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Mike Krieger (à esquerda) e Kevin Systrom (à direita) cofundaram o Instagram e a Artifact

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Mike Krieger (à esquerda) e Kevin Systrom (à direita) cofundaram o Instagram e a Artifact

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Dos criadores do Instagram, Artifact vai encerrar um ano após ser lançada. Agregadores de notícias condenados?

Kevin Systrom e Mike Krieger lançaram a Artifact, que combinava notícias com inteligência artificial, em janeiro de 2023. Agora anunciou que vai encerrar. Estão os agregadores de notícias em risco?

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“Porque é que ainda não eliminei [a aplicação]: manter o registo de todos os artigos que leio pode ser complicado e a Artifact é bastante útil para guardar links [de notícias] ou marcá-los como ‘ler mais tarde’.”

Decorria o segundo dia do ano quando as palavras escritas pela jornalista Sydney Bradley foram publicadas no Business Insider, num artigo em que analisava aquelas que considerava serem as 13 melhores novas redes sociais para as pessoas experimentarem em 2024, como alternativa, por exemplo, ao Instagram. A primeira a aparecer na lista era a Artifact — que partilha os cofundadores com a plataforma que é detida pela Meta, tal como o Facebook e o WhatsApp –, que, no entanto, esta semana anunciou que vai encerrar.

Kevin Systrom e Mike Krieger criaram o Instagram em 2010. Dois anos depois, venderam a rede social à Meta, que à época ainda se designava Facebook, por cerca de mil milhões de dólares. Contudo, mantiveram-se ligados à plataforma até 2018, ano em que deixaram a empresa devido, segundo o Financial Times, ao crescente controlo exercido pela compradora, liderada por Mark Zuckerberg, e à medida que a atenção dos reguladores a notícias falsas e privacidade de dados aumentava, como resultado do escândalo da Cambridge Analytica.

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Em janeiro de 2023, onze anos após a venda do Instagram, a dupla de empresários lançou a Artifact, uma plataforma que queria juntar artigos, factos e inteligência artificial. Ao longo do único ano em que existiu chegou a ser apelidada de “TikTok das notícias” porque, tal como a rede social, tinha um algoritmo desenhado para mostrar aos utilizadores os conteúdos que mais lhes interessavam, tendo por base fatores como as publicações em que carregavam e o tempo que nelas passavam.

Se inicialmente se tratava apenas de uma aplicação com inteligência artificial que tinha um feed que sugeria artigos de acordo com os interesses dos utilizadores, com o tempo deixou de ser só um agregador de notícias e ficou mais parecida com uma rede social. Quando questionado sobre esse facto, em conversa com o The Messenger, Kevin Systrom, cofundador que ocupava o cargo de CEO, recorreu, entre risos, a uma analogia que pode ser interpretada como uma menção indireta ao facto de também ter criado o Instagram: “Se um chef italiano abrisse um restaurante italiano, não ficariam tão surpreendidos”.

"É fácil para as startups ignorarem esta realidade, mas, muitas vezes, tomar a decisão difícil mais cedo é melhor para todos os envolvidos."
Kevin Systrom, CEO da Artifact

“A oportunidade de mercado não é grande o suficiente para justificar um investimento contínuo”

“Tomámos a decisão de encerrar as operações da Artifact”. É o aviso que aparece, em letras brancas sobre um fundo preto, a quem tenta aceder ao site da plataforma, o que contrasta com o que acontece na aplicação, que ainda é possível descarregar e que não faz qualquer menção ao fim da operação. Ainda que desde 12 de janeiro tenha deixado de permitir aos utilizadores adicionar comentários e publicações, porque exigem “uma quantidade razoável de moderação e supervisão” para a qual, no momento, não tem capacidade. “Até ao final de fevereiro” continuará a permitir a leitura de sites norte-americanos como o The Washington Post ou o The Verge.

A decisão para o encerramento foi motivada, de acordo com uma publicação feita no blog da plataforma, pela conclusão de que “a oportunidade de mercado não é grande o suficiente para justificar um investimento contínuo”. “É fácil para as startups ignorarem esta realidade, mas, muitas vezes, tomar a decisão difícil mais cedo é melhor para todos os envolvidos”, escreveu Kevin Systrom, o CEO, garantindo que a equipa, composta por oito pessoas, trabalhou “incansavelmente para construir um ótimo produto”.

Além da “constatação de que a oportunidade de mercado para a aplicação não era suficientemente grande para justificar um investimento contínuo”, Ben Bentzin, professor na Universidade do Texas em Austin que é especializado em marketing, redes sociais e empreendedorismo, acredita que um “envolvimento inferior ao esperado por parte dos utilizadores” contribuiu para o fim da Artifact.

