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Activists Demonstrate In New York For Abortion Rights And Against Gun Violence
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Quando surgiram rumores da revogação da lei do aborto, que agora foi confirmada, as mulheres manifestaram-se

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Quando surgiram rumores da revogação da lei do aborto, que agora foi confirmada, as mulheres manifestaram-se

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Como grandes empresas e um grupo de "tias" ativistas do Reddit contornam a revogação da lei do aborto nos EUA

Um grupo de "tias" oferece no Reddit ajuda a mulheres que querem pôr fim à gravidez. Empresas como Apple e Uber também se preparam para a era pós-Roe, com a anulação da lei do aborto.

Uma mulher a temer pela vida, outra a precisar de apoio e uma que “dava o braço direito para sair do Texas”. De tudo se lê num grupo do Reddit que quer ajudar “quem tem um útero”. Pessoas — maioritariamente mulheres — de toda a parte do mundo, Canadá, Estados Unidos, Bélgica ou Escócia, unidas para apoiar quem quer fazer um aborto, numa altura em que o acesso a esse procedimento vai ficar mais restrito para as norte-americanas.

Não só as mulheres se ajudam através de uma rede social, como também várias empresas já vieram mostrar de que lado estão. Da Apple à Amazon, da Starbucks à Levi’s ou até à Uber, a revogação da lei que garantia que as mulheres têm direito a abortar até cerca das 23 semanas de gravidez leva os negócios a manifestarem a sua posição.

No Texas, a lei já proibia efetivamente o aborto após as seis semanas de gravidez e no Oklahoma é proibido a partir do momento da fertilização. Agora, o Supremo Tribunal dos EUA revogou a lei do aborto, uma decisão que é vista como uma vitória dos apoiantes do Partido Republicano e dos conservadores religiosos. A decisão dos juízes reverte o direito constitucional das mulheres a este procedimento médico, um retrocesso de quase 50 anos na lei americana.

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Com a anulação, os Estados Unidos voltam à situação que existia antes de 1973, quando cada Estado era livre de proibir ou autorizar a realização de abortos. A agência Reuters revela que se estima que 26 estados norte-americanos vão banir a possibilidade de abortar livremente ou que vão adotar leis mais restritivas, como a do Texas.

As “tias” do Reddit ajudam pessoas que querem fazer abortos

Quando foi convidada por uma amiga a entrar num grupo chamado “Auntie Network” (que significa Tia Rede), Light_Raiven (nome que utiliza na rede social Reddit) não sabia o que fazer. Uma comunidade com mais de 75 mil membros que quer ajudar mulheres a abortar? Primeiro hesitou, mas, como se “entristece” que as pessoas “vivam com medo”, decidiu fazer uma primeira publicação.

“Olá. Sou canadiana. Tenho assistido ao desenrolar deste pesadelo em segurança, através da fronteira. Em Otava, a mulher tem facilidade de acesso aos recursos de saúde materna. Para as canadianas é gratuito”, começa por escrever explicando que para as mulheres que estão nos EUA e que têm de pagar para abortar — nos estados em que ainda é possível — pode utilizar as suas “capacidades artísticas” para “angariar dinheiro”. Uma publicação que inicia com uma expressão de solidariedade e apoio rapidamente se transforma num desabafo pessoal: um feto que morreu às 24 semanas e uma gravidez ectópica que teve de “interromper” ou “arriscava uma hemorragia interna grave”. Se isto acontecesse agora e, especificamente nos EUA, a mulher acredita que seria “colocada atrás das grades”.

O final da mensagem é sempre muito parecida para todos os membros do grupo, mas Light_Raiven deu-lhe um toque pessoal ao acrescentar uma brincadeira. Além de “pessoa segura, LGBTQ friendly“, escreveu ainda “come see our house hippos” (“vem ver os nossos hipopótamos domésticos”, em tradução livre).

O anúncio, que faz parte de uma campanha publicitária desenvolvida em 1999 em parceria com o governo do Canadá, revela que todas as casas têm um hipopótamo. Uma brincadeira que teve como objetivo fazer as pessoas questionarem-se sobre o que leem na internet e mostrar que nem sempre tudo o que parece é. As “tias do Reddit” fazem algo parecido quando oferecem ajuda — existe (quase) sempre uma história para além da oferta de auxílio.

Com Light_Raiven não é diferente e o plano já está bem delineado. “Se uma mulher me pedir ajuda vou convidá-la para vir acampar comigo”, revela em conversa com o Observador através do chat do Reddit, quando a decisão do Supremo ainda não era oficialmente conhecida. A ideia é planear uma viagem para que aquela mulher consiga chegar ao Canadá e possa aí realizar o aborto. Um acampamento falso que serve de justificação e “prova” para encobrir o que aquela pessoa foi fazer fora de casa e dos EUA. “Um álibi de visita ao Canadá”.

