Ui, que forte depressão assola o nosso país por estes dias. E também temos a Bárbara. Mas referia-me mesmo à depressão que é acompanhar este arremedo de negociação do Orçamento do Estado para 2021, entre o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda. No fundo, é uma espécie de encenaçãozinha parva, pelo que não surpreende que os principais protagonistas sejam a reputada intérprete, Catarina Martins, co-adjuvada por Aquele Cuja Habilidade o Precede, António Costa. Assim sendo, não causa espanto que, ao passar pelo nosso país, a depressão Bárbara tenha ficado tão deprimida que, logo que possível, fugirá, para ir deprimir para outras paragens menos deprimentes.
Para que paragens a Bárbara irá, não sei, mas como não ouvi dizer nada sobre isso palpita-me que vá na TAP. A julgar pelo inaudível alarido causado pelo anúncio do Ministro das Infra-estruturas de que 1.600 trabalhadores da transportadora serão despedidos até ao fim do ano, parecem reinar agora na companhia os mais absolutos silêncio e tranquilidade. Sob a égide de António Costa, a TAP é um spa.
E já que mencionei António Costa, aproveito para mencionar de novo António Costa. Enquanto se pode. Sim porque, se o Primeiro-Ministro já arranjou forma de mandar no Banco de Portugal e no Tribunal de Contas, o que é que lhe custa, um dia destes, mandar também na Sociedade Portuguesa de Autores? Rigorosamente nada. E a primeira medida do todo-poderoso Costa será, em princípio, proibir que o seu nome seja mencionado em vão. Pelo menos, era o que eu faria no lugar dele.
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