Como vais fazer para deixar esse hábito de fumar?

Como farás para ser mais pontual?

Como tencionas resolver esse problema?

Tanto tu como ele ficaram bem classificados.

Como propões conciliar a presença na empresa com o hábito de estares remoto?

Como não percebes o que te digo?

Farás tão bem este trabalho como as tuas pessoas.

E como será daqui para a frente?

Como foram fazendo esse trabalho eu achei por bem explicar mais à frente.

Será importante conciliar a pós-graduação com o trabalho, tal como faço entre desporto e trabalho.

E agora, como foi, conta-me?

Talvez já faça isto tão bem como tu.

Como
(conjunção, advérbio, preposição, nome masculino)

É fundamental usar o Como para comparar, para perguntar, para relacionar, enfim, para procurar explicação e fundamentar o processo.

Senão, como sabemos as coisas? Ou sabemos como todos sabem, i.e., por passa-palavra e diz que disse. Gossip. Como tal, e desta forma, todos saberemos pouco. E o Como ajuda-nos a aprofundar, a entrar no âmago do processo.

Os seis Serving Men é um exercício que permite examinar uma questão a partir de doze pontos de vista diferentes. Baseia-se nas seis palavras do poema de Rudyard Kipling e o exame faz-se pela positiva e pela negativa (What is? What ins’nt? por exemplo):

I keep six honest serving men, they taught me all I knew.
Their names are What and Why and When
and How and Where and Who.

O How, único dos Serving Men não começados por “W”, é o nosso como. E deve usar-se, portanto, na positiva e na negativa pelo que, ao ser utilizado destas duas formas, permite-nos extrair muita informação. Como chegar a este resultado? E como não chegar a este resultado.

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Se quiseres saber o porquê das coisas ouve bem o som e percebe bem o conteúdo destas palavrinhas ou destes seis Serving Men. Se antes era o Quando, não menos importante é o Como. Como serão as quatro palavrinhas remanescentes. Mas se ao Quando adicionares data, responsabilizas-te, e se ao Como adicionares explicação, explicas o processo, explicas-te e deixas evidência do que fazes e vais fazer para que todos entendam.

Se anteriormente, quando perguntei pelo Quando num outro artigo, sublinhei as melhorias evidentes para a produtividade de Portugal, imagine-se o Como e o Quando juntos? Explorados pela positiva e pela negativa?

A dimensão temporal concreta (Quando) e a dimensão processual explicada (Como) são talvez as duas armas mais importantes para poder mudar cabeças e mentalidades. Porque se tivermos este hábito, depressa perceberemos que estamos a proceder a pequenas grandes mudanças culturais. Quando? Como? Experimentem usar com mais frequência. Para cada um de nós mesmos e em debate e reunião no seio das vossas equipas. O business case e o scope de tudo quanto vão fazer começarão a ganhar forma através de tempo e de processo.