O Papa Francisco enviou 15 mil gelados às duas prisões de Roma — Regina Coeli, no centro da cidade, e Rebibbia, nos arredores. Trata-se de um dos verões mais quentes registados em Itália, com as temperaturas a chegarem a um máximo de 48,8ºC.

O Vaticano diz que o gabinete de caridade do Papa “não foi de férias” este verão, tendo os seus voluntários “continuado a dedicar-se, entre outras coisas, a dois dos sete trabalhos de misericórdia: visitar prisioneiros e consolar os aflitos.”

A entrega de gelados foi um dos vários “pequenos gestos evangélicos” do Vaticano durante este verão “para ajudar e dar esperança às milhares de pessoas nas prisões de Roma”, como diz um comunicado que o The Guardian cita.

O gabinete de caridade do Vaticano já tinha interagido anteriormente com os prisioneiros, levando-os ao Papa para uma visita aos Museus do Vaticano. Esta entidade também levou testes Covid-19 gratuitos e vacinas aos sem-abrigo de Roma e aos mais carenciados.

Este verão tem sido um dos mais quentes alguma vez registados em Itália, tendo sido registado no mês de agosto um máximo de 48,8 graus Celsius — a temperatura mais alta alguma vez registada na Europa. Além disso, grandes incêndios têm afetado as regiões no sul de Itália e na ilha de Sardenha, com as temperaturas altas e os ventos fortes a dissipar esforços de os conter.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR