Fala-se em casas de horrores quando se descobrem famílias em que os pais violam os filhos, os acorrentam e maltratam. Ou sempre que há, na mesma casa, adultos que não alimentam nem cuidam da saúde e higiene de crianças e jovens menores, impedindo-os de sair à rua e ir à escola. Alguns são privados de ver a luz do dia durante anos a fio, como aconteceu com a tristemente célebre Elizabeth, a jovem austríaca mantida em cativeiro durante 24 anos pelo próprio pai, o tarado-perverso Josef Fritzl, que a emparedou numa cave e a violou sucessivamente, gerando 7 filhos-netos.
Também se fala de casas de horrores quando as notícias são sobre lares onde há velhinhos mantidos em condições sub-humanas. Ou quando se descobre que há bebés e crianças muito pequenas que são violados por gente que paga valores exorbitantes e viaja de longe apenas com esse propósito. E, ainda, casos de tráfico humano e as pessoas traficadas são diariamente obrigadas a prostituírem-se, forçadas a estes e outros trabalhos inauditos que são como sevícias.
Tudo isto acontece em ‘casas’, que na realidade são caves húmidas e sem luz, sótãos abandonados e assustadores, quartos exíguos, garagens sem água nem casas de banho, barracas podres, contentores irrespiráveis, galinheiros imundos até para animais, entre muitos outros espaços sórdidos e sem condições para serem habitados. Ou seja, ‘casas’ escondidas, mantidas secretas e longe dos olhares do mundo. Até serem descobertas, chegam a parecer esconderijos perfeitos, mas uma vez desocultadas, revelam vítimas de pessoas sinistras cujo supremo prazer é torturar e fazer mal, muito mal.
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