O Presidente dos EUA, Joe Biden, colocou a sua assinatura num decreto que levará a que deixem de ser confidenciais informações sobre a origem do Sars-CoV-2, o vírus que causou a pandemia de Covid-19. Será divulgada “tanta informação quanto possível”, afirmou o Presidente norte-americano numa decisão que coincide com os dias em que o Presidente chinês, Xi Jinping, está de visita à Rússia para se reunir com Vladimir Putin.

Sublinhando que partilha o mesmo objetivo do Congresso norte-americano, de tornar pública a maior quantidade possível de informação, Biden aprovou a legislação que passou, sem dificuldades, na Câmara dos Representantes e no Senado. “Na implementação desta legislação, a minha administração vai retirar o selo de ‘confidencial’ e vai tornar pública a maior quantidade de informação quanto possível, no cumprimento da minha autoridade constitucional de evitar a divulgação de informação que possa prejudicar a segurança nacional”, afirmou Joe Biden, em comunicado da Casa Branca.

Precisamos de chegar a conclusões sobre as origens da Covid-19… incluindo eventuais ligações ao Instituto de Virologia de Wuhan”, pode ler-se no comunicado.

Um estudo do departamento de energia dos EUA, noticiado no final de fevereiro, considerou provável que o vírus que deu origem à pandemia Covid-19 tenho tido origem na fuga de um laboratório. Dias depois, Christopher Wray, diretor do norte-americano FBI, considerou que “o mais provável” é que o vírus Sars-Cov-2, que causa a doença Covid-19, tenha tido origem num “laboratório controlado pelo governo chinês”.

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A convicção de Wray é que poderá ter havido um “incidente” num laboratório e que o regime chinês “tem feito o seu melhor para ofuscar” os esforços para identificar a origem do vírus.

FBI acredita que vírus que causa a Covid-19 “provavelmente” veio de laboratório chinês

A China nega que a pandemia Covid-19 possa ser resultado de uma fuga dos seus laboratórios, considerando essa suposição difamatória.