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Quando se baixou durante os festejos, arrancou o habitual pedaço de relva e comeu acenando com a cabeça num movimento afirmativo, Novak Djokovic estava só a repetir pela sétima vez aquilo que se tornou no tempo como uma das tradições mais conhecidas no torneio de Wimbledon. No entanto, o sabor pode não ter sido igual às outras ocasiões. Não foi, certamente. E pouco ou nada teve a ver com o facto de ter batido o agora amigo Nick Kyrgios, australiano que passou do oito ao 80 em relação ao sérvio tendo como ponte para a metamorfose aquilo que aconteceu em Sidney no início do ano. Foi nesse momento que começou um autêntico calvário para o antigo número 1, é isso que faz com que o triunfo em Londres tenha um sabor diferente, será isso que marcará o percurso do jogador de 35 anos a nível de Grand Slams. |
Nos últimos 70 Majors (Wimbledon não se realizou em 2020 devido à pandemia), Djokovic tinha falhado apenas o US Open de 2017, por estar a recuperar de uma lesão no ombro. Agora, em menos de um ano, e sem qualquer problema físico, corre o risco de falhar dois. O Open da Austrália já perdeu, com toda uma novela que deixou mossa no jogador (assumido pelo próprio), o US Open corre o risco de falhar caso as leis de Nova Iorque não mudem em relação às políticas ainda existentes de combate à Covid-19. “Não me vacinei e também não planeio vacinar-me. Pedir uma extensão também não creio que seja opção”, admitiu após o triunfo em Wimbledon. A seguir a isso, os problemas para jogar em Sidney em 2023 serão de novo realidade. Sendo uma opção legítima, o sérvio arrisca-se a ficar como um dos maiores jogadores e campeões de sempre mas com um asterisco à frente dos 21 Grand Slams ganhos, apenas a um de Rafa Nadal. Um asterisco que, mais do que tudo, simboliza o que fez e o que podia ter feito a nível de Majors… |
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Dois erros defensivos a abrir, dois golos sofridos. Dois pontapés de cantos no primeiro quarto de hora, dois golos sofridos. Portugal, que chegou ao Campeonato da Europa de futebol feminino ocupando a vaga da Rússia, começou sempre a perder mas teve uma reação que mostrou bem a evolução da equipa em comparação por exemplo com a última fase final da competição, em 2017. Frente à Suíça, empatou a dois com golos de rajada, teve oportunidades para a reviravolta e falhou por pouco os três pontos que fez por justificar; diante dos Países Baixos, “apenas” o campeão em título, ainda chegou à igualdade mas caiu por 3-2 após um grande golo de Danielle van de Donk. Apesar do desaire, a Seleção depende apenas de si para fazer história e atingir os quartos, tendo para isso de vencer a sempre forte Suécia no domingo (17h). |
Por cá, na semana em que Francisco Trincão e Enzo Fernández foram confirmados como reforços que já eram há muito anunciados, as equipas começam a fazer os primeiros testes de pré-temporada: o FC Porto, que até agora jogou sempre à porta fechada com imagens dos melhores momentos distribuídas mais tarde, venceu o Bristol Rovers (3-0), o Vilafranquense (2-0) e o Portimonense (1-0) no estágio feito no Algarve; o Sporting, também no Algarve, empatou a um com Saint-Gilloise e Villarreal; o Benfica venceu o Reading em Inglaterra, passando agora a próxima fase de preparação também para o Algarve. |
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Os Mundiais de atletismo arrancam esta sexta-feira em Oregon, com o grupo A da qualificação para a final do martelo masculino a partir das 17h05 em Lisboa (menos oito horas nos EUA). Portugal estará representado por um total de 23 atletas na competição que se realiza até ao próximo dia 24, com os três habituais destaques dos últimos anos: Pedro Pablo Pichardo, Patrícia Mamona (triplo) e Auriol Dongmo (peso). Marcam ainda presença Ana Cabecinha, Carolina Costa, Inês Henriques (20km marcha), Jéssica Inchude, Tsanko Arnaudov (peso), Marta Pen, Isaac Nader (1.500 metros), Vera Barbosa (400 metros barreiras), Lorene Bazolo (100 e 200 metros), Cátia Azevedo (400 metros), Liliana Cá, Irina Rodrigues (disco), Mariana Machado (5.000 metros), Leandro Ramos (dardo), Tiago Pereira (triplo), Evelise Veiga (comprimento), Inês Henriques, Sandra Silva, Vitória Oliveira, João Vieira e Rui Coelho (35km marcha). |
Na Volta a França, as etapas com chegadas a Longwy e La Super Planche des Belles Filles pareciam colocar Tadej Pogacar com argumentos para conquistar pela terceira vez a camisola amarela da principal prova de ciclismo do calendário mundial (que ainda teve durante cinco dias), mas uma tarde de sonho do dinamarquês Jonas Vingegaard em Col du Granon mudou de forma radical todas as contas, ganhando a vantagem superior a dois minutos que ainda mantém apesar da promessa de “vingança” do esloveno. Os olhares da Jumbo-Visma estavam em Primoz Roglic, que ainda paga por uma queda na semana inicial, mas o vice-campeão do Tour de 2021 é agora a grande aposta da equipa para destronar o líder da UAE Emirates, que tem mais duas grandes etapas de montanha, em Peyragudes e Hautacam, para atacar. |
O último encontro antes da meia-final do Europeu Sub-20 de andebol que se realiza em Portugal terminou com uma derrota frente à Hungria mas nem por isso a Seleção deixou de ganhar também o grupo M1 da main round após bater a Dinamarca, somando a isso o triunfo no grupo A da primeira fase frente a Polónia, Noruega e Espanha. Esta sexta-feira, Portugal luta pela segunda presença de sempre no encontro decisivo da competição, defrontando a Suécia. A final joga-se no domingo em Matosinhos (17h). |