Ele há coincidências do diabo. Ou então é outra coisa diferente. Mas não há dúvida que é difícil explicar a relação do PS com o Estado de Direito a não ser que acreditemos em bruxas.

É que as coincidências são muitas. Assim de repente lembro-me da “coincidência” da não recondução de Joana Marques Vidal como procuradora-geral da República depois de um mandato unanimemente elogiado, assim como da “coincidência” não recondução do presidente do Tribunal de Contas, um homem íntegro e exemplar, Vítor Caldeira, que servira para cumprir dois mandatos como presidente do Tribunal de Contas europeu mas não serviu para exercer dois mandatos em Lisboa.

Por “coincidência” os dois responsáveis afastados eram daqueles que costumavam cortar a direito, sem olhar a conveniências e sem tratar de cuidar se estavam, a não, a “meter-se com o PS”. Por coincidência, foram despedidos por entre elogios sonsos e mal disfarçados suspiros de alívio.

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