Enquanto dormia… |
… Morreu Marco Paulo. Tinha 79 anos. Um dos mais populares cantores portugueses, com vendas superiores a cinco milhões de cópias, Marco Paulo recebeu 140 discos de platina, ouro e prata e ainda um de diamante. “Eu tenho dois amores” é uma das mais populares, mas hoje fica para recordação: “ninguém, ninguém poderá mudar o mundo”. |
Voltavam os desacatos em algumas zonas da área metropolitana de Lisboa, com dois autocarros e sete carros incendiados. Houve mais focos de incêndios. E duas detenções. Foi a terceira noite de incidentes depois da Polícia de Segurança Política ter garantido que terá tolerância zero para que a ordem seja mantida (assumindo já ter identificadas dezenas de pessoas pela prática de crimes e recordando que o incitamento nas redes sociais a ações violentas” é crime”) — este é o tema da História do Dia desta quinta-feira. A mesma linha foi seguida pelo Governo, nomeadamente pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, e por Luís Montenegro, primeiro-ministro, que se encontravam em Faro para a Cimeira Ibérica. Hoje, o Governo vai reunir-se com os autarcas da Grande Lisboa e o Observador vai acompanhar o tema em permanência. |
“A segurança e a ordem pública são valores democráticos cuja preservação importa garantir, em particular através do papel das forças de segurança”, mas essa garantia “tem de respeitar os princípios do Estado de Direito Democrático, designadamente os Direitos, Liberdades e Garantias dos cidadãos”. As palavras são de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República que garantiu não ir aos locais dos desacatos para dar primazia ao Governo. Foram declarações que tiveram o aplauso de algumas forças políticas, mas a crítica de outros responsáveis (incluindo Rui Rio, ex-líder do PSD). No Parlamento, o tema também foi politizado, com o PCP a pedir um voto de pesar pela morte de Odair Moniz, o cidadão de 43 anos que foi morto por um polícia. |
O que aconteceu na segunda-feira e que levou à perseguição da polícia a Odair Moniz está ainda por apurar. O resultado foi a morte de um cidadão de 43 anos, na sequência de disparos policiais. A investigação prossegue e a CNN ontem revelou o que terão sido depoimentos dos polícias que estiveram envolvidos no acontecimento. Um jovem polícia. A PSP desvaloriza a idade para dizer que se tem a formação está apto ao exercício de funções. Terão sido disparados três tiros. Dois acertaram em Odair Moniz, conduzindo à sua morte, depois de perseguição até ao bairro da Cova da Moura. |
Pedro Nuno Santos, líder socialista, em entrevista à RTP, pediu “cautela” na avaliação do caso e por várias vezes afirmou que existem problemas de “criminalidade” nesses bairros, mas também que “existe racismo e violência policial”. Nessa entrevista, prometeu “intervenção cirúrgica” na especialidade — “Não vamos fazer alterações de fundo”, garantiu. |
“Um caso sério e um caso de Estado“. É assim que Pedro Nuno Santos fala de outro assunto que marca a atualidade, sobre o alegado destrato do chefe do Estado Maior das Força Aérea pelo ministro Paulo Rangel. O PS (e também o Chega) querem ouvir, em audição, o ministro no Parlamento. E Luís Montenegro ontem manifestou a sua “confiança total” em Paulo Rangel, considerando “uma ‘tontería’ andar a criar um caso” “à boleia de imprecisões, de incorreções em notícias“. |
Em noite europeia, o Benfica perdeu. E perdeu de forma pesada. Sofreu três golos (num jogo com três golos anulados, um deles erradamente, segundo Pedro Henriques, que não gostou da arbitragem), uma derrota que deixa marca. Golear o Atlético de Madrid não é cartão vitalício de sucesso na Champions e no jogo com o Feyenoord podia ter dado um passo de gigante para os playoff de acesso os oitavos ou reforçaria mesmo aspirações de lutar por um lugar entre os oito primeiros classificados. Um jogo que expôs as debilidades (em particular defensivas) do Benfica da era Lage 2.0. Hoje joga o FC Porto contra o Hoffenheim para a Liga Europa, depois do Sporting e Braga ter perdido com o Bodø/Glimt. |
… A provocadora. Vera Lagoa é a protagonista do podcast do Observador “A Grande Provocadora”, que já vai no o quarto capítulo, que conta como é lançado o jornal O Diabo. Os assinantes têm disponível toda a série antecipadamente. Recupere também os episódios anteriores no site do Observador ou nas plataformas de podcast. |
É também no nosso site e na nossa rádio que ao longo do dia pode seguir a informação atualizada. Mas, se quiser, pode receber as principais notícias no seu telemóvel através do nosso canal no WhatsApp e no Instagram. Clique no link e faça “Seguir” para estar sempre informado. E participe no Contra-Corrente a partir das 10h10 (ligue 910024185). Hoje, José Manuel Fernandes e Helena Matos falam de cidadania. |
Para uma pausa ao longo desta quinta-feira há desafios novos no Sudoku e no AbraPalavra. Ou então pegue no comando e veja uma série que é um descomplexado regresso à parvoíce. |
Fique connosco. Tenha uma ótima quinta-feira |