“É uma história para as encobrir — mas toda a gente sabe que o Canadá tem parques lindos. Não tenho que as ajudar em segredo, assim que atravessarem a fronteira podem ir às clínicas e ninguém precisa de saber”, explica.

Aos 36 anos, Light_Raiven só quer que as mulheres nunca mais percam os direitos que têm sobre os seus corpos. Para ela, “todas as mulheres e homens transgénero” devem ter “privacidade e acesso a direitos humanos como cuidados de saúde apropriados”. A possibilidade de uma vítima de violação ter que levar adiante uma gravidez não desejada fá-la “sentir um arrepio na espinha”. “O fato de uma mulher que abortou ser ameaçada a ter de ir para frente de um juiz por assassinato é desumano e reduz a gravidez a uma noção simplista que não é a real. Nem todas as gestações são levadas a bom termo e as mulheres não são criminosas por terem abortos espontâneos ou por quererem fazer um aborto”, acrescenta nas mensagens que enviou ao Observador.

"O fato de uma mulher que abortou ser ameaçada a ter de ir para frente de um juiz por assassinato é desumano e reduz a gravidez a uma noção simplista que não é a real."
Light_Raiven

Apesar de estar no Canadá, a mulher garante que o número de abortos nos EUA é “baixo”, sendo que as proibições impostas em estados como o Texas ou Oklahoma “apenas impedem os abortos seguros”. Como Light_Raiven, várias outras pessoas publicam no “Auntie Network” praticamente todos os dias. Desabafam, pedem ajuda em tempos que consideram ser incertos, oferecem alojamento, companhia e ainda assistência para as mulheres que querem fazer um aborto e estão sozinhas ou em estados onde já não é possível ter acesso a este procedimento médico.

O grupo não é secreto, mas é bastante privado. Muitas foram as “tias” que se recusam a falar com o Observador garantindo que não procuravam “publicidade mediática” ou que não davam “declarações aos meios de comunicação social” com medo de represálias. E a realidade é que, nesta comunidade, criada em 2019, não consegue comunicar qualquer um. Para evitar “golpes” e “esquemas” é exigido que um determinado utilizador tenha um registo de publicações de 30 dias antes de conseguir partilhar o que quer que seja no grupo. Mas há mais. Existem regras a seguir:

“Sem assédio”, o que inclui questionar e julgar os motivos porque alguém decide fazer um aborto;

“Sem pedir dinheiro (diretamente)”. As “tias” pedem que a pessoa escreva o que precisa e, embora não ofereçam financiamento monetário, podem indicar os recursos ou tentar ajudar;

“Sem compartilhar informações”;

“Sem comportamentos destrutivos”, nomeadamente a partilha de citações de textos religiosos que questionem os motivos que levam as mulheres a procurar um aborto;

“Não solicitar ou dar aconselhamento médico”. As “tias” reforçam que em caso de emergência a pessoa deve consultar um médico ou dirigir-se a um centro de saúde, proibindo a partilha de “receitas de abortos caseiros”.

Para terem a certeza de que as regras são cumpridas e para encerrarem discussões quando acreditam que já não estão a ser informativas ou de apoio, o grupo tem moderadores. Uma delas entrou recentemente. Chama-se, na rede social, Jenburren (não se sabendo se este é mesmo o seu nome real) e dá aulas de inglês online a estudantes, alguns portugueses e outros brasileiros. “Tornei-me moderadora porque uma grande amiga minha me pediu. Somos amigas desde a universidade. Há cerca de 20 anos unimo-nos como feministas. Ao longo dos anos temos feito trabalho ativista juntas. Defendo muito a liberdade reprodutiva, especialmente o aborto. É muito importante para mim”, afirma em conversa com o Observador.

Questionada sobre um possível secretismo a envolver o grupo, Jenburren — que mora no Tennessee — revela que “o Reddit é muito público” e que “as tias não se escondem” porque estão “orgulhosas” do trabalho que desenvolvem. “A cultura do Reddit é interessante porque a maioria das pessoas só utiliza um username e não o seu nome ‘legal’. Nesse sentido, todos temos privacidade”.

"A cultura do Reddit é interessante porque a maioria das pessoas só utiliza um username e não o seu nome 'legal'. Nesse sentido, todos temos privacidade"
Jenburren

A moderação do grupo tem como objetivo prevenir que os membros sejam alvo de ódio ou de assédio de pessoas que não respeitam as escolhas das que querem abortar. Atualmente, todos os posts e comentários são analisados individualmente para os moderadores perceberem se vale ou não a pena aprovar uma determinada publicação. “Tentamos ter a certeza de que todos têm a ajuda e o apoio de que precisam”, revela Jenburren, explicando que quando sentem que não há mais nada para dizer conseguem “fechar” uma determinada conversa. Foi o que aconteceu há umas semanas. Num post já removido, uma rapariga de 18 anos questionava como poderia conseguir um teste de gravidez e, se desse positivo, qual a melhor forma para abortar. Ao Observador, a moderadora explica que “as respostas estavam a ser repetidas” e por isso decidiram encerrar a conversa para que aquela pessoa conseguisse focar-se “nas boas respostas que foram dadas”.

