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Jenni Hermoso é internacional desde 2012 e tem mais de 100 internacionalizações, sendo ainda a melhor marcadora da história de Espanha

FIFA via Getty Images

Jenni Hermoso é internacional desde 2012 e tem mais de 100 internacionalizações, sendo ainda a melhor marcadora da história de Espanha

FIFA via Getty Images

O avô guarda-redes, as saudades da família e (muitos) golos. A história de Jenni Hermoso, o outro lado da polémica com Rubiales

Chorava por não poder jogar com rapazes, estreou-se no futsal pela mão do avô e cumpriu sonhos no Atlético, no Barça e na seleção. A história de Jenni Hermoso, o outro lado da polémica com Rubiales.

É o caso Rubiales, a polémica com Rubiales, o escândalo que envolve Rubiales e a notícia que fala de Rubiales. Do outro lado da polémica, porém, existe outro apelido: Hermoso, a Jennifer que garante que o beijo do presidente da Real Federação Espanhola de Futebol [RFEF] não foi consentido e tem o universo do futebol do seu lado – apesar de, esta terça-feira, um novo vídeo ter levantado novas teorias.

O acidente na infância, o pai político, o sindicalismo que nasceu no Levante: a história de Luis Rubiales, o homem no olho do furacão

Nascida e criada num dos bairros mais diversificados de Madrid, foi muito influenciada pelo avô que chegou a ser guarda-redes do Atl. Madrid e estreou-se precisamente nos colchoneros. Passou pelo Rayo Vallecano, pela Suécia e por França antes de voltar a casa, conquistando depois a Liga dos Campeões no Barcelona para surpreender tudo e todos ao assinar pelo Pachuca do México.

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Aos 33 anos, Jenni Hermoso é a melhor marcadora da história do Barcelona e da seleção espanhola, leva três participações em Mundiais no palmarés e acabou de conquistar um, recebendo até a Bola de Prata por ter sido das melhores jogadoras da competição que decorreu na Austrália e n

[Já saiu: pode ouvir aqui o quarto episódio da série em podcast “Um Espião no Kremlin”, a história escondida de como Putin montou uma teia de poder e guerra. Pode ainda ouvir o primeiro episódio aqui, o segundo episódio aqui e o terceiro episódio aqui.]

a Nova Zelândia. Pelo meio, tornou-se o outro apelido de uma polémica que está longe de terminar.

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A espanhola é amiga próxima de Alexia Putellas, média da seleção e do Barcelona, e a imprensa diz que as duas terão mantido uma relação

FIFA via Getty Images

O avô guarda-redes, as lágrimas por não poder jogar e o sonho do Atl. Madrid

O bairro de Carabanchel é o mais povoado de Madrid, com cerca de 245 mil habitantes. Foi o palco de muitas batalhas durante a Guerra Civil Espanhola e durante décadas albergou a prisão mais conhecida do país, onde permaneceram centenas de presos políticos durante a liderança de Francisco Franco. É um dos bairros mais diversificados de Espanha, com uma larga população de emigrantes do Norte de África, da América do Sul e do Leste da Europa. E foi em Carabanchel que, em maio de 1990, nasceu Jennifer Hermoso.

[Já saiu: pode ouvir aqui o quarto episódio da série em podcast “Um Espião no Kremlin”, a história escondida de como Putin montou uma teia de poder e guerra. Pode ainda ouvir o primeiro episódio aqui, o segundo episódio aqui e o terceiro episódio aqui.]

Neta de um antigo guarda-redes do Atl. Madrid, Antonio Hernández, Jennifer nasceu com uma bola nos pés – quase literalmente, já que a bola aparece em várias fotografias de família, um hábito que a mãe nunca conseguiu contrariar. Era recorrente a mais nova de três irmãos chegar a casa a chorar porque os rapazes não a deixavam jogar à bola na escola. Ao El Mundo, o irmão Rafa explicou que o sofrimento de Jennifer por não poder jogar sempre deixou bem claro, para toda a família, que o futebol nunca seria um capricho.

“Passava mesmo muito mal, o futebol era a sua grande paixão e durante muitos anos foi impedida de jogar”, indicou Rafa, revelando que foi o avô Antonio a encontrar uma equipa mista onde a neta pudesse jogar. De a levar pela mão ao antigo Estádio Vicente Calderón, onde juntos viram centenas de partidas do Atl. Madrid, o avô Antonio passou a levar a neta Jennifer aos treinos e aos jogos de futsal e futebol de sete. Foi num desses dias, com Jennifer dentro de campo e Antonio na bancada, que alguém disse ao avô que o Atl. Madrid iria realizar uma captação para jovens raparigas que gostassem de jogar futebol. De repente, o sonho podia tornar-se realidade.

