Ásia-Pacífico, de um sonho agradável.
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Quando nos juntamos em assembleia para decidir, não devemos tomar uma posição considerando os interesses próprios, mas devemos verificar se a proposta está de acordo com o interesse da comunidade.
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