Enquanto dormia… |
… a AD passou o tempo a resolver problemas antigos e a criar problemas novos: |
- Depois das confusões nas últimas eleições com o ADN, a Aliança Democrática decidiu que vai mudar de nome no boletim de voto de “AD” para “AD — Aliança Democrática”;
- Está resolvida a confusão do nome, mas não estão resolvidas outras confusões. Pelo contrário: ontem, Manuela Ferreira Leite foi entrevistada na Rádio Observador e criticou duramente as declarações de Pedro Passos Coelho ao podcast de Maria João Avillez: “Intervenção é absolutamente inaceitável” (Já agora: Passos voltou a aparecer, pela terceira vez, e lamentou o projeto de governo inacabado.) (Já agora, parte II: este vai ser o tema do Contra-Corrente de hoje.);
- Quem fica em silêncio é Joaquim Miranda Sarmento: o governo decidiu que quem irá ao debate de urgência de hoje pedido pelo PS sobre a polémica do IRS será o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte.
- Além de não intervir, Joaquim Miranda Sarmento também não terá a adjunta que pretendia: Patrícia Dantas, ex-deputada do PSD que está neste momento a responder em tribunal, já não assumirá funções no Ministério das Finanças, depois de o seu caso ter sido contado pelo Correio da Manhã.
- Tudo somado, parece evidente que há um problema no governo: como escrevemos no texto que está agora em manchete no Observador, “a gestão do silêncio, a centralização do discurso em Montenegro, os erros não forçados, o tom duro contra a oposição e os jornais não têm ajudado na afirmação do Governo”. Dentro da AD, reconhece-se que é preciso mudar.
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Há mais duas polémicas na política: |
- Pedro Nuno Santos apontou um “buraco nas contas de 1.350 milhões de euros”, que resulta da revisão em baixa do excedente orçamental previsto no programa da AD, e fez um vídeo a perguntar ao governo onde vai cortar. Pouco depois, a IL acusou Pedro Nuno Santos de ser ele a não saber fazer as contas e perguntou: “Como é que este senhor quase que era primeiro-ministro?”. Pode ler os detalhes aqui.
- No Livre, há uma enorme confusão por causa das eleições internas. Depois de ter aberto o processo a não membros, o partido fala agora em “fortes indícios de viciação do processo” e decidiu mudar as regras para a segunda volta. O candidato mais votado na primeira volta diz-se “surpreendido” com a decisão — e vai contestá-la.
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“É um passo muito importante, sem dúvida. Não há como esconder.” Depois da vitória de ontem frente ao Famalicão, o treinador do Sporting, como se vê, não escondia o otimismo: o clube já regista a melhor temporada de sempre no campeonato: 29 jornadas, 77 pontos. Só faltam cinco jogos. |
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