Neta de um antigo guarda-redes do Atl. Madrid, Antonio Hernández, Jennifer nasceu com uma bola nos pés – quase literalmente, já que a bola aparece em várias fotografias de família, um hábito que a mãe nunca conseguiu contrariar.

Apesar de ter sido e continuar a ser adepta do Atl. Madrid, os dois ídolos de Jenni jogavam no Real Madrid: Zidane e Fernando Redondo. Nos colchoneros, porém, encontrou a primeira referência feminina, Ana Fernández, mais conhecida por Nervy. Na altura, ainda no início do século XXI, o futebol feminino do Atl. Madrid não tinha o luxo de poder contar com olheiros ou profissionais do scouting – eram as próprias jogadoras da equipa principal que se deslocavam às captações e decidiam que jovens deveriam ser integradas na formação do clube.

Quis o destino que, no dia em que Jennifer Hermoso era uma de 50 raparigas a lutar pelo sonho de jogar futebol, fosse Nervy uma das jogadoras do Atl. Madrid a surgir nas captações. Escolheu Jennifer. De repente, Nervy deixava de ser apenas uma referência e passava a ser uma futura companheira de equipa. “Era canhota, como eu, e gostava muito do percurso que ela estava a construir, com muito carisma”, explicou a internacional espanhola numa entrevista recente ao El País.

Dois anos depois, quando tinha apenas 14, estreou-se pela equipa principal do Atl. Madrid e marcou desde logo um golo numa goleada contra o Vicálvaro, ainda no segundo escalão espanhol. Cumpriu 16 jogos na temporada seguinte, apontando 12 golos e contribuindo para a subida ao primeiro escalão, e acabou por passar oito épocas no Atl. Madrid. Só saiu em 2010, mantendo-se na capital espanhola, mas para representar o Rayo Vallecano – até porque a ideia de deixar para trás a família, o bairro e o próprio país foi sempre assustadora.

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Jenni nunca escondeu que é adepta do Atl. Madrid e foi no clube que se estreou em equipas principais, em 2004 e com apenas 14 anos

Getty Images

Muito ligada aos avós, aos pais e aos irmãos, Jenni Hermoso tem várias tatuagens com as datas de nascimento dos familiares ou imagens de outros momentos importantes, sendo que já referiu várias vezes que tem “muito orgulho em ser do bairro”. Segundo o irmão, as saudades de casa terão mesmo sido o principal motivo para não ter tido muito sucesso nas passagens pela Suécia e por França – ainda que, atualmente a jogar no México, pareça bem mais resolvida com a distância.

“A milhares de quilómetros, longe da minha família, das minhas pessoas… Chega este momento em que te encontras, em que te adoras, em que te sentes plena. Que fantástica é a vida, quando sentes que a felicidade depende de ti. A versão 3.3 começa muito bem”, escreveu a jogadora espanhola nas redes sociais no dia em que completou 33 anos, no passado mês de maio.

A aventura na Suécia, a Champions no Barcelona e a afirmação na seleção

Jenni Hermoso aterrou no Rayo Vallecano em 2010 e com apenas 20 anos – ainda que já tivesse experiência ao mais alto nível no Atl. Madrid. O Rayo tinha sido campeão espanhol na época anterior, o que garantiu à avançada a estreia na Liga dos Campeões e os primeiros golos europeus contra o Valur da Islândia ainda na fase de grupos.

Muito ligada aos avós, aos pais e aos irmãos, Jenni Hermoso tem várias tatuagens com as datas de nascimento dos familiares ou imagens de outros momentos importantes, sendo que já referiu várias vezes que tem "muito orgulho em ser do bairro".

As três épocas no Rayo Vallecano garantiu-lhe o primeiro título da carreira, ao conquistar a liga espanhola em 2011, e também a chegada à seleção – onde conheceu Alexia Putellas, com quem mantém uma amizade forte até aos dias de hoje, sendo que a comunicação social espanhola garante até que as duas mantiveram uma relação durante anos. Depois de ser internacional Sub-19, foi convocada pela primeira vez em setembro de 2011, estreando-se efetivamente em junho do ano seguinte contra a Turquia. Fez o primeiro golo por Espanha em janeiro de 2013, num particular contra a Rússia, e acabou por ser convocada por Ignacio Quereda para o Europeu desse mesmo ano.

Na altura do Campeonato da Europa, porém, já tinha mudado de clube. À boleia dos problemas financeiros que afetaram o Rayo Vallecano e que deixaram a equipa feminina praticamente sem apoio, mudou-se para o Tyresö da Suécia. Para além de ter sido a primeira aventura fora de Espanha, foi também a primeira vez que assinou um contrato profissional – e partilhou o balneário com nomes como Marta, Caroline Graham Hansen ou Christen Press. O Tyresö ficou no segundo lugar do Campeonato e Jenni Hermoso, muito motivada pela vontade de regressar a casa, assinou pelo Barcelona.