Mas como é que as mulheres sabem que os pedidos de ajuda são reais e que as ofertas não são esquemas? As “tias” são aconselhadas a “não dar dinheiro”. “Pedimos que comprem testes de gravidez em vez de enviarem dinheiro para testes de gravidez. Pedimos que levem alguém diretamente a uma clínica ou que lhes comprem um bilhete de autocarro em vez de enviarem dinheiro para um quarto de hotel”, explica ao revelar as medidas que os membros do grupo devem adotar para evitar serem enganados. Na maioria das vezes, quando pedem ajuda, as pessoas não se querem deslocar e, assim, as “tias” recomendam clínicas de teleaborto que enviam medicamentos para as casas “porque as pílulas são muito discretas”. A reguladora norte-americana Food and Drug Administration (FDA) permite desde dezembro do ano passado que pílulas abortivas sejam entregues por correio em vez de exigir que sejam administradas pessoalmente.

Nos EUA é cada vez mais popular que as pessoas consigam obter cuidados médicos através de aplicações, vídeochamadas ou chamadas telefónicas. “A telesaúde ganhou muita popularidade durante a pandemia e alguns estados permitem que os médicos prescrevam pílulas abortivas através de consultas online, ainda que nem todas as gravidezes são seguras para isso, explica ao Observador Jenburren, moderadora do “Auntie Network”, para explicar o porquê de os membros do grupo cada vez mais recomendarem esta via a quem pede ajuda.

“Abominável”. Supremo dos EUA pondera revogar lei do aborto que tem 50 anos. O que está em causa?

Logo que foi tornada noticiada a possibilidade de a lei do aborto ser revista nos EUA (decisão confirmada esta sexta-feira), a clínica Choix disse que o interesse pelos seus serviços de teleaborto aumentou em 300% com as pessoas a quererem saber em que estados tinham serviços — Califórnia, Colorado e Illinois. A empresa, administrada por médicos e enfermeiros, oferece consultas online aos pacientes.

“Estamos a receber muito interesse. As pessoas provavelmente querem saber se alguma vez precisarem deste tipo de cuidado onde podem ir. Acho que o aumento foi realmente porque as pessoas querem aprender mais”, afirma a cofundadora da empresa Cindy Adam ao Business Insider. No website, a Choix revela que fornece todos os medicamentos para aquelas que “procuram terminar uma gravidez com segurança no conforto de sua própria casa” — bem como para os efeitos secundários que possam vir a ter. Como? Segundo o que a empresa explica, em chamada telefónica com o Observador, é necessário responder a um questionário e em 24 horas um profissional entra em contacto com a mulher não só para confirmar as informações que foram dadas como também para enviar um formulário de consentimento para comprovar que faz o aborto de livre e espontânea vontade. Para ser elegível, a mulher tem que estar nas primeiras 10 semanas de gravidez, ter mais de 16 anos (na Califórnia) e mais de 18 (no Colorado e em Illinois) e pagar uma taxa de 289 dólares pela consulta inicial (e seguintes). O valor já inclui as pílulas abortivas e os medicamentos para os (possíveis) efeitos secundários. As pílulas não são uma opção viável para todos os casos.

"O futuro do aborto é o aumento do conhecimento sobre as pílulas abortivas."
Susan Yanow, porta-voz da Women Help Women

Mas, apesar da autorização da FDA, 19 estados já não permitiam o uso de telemedicina para estes procedimentos — por exemplo, no Texas, Tennessee, Utah, Ohio ou Arizona, as mulheres teriam de viajar para outro estado para conseguir pôr fim à gravidez, mesmo que o quisessem fazê-lo através de uma consulta online ou através da toma das pílulas. Conscientes desta realidade e da revogação da lei do aborto nos EUA, várias empresas já anunciaram que vão tomar medidas.

As empresas que prometem cobrir custos de viagem das funcionárias

Várias foram as empresas que se mostraram solidárias com as suas funcionárias quando surgiram os rumores (agora confirmados) da revogação da lei do aborto. Fazem parte dessa lista gigantes tecnológicas como a Apple ou a Amazon, mas tudo começou com o banco Citigroup. Com sede em Nova Iorque, o Citigroup foi um dos primeiros negócios a anunciar que cobriria os custos de viagem das trabalhadoras que procurassem abortar e que teriam de o fazer fora do estado onde vivem.