Por sua vez, Drew Benvie, CEO da consultora de redes sociais Battenhall, defende, em declarações ao Observador, que “em última análise, aquilo que tornava a Artifact única [no mercado] não era atrativo o suficiente para criar uma base fiel de utilizadores”. “Começou por ser um agregador de notícias, mas eu próprio, enquanto utilizador inicial, descobri que não oferecia nada suficientemente apelativo para se destacar num mercado congestionado”, acrescenta.

Artifact

A Artifact foi lançada em janeiro de 2023

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O número de pessoas que atualmente utiliza a Artifact não é conhecido. Os últimos dados são de setembro do ano passado, cerca de sete meses após o lançamento, quando a Data.ai estimou, indica o Tech Crunch, que já tivessem sido feitos cerca de 400 mil downloads da aplicação. O Observador questionou a startup para saber com quantos utilizadores conta, nomeadamente em Portugal, país onde está disponível ainda em que tenha apenas conteúdos em inglês e de jornais e revistas norte-americanas, mas não obteve qualquer resposta até à publicação deste artigo.

Os oito trabalhadores com que a startup conta, incluindo Robby Stein, que foi diretor de produto do Instagram entre 2016 e 2021, seguirão “caminhos separados” com o encerramento da aplicação. Kevin Systrom, que assina a nota onde foi comunicada a decisão, afirmou estar “pessoalmente entusiasmado em continuar a construir coisas novas, embora apenas o tempo vá dizer o que poderá ser”. De seguida, escreveu que as oportunidades na área da inteligência artificial, que “está a mudar quase tudo aquilo em que tocamos”, parecem ser “ilimitadas”.

Systrom defendeu ainda que “as notícias e a informação continuam a ser áreas críticas para investimento em startups“. “Estamos num momento existencial em que muitas publicações estão a encerrar ou a enfrentar dificuldades, as notícias locais praticamente desapareceram” e os grandes meios de comunicação têm “relações tensas com as principais empresas tecnológicas”. “A minha esperança é que a tecnologia possa encontrar formas de preservar, apoiar e fazer crescer estas instituições e que essas encontrem formas de tirar partido da escala que coisas como a inteligência artificial podem proporcionar”, continuou o CEO da Artifact, antes de se mostrar certo de que “há mentes brilhantes a trabalhar em ideias que vão continuar a surpreender”.

Quanto ao “investimento contínuo” mencionado, não são conhecidos quaisquer detalhes, nem se sabe se a empresa contava com investidores externos, além de Kevin Systrom, que chegou a dizer que tinha “autofinanciado” o negócio. Questionado pelo The Messenger, em setembro, sobre se a Artifact já ganhava dinheiro disse que “não” e que não estava “preocupado” por não se tratar de “um software empresarial”, mas de um produto voltado para o consumidor. “Ou é enorme ou não significa nada.”

Ao Observador, a plataforma não prestou quaisquer esclarecimentos acerca dos investidores, nem acerca do modelo de negócio, que não era conhecido. Isto porque há um ano, quando avançou em exclusivo a notícia do lançamento da Artifact, o site Platformer notou que Systrom tinha dito que a publicidade seria uma opção óbvia, mas que também estaria interessado em ponderar acordos de partilha de receitas com os meios de comunicação. Mas a aplicação não tem qualquer tipo de publicidade nem a partilha de receitas terá chegado a acontecer.

As mudanças que podem ter tornado a Artifact “mais fraca”

Começou como um agregador de notícias, mas numa questão de meses passou a permitir que os utilizadores partilhassem links para artigos, vídeos, receitas ou jogos de que gostassem. Depois, a nova funcionalidade, denominada de Links, evoluiu para deixar que as publicações, além de hiperligações, contassem com um título, texto e imagens. De acordo com o The Verge, os posts tinham URL únicos para facilitar a partilha noutras plataformas.

Após o lançamento das novas ferramentas, o CEO Kevin Systrom disse que lhe aquecia “o coração quando alguém tem um pequeno blog sobre produtividade ou algo do género e o coloca no Artifact” porque “de repente, as pessoas [estão] realmente interessadas nele”. “É exatamente o que deveria acontecer”, afirmou, defendendo que o algoritmo de recomendações da aplicação permitia que a atenção não estivesse somente nos conteúdos daqueles que têm “muitos seguidores”.

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Neste momento, a aplicação já não permite que sejam feitos comentários ou publicações. Voltou a ser apenas um agregador de notícias em que os utilizadores podem, após criar uma conta, selecionar tópicos de interesse (como tecnologia, lifestyle, política ou cultura) e escolher ‘subscrições’ (ou seja, os jornais norte-americanos em que têm particular interesse). De seguida, é possível começar a ler notícias, sendo que junto a cada artigo aparece o número de leituras que teve até ao momento.