Esteve três anos na Catalunha, apontando 77 golos em 90 jogos, e conquistou dois Campeonatos e duas Taças da Rainha. Durante esse período, participou no Mundial 2015 ao serviço de Espanha e numa competição onde a seleção não passou da fase de grupos – uma eliminação surpreendente e precoce que fez com que Jenni Hermoso se envolvesse pela primeira vez num processo que gerou alguma polémica.

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A jogadora conquistou a Liga dos Campeões ao serviço do Barcelona, mudando-se depois para o Pachuca do México

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Em 2015, o selecionador nacional era Ignacio Quereda, que estava no cargo desde 1988 – período de quase três décadas em que só garantiu a qualificação para dois Europeus e um Mundial, levando a RFEF [Real Federação Espanhola de Futebol] a ouvir muitas acusações de ter deixado a equipa feminina ao abandono. Quereda saiu depois do Campeonato do Mundo, sendo substituído pelo atual Jorge Vilda. O pormenor da saída de Quereda? Foi motivada pelas próprias jogadoras.

Declarações de Jenni Hermoso a desvalorizar beijo de Rubiales terão sido falsificadas pela RFEF, garante jornal espanhol

Após o Mundial, as 23 jogadoras que tinham estado na competição uniram-se num comunicado transversal e conjunto onde pediam a demissão de Ignacio Quereda. O grupo, que já incluía não só Hermoso como também Alexia Putellas e Irene Paredes, queixava-se de ausência de planeamento, de metodologias erradas, de falta de jogos de preparação e de fracas análises dos adversários por parte da equipa técnica. Em resumo, sem usar a palavra “renúncia”, deixavam claro que se recusavam a jogar por Espanha se Ignacio Quereda não fosse demitido. Ao contrário do que aconteceu com Jorge Vilda no ano passado, a RFEF não defendeu o treinador e abriu-lhe a porta da saída, com Quereda a pedir a demissão no final de julho de 2015.

Assinou pelo PSG depois de deixar o Barcelona, mas as saudades da família voltaram a traí-la e passou apenas um ano em Paris, conquistando uma Taça de França antes de regressar à cadeira de sonho: o Atl. Madrid. Tornou-se um elemento-chave nos colchoneros no ano seguinte, marcando 24 golos em 35 jogos em todas as competições e sendo eleita a melhor jogadora espanhola de uma temporada em que o clube se sagrou tricampeão nacional. Garantiu o passaporte para o Mundial 2019, onde Espanha foi eliminada pelos EUA nos oitavos, e nesse mesmo verão regressou ao Barcelona para viver os melhores dias da carreira.

À boleia dos problemas financeiros que afetaram o Rayo Vallecano e que deixaram a equipa feminina praticamente sem apoio, mudou-se para o Tyresö da Suécia. Para além de ter sido a primeira aventura fora de Espanha, foi também a primeira vez que assinou um contrato profissional – e partilhou o balneário com nomes como Marta, Caroline Graham Hansen ou Christen Press.

Entre 2019 e 2022 e novamente na Catalunha, Jenni Hermoso marcou mais de 80 golos, conquistou três Campeonatos e uma Liga dos Campeões e acabou mesmo por tornar-se a melhor marcadora da história do Barcelona, um registo que mantém até aos dias de hoje. O bom momento prolongou-se na seleção e a avançada contribuiu para o apuramento para o Euro 2022, tornando-se também a melhor marcadora de sempre de Espanha com um póquer apontado contra o Azerbaijão. Espanha não foi além dos oitavos do Europeu, num resultado desapontante, e Jenni juntou-se às também capitãs Irene Paredes e Patricia Guijarro para manifestar algum desagrado junto do selecionador Jorge Vilda.

15 emails, o binómio Barça/Real e os erros do passado: como Vilda ganhou o braço de ferro para ser campeão mundial

As três jogadoras aproveitaram a primeira concentração depois do Campeonato da Europa e falaram diretamente com o treinador em nome de todo o grupo. De acordo com o que acabou por ser revelado pela comunicação social espanhola, defenderam que era preciso efetuar alterações nas metodologias de treino e nas opções táticas, sublinharam que o nível de exigência da seleção era inferior ao que existia nos clubes de topo e personificaram as queixas, indicando que o selecionador era “demasiado autoritário”.