A seguir ao Citigroup, muitas outras empresas adotaram uma posição. A Apple garante que o plano de saúde dos funcionários cobre a assistência ao aborto para pessoas que “viajam para fora do estado para obter assistência média que não está disponível” perto de casa, disse o CEO Tim Cook em setembro, após preocupações sobre a lei do Texas. Já a Amazon cobre até quatro mil dólares em despesas de viagem que os funcionários têm que fazer para procedimentos médicos sem risco de vida, nos quais incluem o aborto e processos de confirmação de género. A Reuters refere que o novo benefício está disponível desde o início deste ano e aplica-se se o aborto não estiver disponível a um raio de 160 quilómetros da casa da funcionária e o atendimento virtual, como as clínicas de teleaborto, também não estiver disponível.

Para além da Apple e da Amazon, também outra grande tecnológica se manifestou. A Microsoft revela à Forbes que fará “tudo” o que poder “para proteger os direitos dos funcionários e apoiar os funcionários e os seus dependentes inscritos no acesso a cuidados de saúde críticos”. Para isso, também esta multinacional vai pagar as despesas aos trabalhadores que tenham que viajar para abortar.

No caso da Uber e da Lyft, as duas empresas comprometeram-se em abril a pagar as taxas legais a motoristas que possam ter que enfrentar a justiça por transportarem pessoas que queiram abortar — tanto no estado do Texas como do Oklahoma. As pessoas que auxiliam o procedimento, incluindo os médicos e até os motoristas que levem mulheres até às clínicas, podem ser punidas. “Os motoristas da Lyft são mais uma vez apanhados no meio apenas por levarem as pessoas onde elas precisam de ir. Acreditamos que o transporte não deve ser uma barreira para o acesso aos cuidados de saúde e é nosso dever continuar a apoiar as nossas comunidades de passageiros e motoristas”, defendeu a Lyft em comunicado publicado no Twitter pelo CEO Logan Green.

Não foram só as empresas mais tecnológicas a adotaram uma posição. No setor automóvel, a Tesla, de Elon Musk, cobre os custos de viagem e hospedagem para funcionárias que tenham que procurar serviços para abortos fora do Texas, onde a sede da fabricante está localizada desde 2021. Quem também ajuda as trabalhadoras que procurem terminar a gravidez fora desse estado norte-americano é a Levi’s, empresa conhecida pelas suas calças de ganga.

A Starbucks — considerada a maior cadeia de cafetarias do mundo — também reagiu mesmo antes da decisão final. “Independentemente do que o Supremo Tribunal decidir, sempre garantiremos que os nossos parceiros tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade”, afirma Sara Kelly, vice-presidente executiva interina de recursos de parceiros, numa carta aos funcionários. Por sua vez, a Mastercard disse que a partir de junho iria financiar viagens e hospedagem a funcionárias que procurassem abortar. Além das despesas relacionadas com a interrupção da gravidez, a empresa de cartões de crédito também cobrirá custos relacionados com serviços de adoção, barrigas de aluguer, vasectomias e acesso a contraceção.

American multinational chain Starbucks Coffee store and logo
“Independentemente do que o Supremo Tribunal decidir, sempre garantiremos que os nossos parceiros tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade.“
Starbucks

A lista de empresas que se pronunciaram sobre o tema cresceu quando surgiram as primeiras notícias de que o Supremo se preparava para a revogação do chamado Roe vs. Wade (que considerou que a mulher é livre para decidir sobre o aborto até cerca das 23 semanas de gestação e que nenhum estado dos EUA pode individualmente legislar contra este direito). À Apple, Uber ou Mastercard juntaram-se a Yelp, serviço de avaliação de estabelecimentos como restaurantes, a Dell, empresa de informática norte-americana, e o Bumble, aplicação de encontros, na crítica à revisão da lei do aborto.

“Abominável”. Supremo dos EUA pondera revogar lei do aborto que tem 50 anos. O que está em causa?

Mesmo assim, muitas outras empresas continuam sem falar sobre a questão. Um dos casos em que o silêncio é mais evidente é a Meta — empresa-mãe que detém o Facebook, o Instagram e o WhatsApp. A imprensa norte-americana destaca a ausência de manifestação da holding para relembrar que a mesma adotou em 2019 uma política onde proíbe os funcionários de discutirem “opiniões” ou terem “debates sobre o aborto estar certo ou errado, a disponibilidade ou direitos do aborto e visões políticas, religiosas e humanitárias sobre o assunto”. Os trabalhadores pediram que a política fosse abolida argumentando que, se podem falar “respeitosamente” sobre movimentos como Black Lives Matter ou sobre os direitos dos transexuais, também devem poder manifestar-se sobre o aborto. O posicionamento da Meta divide opiniões, mas a empresa mantém-no sustentando as “muitas sensibilidades” em torno do tema.

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