Ao carregarem num determinado artigo, os utilizadores podem ver o perfil de quem o escreveu, deixar um gosto, reportar, aumentar ou diminuir o tamanho das letras do texto ou guardá-lo para “ler mais tarde”. É ainda possível denunciar que o título tem clickbait, o que fará com que a Artifact envie o conteúdo da notícia para o modelo GPT-4, da OpenAI, que o vai analisar e vai redigir o seu próprio título. À revista Wired, Kevin Systrom disse que “99 em cada 100 vezes [o título] é factual e mais claro do que o original”.

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Por norma, apenas o utilizador que denunciou determinado título deixa de ver o original e passa a ver o que foi gerado pelo GPT-4. Só se várias pessoas classificarem o título original como clickbait é que todos passam a ver o que foi escrito por inteligência artificial. Outro dos recursos da Artifact que utiliza essa tecnologia é a possibilidade de pedir para que um texto seja resumido em tópicos.

Este resumo foi escrito por inteligência artificial. Pode conter erros. Para [obter a] informação total, por favor tenha como referência o artigo abaixo” é o aviso que aparece quando se tenta utilizar a ferramenta de sumarização.

A Artifact tem também uma funcionalidade de conversão de texto em discurso, baseada em inteligência artificial e desenvolvida em parceria com a empresa Speechify, que permite ouvir os artigos. Os utilizadores podem escolher entre cerca de 30 vozes, incluindo as das figuras públicas Snoop Dogg e Gwyneth Paltrow, selecionar diferentes sotaques e a rapidez com que querem ouvir. A ferramenta, que aparece em todos os artigos, na zona inferior do ecrã, está disponível apenas em inglês.

Quando surgiu o comunicado que anunciava que a Artifact ia encerrar, o Tech Crunch, ao dar a notícia, apontou que a aplicação, também face às mudanças que foi implementando, nunca definiu o que queria ser: se uma plataforma como o X, antigo Twitter, se um rival do Pinterest ou se um agregador de notícias alimentado por inteligência artificial. Questionado pelo Observador sobre se as alterações podem ter diluído o possível potencial do produto original, Drew Benvie, da consultora Battenhall, afirma que, “com o tempo, a Artifact introduziu as novas funcionalidades na esperança de oferecer pontos de diferenciação [da concorrência], mas, em vez disso, a sua proposta tornou-se mais fraca, não mais forte”.

Por sua vez, o professor Ben Bentzin comenta apenas, de forma mais vaga, que “a mudança no foco para incluir mais funcionalidades [próprias de redes] sociais, como publicar e comentar”, se destinava a “aumentar o engagement“. “Saber se uma startup deve manter uma ideia ou diversificá-la depende de vários fatores, incluindo a dinâmica do mercado, o feedback dos utilizadores e os recursos da empresa. Embora focar-se numa única ideia possa ajudar a manter uma proposta de valor clara, pode ser necessário mudar de rumo se [a tecnológica] achar que o produto original não está a funcionar”, acrescenta, sem mencionar especificamente a Artifact.

"Quando digo ‘esperem o inesperado’, penso que as pessoas vão continuar a ver a nossa expansão e crescimento."
Kevin Systrom, CEO da Artifact

A aparente desaceleração do uso de agregadores de notícias

Há cerca de quatro meses, Kevin Systrom mostrava-se confiante com o futuro da Artifact, pedindo aos utilizadores para esperarem o “inesperado”. “O que muitos não percebem é que as melhores empresas do mundo começam sempre de forma bastante restrita e descobrem como se expandir ao longo do tempo. A Amazon vendia livros. O YouTube era um site de encontros. O Facebook era para Harvard [para ligar os estudantes]. Quando digo ‘esperem o inesperado’, penso que as pessoas vão continuar a ver a nossa expansão e crescimento”, disse o CEO, em resposta a uma pergunta da jornalista Jody Serrano, do The Messenger.

Na mesma entrevista, quando questionado sobre as razões porque alguém deveria escolher a Artifact ao invés de outros agregadores de notícias, Systrom disse que os concorrentes “se concentram nas coisas que recebem mais cliques, que geralmente são as manchetes políticas mais ridículas do dia”. “Qualquer pessoa que agregue notícias e informações é, de alguma forma, um concorrente, mas eu não acordo a pensar no que os outros estão a fazer e em como superá-los. Estou a pensar em como construir especificamente a visão que queremos construir, que é esta plataforma de distribuição [de informação] para qualquer pessoa.”

