O exército queniano lançou vários ataques aéreos contra as posições shebab na Somália, depois do ataque à Universidade de Garissa que causou a morte de 148 pessoas, refere a France-Presse.

Desde domingo que o exército está a bombardear as posições do grupo islamita Al-Shabab na região de Gedo, na Somália. À France-Presse, David Obonyo, do exército queniano, disse que foram atacados dois campos. “Bombardeamos dois campos shebab na região de Gedo. Acertamos nos alvos e os dois campos foram destruídos”, afirmou o porta-voz.

De acordo com Obonyo, o bombardeamento dos campos já estava previsto antes do ataque à universidade.”Isto faz parte de uma operação que ainda está a decorrer”, explicou à Associated Press. “Não é apenas uma resposta a Garissa”.

Na passada quinta-feira, um grupo de islamitas armados atacou a Universidade de Garissa no leste do Quénia, junto à fronteira com a Somália, causando a morte de 148 pessoas. O ataque, reivindicado pela Al-Shabab, um grupo somali com ligações à Al-Qaeda, foi o mas mortal em solo queniano nos últimos 17 anos. Em 1998, um atentado à embaixada norte-americana em Nairobi causou 231 mortos.

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