Enquanto Donald Trump continua sem aceitar a derrota eleitoral anunciada no sábado, o Presidente-eleito dos EUA, Joe Biden, já começou a trabalhar — embora sozinho — na transição.

O período de cerca de dois meses entre a eleição de novembro e a tomada de posse em janeiro é habitualmente marcado por uma transição pacífica de poder entre o Presidente cessante e o Presidente-eleito. Há quatro anos, Barack Obama só precisou de um dia após a eleição para convidar o recém-eleito Donald Trump para uma reunião na Casa Branca, destinada a pôr o novo Presidente a par dos principais dossiês da governação norte-americana. A partir daquele dia, os elementos da equipa de transição nomeada por Donald Trump começaram de imediato a trabalhar em conjunto com a Casa Branca de modo a assegurar a passagem de testemunho em todo o tipo de aspetos — desde a estrutura de comando das Forças Armadas à remodelação da residência oficial.

Da mesma forma, Hillary Clinton, a candidata democrata que perdeu a Presidência para Trump, só precisou de algumas horas para reconhecer a derrota. Na manhã que se seguiu à longa madrugada eleitoral, Clinton apresentou-se na sede de campanha para admitir que tinha perdido a eleição e desejar sucesso ao novo Presidente.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.