Chega amanhã a Lisboa o Presidente (vitalício) da República Popular da China, Xi Jinping, que é também o líder do partido comunista chinês e da comissão que dirige as forças armadas daquele país. E é no mínimo surpreendente o silêncio que entre nós se faz sentir acerca do intenso debate que vem ocorrendo no Ocidente sobre a ameaça crescente da China comunista na ordem internacional.
Já aqui dei conta, em Maio passado, deste nosso intrigante silêncio sobre as preocupações ocidentais face à estratégia global chinesa. Lamento ter de voltar a assinalar hoje a permanência desse silêncio desagradável.
Não é possível resumir aqui o intenso debate que está a ocorrer no Ocidente sobre as ameaças da estratégia global chinesa. Mas algumas breves referências são possíveis. Ainda na passada sexta-feira, 30 de Novembro, Ivan Krastev escrevia em The New York Times que, após 3 meses em Washington, uma das principais conclusões que retirara dizia respeito à China:
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.