As três capitãs deixaram exatamente a mesma ideia a Luis Rubiales, presidente da RFEF, mas sentiram desde logo que não existia grande abertura para o diálogo – com Guijarro e Paredes a surgirem mesmo numa conferência de imprensa extraordinária para explicarem aquilo que tinham conversado com Jorge Vilda. A caixa de Pandora, porém, estava totalmente aberta. E em setembro, cerca de dois meses depois do Campeonato da Europa, a bomba explodiu com o email das 15 jogadoras que renunciavam à seleção se o selecionador não saísse.

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O instante em que Luis Rubiales deu um beijo a Jenni Hermoso abriu a porta a uma polémica que ainda não terminou

Getty Images

Jenni Hermoso não fez parte do grupo dos emails, algo que não deixou de causar alguma estranheza não só por ter sido das primeiras a falar com Jorge Vilda como por jogar no Barcelona, que agregava a maioria das 15. Ainda assim, chegou a ser afastada das convocatórias até março, altura em que reintegrou a lista do selecionador para não mais a deixar – e chegando a lembrar que “algumas oportunidades só surgem uma vez na vida” quando foi criticada por não ter boicotado o Campeonato do Mundo deste verão.

O Mundial onde concretizou o sonho (e abriu a porta a um mar de polémicas)

Antes do Mundial, porém, Jenni Hermoso surpreendeu o universo do futebol feminino ao mudar-se para o Pachuca do México em junho de 2022, deixando um Barcelona que tinha a hegemonia interna e que lutava para voltar a conquistar a Liga dos Campeões. Na altura, quando foi questionada sobre o porquê de ter deixado o futebol europeu para rumar ao clube mexicano, não deu uma resposta direta – e quase fugiu à pergunta.

“Já me perguntaram muitas vezes como é que pude aceitar esta proposta, como é que depois de ter jogado numa das ligas mais fortes, numa equipa tão forte como o Barcelona, tinha decidido vir para aqui. Mas o que as pessoas não sabem, aquilo de que não estão conscientes, é tudo aquilo que rodeia o Pachuca. Têm umas instalações como poucas e sinto-me privilegiada por poder estar aqui”, atirou.

Chegou a ser afastada das convocatórias até março, altura em que reintegrou a lista do selecionador para não mais a deixar — e chegando a lembrar que "algumas oportunidades só surgem uma vez na vida" quando foi criticada por não ter boicotado o Campeonato do Mundo deste verão.

Entretanto, no meio do turbilhão das jogadoras que tinham renunciado e do facto de Luis Rubiales não ter demitido Jorge Vilda, surgiu o Campeonato do Mundo. Marcou três golos, atingiu a marca das 100 internacionalizações, recebeu a Bola de Prata apenas atrás do Ouro de Aitana Bonmatí e conquistou o troféu – numa final contra Inglaterra onde ainda falhou o penálti, permitindo a defesa de Mary Earps.

O turbilhão veio depois. O beijo de Luis Rubiales durante os festejos, o facto de ainda no balneário ter dito “Não gostei, mas o que é que podia fazer?”, o comunicado emitido pela RFEF que não terá autorizado, o pedido de desculpas do presidente da Federação e a resposta final e retumbante, onde defende que o momento não foi consentido. De um segundo para o outro, a avançada colocou um universo inteiro do seu lado, entre figuras do desporto e não só, e colocou mais de 80 jogadoras a renunciar à seleção de Rubiales não se demitir.

Continua o caso Rubiales: ex-líder da RFEF enviou à FIFA vídeo de Jenni no autocarro e é alvo de nova denúncia ao CSD por um ex-árbitro

“O meu sindicato FUTPRO, em coordenação com a minha agência TMJ, estão encarregues de defender os meus interesses e serão os meus interlocutores sobre este assunto. Pedimos à RFEF que implemente os protocolos necessários, zele pelos direitos das nossas jogadoras e adote medidas exemplares. É essencial que a nossa seleção seja representada por figuras que protejam os valores da igualdade e do respeito em todos os sentidos. É necessário continuar esta luta pela igualdade, uma luta que as nossas jogadores têm liderado com determinação”, afirmou Jenni Hermoso.

Ainda assim, e com Luis Rubiales já suspenso pela FIFA, o caso parece não ter fim. Esta terça-feira, surgiu um novo vídeo onde a jogadora surge a brincar e a rir-se sobre o momento do beijo, comparando-o até ao de Iker Casillas e a jornalista Sara Carbonero na final do Mundial 2010 – vídeo esse que Rubiales já enviou à FIFA para se defender. Nada que altere o facto de, aos 33 anos e quase duas décadas depois de ter cumprido um sonho ao jogar pelo Real Madrid, a menina que chegava a casa a chorar por não poder dar pontapés numa bola se tenha tornado num dos nomes mais importantes do futebol feminino.

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