Os agregadores de notícias, como SmartNews, Google News, Apple News e Yahoo News, eram concorrentes da Artifact, assim como as redes sociais, como o X ou o TikTok, que são utilizadas, principalmente pelos mais jovens, como fonte de informação. Atualmente, existe uma aparente desaceleração no uso dos agregadores, que não é exclusiva da aplicação dos cofundadores do Instagram.

Dados do Chartbeat, com base em informações anónimas de quase 5.500 sites (como SmartNews, Google News, Apple News, Flipboard, MSN ou Yahoo News), que foram partilhados com o site Digiday, indicam que o tráfego impulsionado por agregadores de notícias — como percentagem de todo o tráfego de redes sociais, pesquisa e links — caiu para um intervalo de 13,6% a 15% em 2023 (era de 18-20% em 2020). No entanto, o tráfego de referência dos agregadores permaneceu praticamente estável quando comparado com 2022, ano em que representava 14%.

Por outro lado, os dados partilhados pelo Chartbeat também mostram que o tráfego de agregadores de notícias — como percentagem de todo o tráfego externo, sem incluir pesquisa e redes sociais — diminuiu para 52% em 2023, valor que compara com 58% em 2021. As quedas, segundo o Digiday, já estarão a levar alguns publishers, que não são identificados, a reavaliar os acordos de distribuição de conteúdos e de partilha de receitas que têm com os agregadores de notícias.

"O fecho da Artifact foi influenciado por desafios específicos seus, como a concorrência e a falta de diferenciação."
Ben Bentzin, professor na Universidade do Texas em Austin

A SmartNews, um dos agregadores analisados pelo Chartbeat, estará a sentir a desaceleração. Em 2021, a empresa japonesa, que foi criada em 2012 e chegou aos Estados Unidos dois anos depois, tinha uma avaliação de dois mil milhões de dólares. Há pouco mais de um ano, contava com cerca de 10 milhões de utilizadores ativos no mercado norte-americano. Agora, as estimativas feitas pela empresa Apptopia, citada pelo Tech Crunch, apontam para que, face à realidade atual da app, esse número de utilizadores hoje em dia é um “exagero”, uma vez que aponta para que os downloads diários da plataforma tenham caído para metade desde o início deste mês (mas não identifica números concretos).

Outra empresa, a Sensor Tower, estima que a aplicação tenha tido entre o primeiro e o terceiro trimestre de 2023 — ano em que despediu mais de 100 trabalhadores no mercado norte-americano e viu sair o CEO Ken Suzuki, que foi substituído pelo cofundador Kaisei Hamamoto — uma média de cerca de 1,7 milhões de utilizadores ativos diários em todo o mundo. É um número que representa uma queda média de 28% por cada trimestre, durante o período analisado, em relação ao ano anterior.

Apesar das dificuldades no mercado norte-americano, onde a sua única fonte de receitas era a publicidade, a SmartNews continua, segundo o Rest of World, a prosperar no Japão. Por isso, o professor Ben Bentzin defende que, apesar da desaceleração do setor, o fim da Artifact “não implica necessariamente que outros agregadores de notícias estejam em risco”. “Cada aplicação tem o seu contexto único, com as suas forças, fraquezas e dinâmicas de mercado. Muitos agregadores de notícias existem há anos. O Flipboard, por exemplo, foi fundado há quase 14 anos. Outros, como o da Google e o da Apple, podem ser subsidiados por outras receitas. O fecho da Artifact foi influenciado por desafios específicos seus, como a concorrência e a falta de diferenciação”, acrescenta, em declarações escritas enviadas ao Observador.

Por sua vez, Drew Benvie admite que não conhece outros agregadores de notícias que, tal como a Artifact, tenham encerrado recentemente as suas operações. Contudo, o CEO da consultora Battenhall acredita que “as redes sociais são o derradeiro agregador de notícias”.“Qualquer empresa em fase de arranque estará a competir com empresas como TikTok, Reddit, X, Instagram e Facebook por uma fatia do bolo do consumo de notícias”, sendo que “à medida que as redes sociais melhoram os seus algoritmos, a oferta aos consumidores que gostam de ler e ver notícias também vai melhorar”.

Era contra isto que a Artifact estava a competir e é também contra isto que os outros agregadores de notícias vão estar a competir.”

Quanto a essa aplicação, que anunciou o encerramento cerca de um ano após ser criada, diz que o principal problema se prende com o facto de “não ter oferecido qualquer tipo de melhoria significativa ao ecossistema”. E não ter conseguido concorrer, com oito trabalhadores, com as ofertas das redes sociais, que “são apoiadas por vastas equipas de desenvolvimento de produto e de gestão de comunidades”.

 
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